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Sony RX1R III: O Potente Compacto de 2025 e Sua Concorrência

Sony RX1R III: O Potente Compacto de 2025 e Sua Concorrência

Sony RX1R III: 2025’s Pocket-Sized Powerhouse and Its Competition

Após uma década de hiato, a Sony reviveu sua linha de câmeras compactas premium RX1R com o recém-anunciado RX1R III em 15 de julho de 2025. Esta câmera de bolso possui um sensor full-frame de 61 megapixels, avançado autofoco alimentado por IA e uma lente fixa Zeiss Sonnar T 35mm f/2 – tudo em um corpo de liga de magnésio que pesa cerca de 498 g (1,1 lb) com bateria finance.yahoo.com dpreview.com. O lançamento do RX1R III está causando grande impacto no mundo da fotografia, não só pelas especificações impressionantes, mas também pelo preço elevado (≈US$ 5.100), que é quase US$ 2.000 mais caro que seu antecessor de 2015 theverge.com. Os principais veículos de fotografia e tecnologia estão comentando sobre suas capacidades e como ela se compara com outras câmeras compactas de alto padrão. A seguir, detalharemos os recursos da RX1R III, compartilharemos comentários de especialistas e a compararemos com concorrentes principais: Leica Q3, Fujifilm X100VI, Ricoh GR IIIx e Canon PowerShot G1 X Mark III.

Sony RX1R III em destaque – recursos e opiniões de especialistas

Resolução & Sensor: A RX1R III herda um sensor full-frame Exmor R como a RX1R II, mas a resolução salta de 42,4MP para 61MP theverge.com. A Sony eliminou o filtro óptico low-pass e aplicou revestimentos antirreflexo para maximizar nitidez, contraste e alcance dinâmico cined.com. Este é o mesmo sensor BSI CMOS de 61MP utilizado na flagship A7R V da Sony, agora em uma câmera do tamanho da palma da mão cined.com. “A full-frame RX1R III possui 61MP, um autofoco melhor e um preço quase US$ 2.000 mais alto do que o da câmera que está substituindo,” observa o The Verge theverge.com, destacando tanto o salto na resolução quanto o custo deste upgrade.

Autofoco & Desempenho: Uma das principais melhorias é o autofoco.

A RX1R III herda o mais recente processador BIONZ XR da Sony e uma unidade de processamento de IA dedicada para reconhecimento de sujeitos petapixel.com.Ele possui 693 pontos de AF com detecção de fase cobrindo uma ampla área theverge.com, e pode rastrear inteligentemente os olhos, rostos e corpos dos sujeitos – mesmo quando a pessoa não está olhando para a câmera ou está parcialmente obscurecida theverge.com theverge.com.Na prática, isso significa que a RX1R III pode seguir pessoas ou animais em movimento de forma tenaz, similar ao AF da A7R V da Sony.CineD relata que reconhece “olhos, cabeças e corpos de humanos e animais, e até mesmo carros, trens e aviões”, graças a um modelo treinado por IA cined.com.Este é um salto geracional em relação ao antigo autofoco do RX1R II, que era considerado uma fraqueza cined.com cined.com.No entanto, a velocidade de foco da RX1R III ainda pode ser limitada pela física: ela usa um design tradicional de lente com obturador de lâmina, o que significa que um elemento de vidro maior precisa se mover para focar.DPReview aponta que isso pode prejudicar a velocidade do autofoco apesar da nova tecnologia, já que a lente “precisa mover elementos de vidro relativamente grandes para focar” dpreview.com.A fotografia contínua também é modesta – até 5 fps em rajadas theverge.com – longe do território das câmeras esportivas.(O obturador de lâminas atinge no máximo 1/2000s em f/2, embora um obturador eletrônico possa chegar a 1/8000s dpreview.com.) Em resumo, a RX1R III prioriza resolução e precisão em vez de pura velocidade.Como observa a TechRadar, “A Sony tem vantagem em alguns aspectos, nomeadamente no desempenho e nas capacidades de autofocus.Mas a concorrência é muito mais acirrada 10 anos depois do que era para a RX1R II.” techradar.com

Lente e Óptica: A Sony continua a usar a consagrada lente fixa Zeiss Sonnar T 35mm F2 dos modelos anteriores RX1R theverge.com techradar.com. Esta óptica “super nítida” techradar.com foi “otimizada ao nível do micrômetro” para o novo sensor, prometendo excelente desempenho de ponta a ponta cined.com. Um anel de foco macro integrado na lente permite focar a apenas 20 cm de distância, alcançando ampliação de 0,26× para closes detalhados theverge.com petapixel.com. Para adicionar versatilidade além do campo de visão de 35mm, a Sony introduziu o modo Step Crop Shooting – essencialmente um zoom digital na câmera – que oferece crops de distância focal de 50mm e 70mm enquanto preserva a imagem completa de 61MP em RAW (assim, você pode “desfazer” o crop depois) theverge.com petapixel.com. Isso ajuda a compensar a limitação da lente fixa ao simular uma teleobjetiva curta; conforme a nota de imprensa da Sony destaca, fotógrafos podem “alternar entre distâncias focais equivalentes a 35mm, 50mm e 70mm” via crop sem perder permanentemente o campo amplo petapixel.com.

Design & Usabilidade: O formato do RX1R III continua altamente compacto – um grande diferencial da série.

Ela mede aproximadamente 113 × 65 × 70 mm e é construída com liga de magnésio leve bhphotovideo.com dpreview.com.A Sony conseguiu integrar um visor eletrônico OLED de 2,36 milhões de pontos de alta resolução ao corpo, eliminando o mecanismo de visor eletrônico retrátil usado no Mark II dpreview.com.O EVF está posicionado no canto superior esquerdo (estilo rangefinder) e oferece ampliação de 0,70× dpreview.com.Para manter a câmera o mais “leve e portátil possível”, a Sony tomou uma decisão controversa: o LCD traseiro é fixo e não inclina mais theverge.com.Isso simplificou o design, mas significa que compor fotos em ângulos baixos exigirá agachar-se ou usar o EVF.“Você pode se ver tendo que contorcer o corpo ao tentar capturar fotos em ângulo baixo,” observa The Verge, referindo-se à tela não articulada theverge.com.Na parte superior, os botões de controle (modo e compensação de exposição) e o sapato quente estão embutidos nivelados na placa superior, proporcionando um visual elegante e plano dpreview.com.O corpo possui uma empunhadura refinada e acabamento texturizado para melhor manuseio cined.com, e a Sony manteve uma gama completa de controles e botões físicos – todos personalizáveis – o que os entusiastas apreciam petapixel.com.Em termos de energia, a câmera usa a bateria NP-FW50 da Sony, com autonomia para cerca de 300 fotos por carga (CIPA) cined.com.Isso é uma melhoria em relação ao modelo anterior, que tinha 220 fotos, em parte graças à bateria de maior capacidade e ao processador mais eficiente dpreview.com, mas ainda assim é relativamente limitado – uma bateria extra é indispensável para passeios o dia todo.A câmera pode ser carregada via USB-C e até suporta Power Delivery para alimentação contínua ou carregamento rápido em movimento cined.com.

Capacidades de Vídeo: O vídeo não era o foco nos primeiros modelos RX1, mas a Mark III adiciona recursos híbridos respeitáveis. Ela pode gravar em até 4K/30p (com oversampling de toda a largura do sensor) e 1080p a 120fps para câmera lenta theverge.com – enquanto a RX1R II chegava ao máximo de 1080p. Ela oferece ainda perfis avançados como S-Log3 e S-Cinetone, e suporta LUTs para gradação de cor carregados pelo usuário dpreview.com. Não há filtro ND embutido, então videomakers precisarão de filtros ND de rosca para capturas com grande abertura em ambientes claros dpreview.com. Notavelmente, a Sony removeu o botão dedicado para gravação de vídeo; é preciso mudar o modo para começar a filmar dpreview.com, uma escolha de design que sugere que esta câmera ainda é voltada principalmente para fotógrafos. Apesar de ser capaz, o vídeo da RX1R III é mais um recurso bônus – cinegrafistas mais exigentes podem preferir a linha de lentes intercambiáveis da Sony ou a compacta Sony FX3.

Preço & Posicionamento: Com um preço de varejo de US$ 5.099,99 (EUA) / £4.200 (Reino Unido) / €4.900 (UE) dpreview.com, a RX1R III entra em um território exclusivo para uma câmera de lente fixa. Ela é 54% mais cara do que a RX1R II era no lançamento dpreview.com, um salto que The Verge chama de “consideravelmente mais cara” e a TechRadar rotula sem rodeios como “um grande aumento de preço” theverge.com techradar.com. Esta precificação coloca a RX1R III em confronto direto com alguns rivais de peso. A própria Sony reconhece a concorrência: o conceito compacto full-frame 35mm F2 da RX1R III agora compete com a Fujifilm GFX100RF de US$ 4.899 (um compacto médio-formato) e com a Leica Q3 de US$ 5.995 theverge.com. Ela até excede o custo de dois X100VI somados techradar.com. Em favor da Sony, você está recebendo resolução líder de classe e a tecnologia AF de ponta da Sony no menor corpo full-frame disponível. Mas, nesse preço, compradores têm razão em comparar com a série Q da Leica pelo luxo e com a série X100 da Fuji pelo custo-benefício. “Esse preço coloca a RX1R III contra a Fujifilm GFX100RF e um pouco abaixo da Leica Q3, e mais que o dobro do preço da Fujifilm X100VI,” escreve a TechRadar techradar.com. Fica claro que a Sony mira no nicho que exige qualidade de imagem sem concessões e está disposto a pagar por isso – muito parecido com o público da Leica. Como disse Yang Cheng, vice-presidente de Imagem da Sony, no comunicado de imprensa, “a RX1R III oferece qualidade full-frame sem concessões em um corpo compacto premium” petapixel.com, enfatizando que esta câmera é sobre desempenho sem reservas, se você suportar o preço.

Antes de mergulhar em comparações detalhadas, aqui está uma visão geral das especificações da Sony RX1R III em relação aos seus principais concorrentes na categoria de compactas de alto padrão:

CâmeraSony RX1R III (2025)Leica Q3 (2023)Fujifilm X100VI (2024)Ricoh GR IIIx (2021)Canon PowerShot G1 X III (2017)
Sensor61 MP full-frame BSI CMOS (sem filtro AA) cined.com60 MP full-frame BSI CMOS (sem filtro AA) dpreview.com dpreview.com40 MP APS-C BSI X-Trans 5 HR (sem AA, IBIS de 6 EV) dpreview.com dpreview.com24 MP APS-C CMOS (sem AA, IBIS de 3 eixos) mpb.com24 MP APS-C CMOS (Dual Pixel AF) bhphotovideo.com cla.canon.com
Lente (embutida)Zeiss Sonnar T 35 mm f/2 (prime fixa) techradar.com – foco macro 20 cm petapixel.comLeica Summilux 28 mm f/1.7 ASPH (prime fixa; OIS; macro 17 cm) dpreview.com dpreview.comFujinon 23 mm f/2 (prime fixa; equiv. 35mm) – obturador de folhas + ND de 4 paradas dpreview.comRicoh GR 26,1 mm f/2.8 (prime fixa; equiv. 40mm) – sem EVF, ultracompactaCanon Zoom 15–45 mm f/2.8–5.6 (24–72mm equiv.zoom; IS Óptico) techgeartalk.com
Sistema de Autofoco693 pontos de detecção de fase + contraste; Rastreamento em tempo real por IA (humanos, animais, veículos) theverge.com cined.com; Detecção de olho/rostoHíbrido: Contraste + detecção de Fase (primeiro na série Q) dpreview.com; detecção de rosto; buffer de 3 GB para rajada de 8 kHíbrido: Detecção de fase + contraste no sensor; Detecção de assunto por IA para animais, veículos, etc.dpreview.com; detecção de rosto/olhos (modo separado)Híbrido: Fase no sensor + contraste; melhor para foco estático ou por zona dpreview.com (modo snap focus para rua)Dual Pixel CMOS AF (detecção de fase no sensor); detecção de rosto; Touch-and-Drag AF via LCD blog.mingthein.com cla.canon.com
Disparo ContínuoAté 5 fps (obturador mecânico) theverge.com; 1/4000–1/2000 s obturador máximo (folha)Até 15 fps (obturador eletrônico; RAW 14-bit) dpreview.com; 1/2000 s mecânico.Até 20 fps (obturador eletrônico; ou ~8 fps mecânico.) dpreview.com; 1/4000 s mecânico.~4 fps (buffer limitado) dpreview.com; 1/4000 s mecânico.7 fps (AF de disparo único) / ~4 fps (cont.AF) imaging-resource.com; 1/2000 s mecânico.
Intervalo ISO (nativo)100–32.000 (exp.50–102.400)50–100.000 (exp.50–100.000) dpreview.com125–12.800 (exp.64–51.200) jonasraskphotography.com100–25.600 (exp.102.400)100–25.600 (exp.25.600–51.200) bhphotovideo.com
Vídeo Máx.4K UHD 30p, 10-bit 4:2:2 (S-Log3, S-Cinetone, suporte a LUT) dpreview.com; 1080p 120fps8K 30p / 4K 60p (10-bit H.265); 1080p 120fps dpreview.com dpreview.com6.2K 30p / 4K 60p (10-bit); 1080p 120fps dpreview.com1080p 60fps (sem vídeo 4K)1080p 60fps (sem 4K; saída HDMI)
VisorEVF OLED de 0,39″, 2,36M pontos, ampliação de 0,70× (integrado) dpreview.comEVF OLED de 0,5″, 5,76M pontos, ampliação de 0,79× (integrado) dpreview.comHíbrido OVF/EVF: Visor óptico com frame-lines + EVF OLED de 0,5″ (3,69M pontos, 0,67×) dpreview.comSem EVF (apenas LCD; OVF externo opcional disponível)EVF OLED de 0,39″, 2,36M pontos, ~0,55×; LCD articulado de 3″ cla.canon.com imaging-resource.com
LCD traseiro3,0″ TFT, resolução de 1,23M pontos – fixo (não articulado) theverge.com3,0″ TFT, 1,84M pontos – touchscreen basculante3,0″ TFT, 1,62M pontos – touchscreen basculante 2 vias3,0″ TFT, 1,04M pontos – fixo (touch)3,0″ TFT, 1,04M pontos – touchscreen totalmente articulado
EstabilizaçãoSem IBIS (obturador central permite sincronização de flash até 1/2000s) dpreview.com; giroscópio digital para IS em vídeoIS óptico na lente (Summilux 28 f/1.7 é estabilizada); nivelamento do horizonte multi-eixoIS no corpo 5 eixos(Classificado como 6,0 EV) dpreview.com dpreview.com; além de filtro ND embutido de 4 EV dpreview.comEstabilização no Corpo 3 eixos (aprox.4 EV); sem OIS na lenteIS Óptico na lente (em torno de 3 EV); sem IBIS
Cartão de MemóriaSlot único SD (UHS-I)Slot único SD (UHS-II)Slot único SD (UHS-II)Slot único SD (UHS-I)Slot único SD (UHS-II)
Duração da Bateria (CIPA)~300 fotos (NP-FW50) cined.com~350 fotos (BP-SCL6) – Corpo com vedação IP52 dpreview.com~380 fotos (NP-W126S) – resistente a intempéries com adaptador de filtro dpreview.com dpreview.com~200 fotos (DB-110) – sem visor eletrônico para consumir bateria~200 fotos (NB-13L); corpo vedado contra intempéries photoreview.com.au
Dimensões (L × A × P)113 × 65 × 70 mm (4,45×2,56×2,76″) dpreview.com130 × 80 × 92 mm (5,1×3,1×3,6″)128 × 75 × 53 mm (5,0×2,95×2,1″)109 × 62 × 35 mm (4,3×2,4×1,4″)115 × 78 × 51 mm (4,5×3,1×2,0″)
Peso (com bateria)498 g (1,10 lb) bhphotovideo.com dpreview.com743 g (1,64 lb) dpreview.com478 g (1,05 lb) dpreview.com262 g (0,58 lb) mpb.com399 g (0,88 lb) imaging-resource.com
Preço de Lançamento (USD)$5.100 (jul 2025) <a href=”https://www.theverge.com/news/707589/sony-rx1r-iii-digital-compact-pocket-camera#:~:text=The%20RX1R%20III%20will%20be,which%2 X100VI: A resistência ao clima exige adaptador opcional + filtro na lente dpreview.com.G1 X III: “Vedação contra intempéries” refere-se à resistência à poeira e umidade no design da Canon photoreview.com.au.</small>

RX1R III vs Concorrentes: Comparação das Principais Especificações

Tabela: Principais especificações da Sony RX1R III vs. Leica Q3, Fujifilm X100VI, Ricoh GR IIIx e Canon PowerShot G1 X Mark III. A Sony e a Leica são full-frame; Fuji, Ricoh e Canon usam sensores APS-C. (Fontes: Especificações oficiais da Sony/Leica/Fuji e Refs. cined.com dpreview.com dpreview.com mpb.com bhphotovideo.com)


Com os números em mente, vamos analisar como a RX1R III se compara a esses concorrentes em vários aspectos importantes: qualidade de imagem, desempenho da lente, tamanho/portabilidade, autofoco e velocidade, preço/custo-benefício, design/usabilidade e características únicas. Destacaremos comentários de especialistas e opiniões de grandes publicações de fotografia e tecnologia ao longo do texto.

Qualidade de Imagem e Desempenho do Sensor

Resolução e Sensor: A Sony RX1R III lidera em resolução pura com seu sensor full-frame de 61MP, superando por pouco o sensor de 60MP da Leica Q3. Na prática, ambas entregam imagens excepcionalmente detalhadas, com muita latitude para cortes. O sensor da RX1R III é retroiluminado e não possui filtro de anti-aliasing para maximizar os detalhes cined.com. Como observa a CineD, isso deve proporcionar um poder de resolução e alcance dinâmico excepcionais, colocando na prática uma “qualidade de imagem do A7R V em um corpo do tamanho da palma da mão” cined.com. A Leica Q3 provavelmente utiliza um chip CMOS BSI de 60MP semelhante ao da Leica M11 (a Leica é conhecida por utilizar sensores sem filtro AA e com alto alcance dinâmico) dpreview.com. Os testes da DPReview com a Q3 constataram qualidade de imagem excelente, e a Leica ainda permite saída RAW em “Triple Resolution” – é possível fotografar em 60MP, 36MP ou 18MP diretamente na câmera, para maior flexibilidade dpreview.com. Tanto a Sony quanto a Leica full-frame superam as câmeras APS-C em ISO alto: o ISO nativo da RX1R III vai até 32.000 (102.400 expandido) e o da Q3 chega a 100.000, enquanto a Fuji e a Canon atingem no máximo cerca de 12.800–25.600 antes da expansão. Em baixa luz, os sensores maiores mantêm mais detalhes e menos ruído, especialmente acima de ISO 3200.

A Fujifilm X100VI usa um novo sensor APS-C X-Trans 5 HR de 40,2MP – um grande avanço em relação aos 26MP da X100V. As análises indicam que a Fuji conseguiu esse aumento de resolução sem sacrificar muito a performance em relação ao ruído. Segundo Jonas Rask, fotógrafo que testou a X100VI, “ela traz o incrível sensor X-Trans 5 BSI de 40MP”, que oferece detalhes aprimorados e desempenho levemente melhor em baixa luz graças à iluminação traseira jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. O ISO base da X100VI caiu para 125 (de 160), e a faixa dinâmica nas sombras melhorou um pouco jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. No entanto, a física ainda favorece o full-frame: a Sony e a Leica terão cerca de 1,5 stop de vantagem em ruído sobre o APS-C da Fuji em configurações iguais. As Ricoh GR IIIx e Canon G1X Mark III usam sensores APS-C de 24MP, uma geração mais antiga e com resolução inferior. Ainda assim, produzem imagens de alta qualidade – 24MP é suficiente para a maioria dos usos – mas não têm o poder de resolução das novas Sony/Leica/Fuji. O sensor da GR III/IIIx não possui filtro AA e é conhecido por entregar imagens muito nítidas e vibrantes (a Ricoh o ajustou para alto microcontraste, popular na fotografia de rua). O sensor de 24MP da Canon é parecido com os das EOS M/EOS 80D; ele possui pontos de AF Dual Pixel, mas isso não afeta negativamente a qualidade da imagem. Em faixa dinâmica, as full-frame RX1R III e Q3 ficam à frente, especialmente em ISO base, onde podem ultrapassar 14 stops de DR (o sensor da Sony é provavelmente similar ao de ~14,5 EV DR da A7R V). O chip de 40MP da X100VI deve ficar em torno de 13 stops, e os modelos mais antigos Ricoh/Canon em cerca de 12 stops.

Cor e Qualidade Tonal: Cada marca tem sua própria ciência de cores. A Sony aprimorou seu mecanismo de JPEG e oferece 12 perfis Creative Look para estilos internos da câmera (e S-Log3 para vídeo flat) theverge.com. A Leica é famosa pelo aspecto agradável direto da câmera; os JPEGs da Q3 se beneficiam do processamento Maestro da Leica e incluem até algumas ferramentas tonais baseadas em IA (por exemplo, a Q3 pode corrigir distorção de perspectiva ou melhorar o alcance dinâmico em JPEG utilizando truques computacionais) dpreview.com. A Fujifilm, claro, é reverenciada por suas Simulações de Filme – a X100VI inclui 14 modos de simulação de filme, incluindo o novo Reala ACE (introduzido na GFX100 II) para “cor fiel com tonalidade intensa” dpreview.com dpreview.com. Isso proporciona aos fotógrafos Fuji muitos visuais criativos sem edição. A Ricoh oferece um maravilhoso modo monocromático de alto contraste e diversos presets de “Controle de Imagem” que os fotógrafos de rua adoram (usuários de GR frequentemente fotografam em JPEG pelos perfis granulados e tipo filme). As cores dos JPEGs da Canon geralmente agradam muito ao público (tons de pele quentes, etc.), embora seu sensor menor proporcione mais profundidade de campo para uma determinada abertura, afetando o “destaque” das imagens em comparação com as full-frame.

Estabilização e Baixa Luz: A RX1R III notavelmente não possui estabilização interna (IBIS), enquanto a X100VI possui – sendo a primeira da série X100 da Fuji – classificada em 6 stops de eficácia dpreview.com. A lente da Leica Q3 tem estabilização óptica, o que ajuda a fotografar com velocidades mais baixas de obturador. A Ricoh GR IIIx conta com um IBIS modesto de 3 eixos (cerca de 4 stops). A falta de estabilização na Sony é um ponto negativo para fotos à mão livre em baixa luz de cenas estáticas; você precisará aumentar o ISO ou usar um tripé mais cedo do que nas câmeras estabilizadas. Por outro lado, o obturador de lâminas da RX1R III permite sincronizar flash em até 1/2000s em f/2 dpreview.com – ótimo para flash de preenchimento em luz do dia ou congelar movimentos com flash, o que pode indiretamente ajudar em situações de pouca luz (você pode usar um flash criativamente sem se preocupar com velocidades lentas de sincronismo). O obturador de lâminas da Fuji também pode sincronizar flash em altas velocidades (1/2000s em grande abertura, 1/4000s em aberturas menores). A Fuji ainda oferece um filtro ND interno de 4 stops, muito útil para fotografar com abertura máxima em luz forte ou fazer exposições longas dpreview.com. A Sony não mencionou filtro ND na RX1R III, então presume-se que ela não possui (a RX1R II original também não tinha ND).

Em resumo, a qualidade de imagem é excelente na RX1R III – equiparando-se aos modelos topo de linha full-frame modernos – e ela supera levemente a Leica Q3 em contagem de pixels, embora, no uso real, ambas sejam extraordinariamente capazes. A PetaPixel enfatiza que a RX1R III “oferece qualidade full-frame sem concessões em um compacto premium”, exatamente a intenção da Sony petapixel.com. Já a Leica Q3, segundo a TechRadar, é “um compacto premium impressionante” que aprimora ainda mais o desempenho já robusto da Q2 (a Q2 tinha 47MP; a Q3 traz 60MP e novo AF híbrido, o que a tornou uma atualização incremental, porém significativa) dpreview.com dpreview.com. A Fujifilm X100VI traz imagens de alta resolução ao APS-C; embora não consiga igualar a profundidade de campo rasa ou ISO extremo dos full-frames, produz imagens deslumbrantes com aquele caráter único da Fuji – frequentemente citado como “cores com aparência de filme” – e o novo sensor, segundo relatos, “tem desempenho incrível em áreas tonais escuras”, lidando com cenas de baixa luz de maneira impressionante para seu tamanho jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. A Ricoh GR IIIx e a Canon G1X Mark III oferecem uma qualidade de imagem sólida para compactas APS-C, mas ficam um passo atrás em tecnologia de sensor. A GR IIIx, em especial, é mais voltada para fotos instantâneas com clareza e contraste excelentes em boa luz; ela apresenta mais dificuldades com ruído acima do ISO 3200 e não oferece opção para RAW de 16 bits ou outros recursos que full-frame de alto nível ou formato médio possam fornecer. A G1X Mark III da Canon, por ser mais antiga, tem alcance dinâmico razoável e a agradável ciência de cores da Canon, mas sua lente mais lenta (f/5.6 no tele) faz com que precise de ISO mais alto em baixa luz, neutralizando parte da vantagem do sensor.

Na prática, se qualidade de imagem máxima (resolução, alcance dinâmico, baixo ruído) é sua prioridade, a RX1R III e a Leica Q3 estão no topo, com vantagem para a Sony pelo número de megapixels e talvez uma leve superioridade na precisão do AF, o que afeta a taxa de fotos aproveitáveis. A X100VI da Fuji chega surpreendentemente perto em boa luz, especialmente agora com 40MP – ela supera muitos full-frames de alguns anos atrás –, mas ainda não alcança o desfoque e a limpeza em altos ISOs das Sony/Leica full-frame.

Lente e Óptica

Uma diferença marcante entre essas câmeras são suas lentes: cada uma possui lente fixa com seu próprio caráter e aplicação específica.

  • Sony RX1R III: Equipada com uma lente 35mm f/2 Zeiss Sonnar T, que foi mantida a partir da RX1R II techradar.com. Essa lente foi altamente elogiada por sua nitidez e reprodução. A Sony afirma que ela está “otimizada no nível do mícron” para o sensor de 61MP cined.com, o que significa que deve reproduzir detalhes finos que o sensor pode captar. Sendo uma lente Sonnar, oferece um bokeh agradável em f/2 e excelente nitidez no centro. Avaliadores da RX1R II comentaram que essa lente possuía qualidades quase dignas de uma Leica na forma como desenha as imagens (o que não surpreende, já que a Zeiss tem um pedigree semelhante). Na RX1R III, esperamos nitidez de ponta a ponta graças a ajustes e à ausência de filtro AA cined.com. A distância focal de 35mm é um clássico coringa – ótimo para fotografia de rua, retratos ambientais, viagens e trabalhos documentais. É ampla o suficiente para cenários e espaços apertados, mas ainda assim proporciona uma perspectiva natural para pessoas. Alguns fotógrafos talvez esperassem uma distância focal diferente desta vez (a RX1 original também era 35mm f/2), mas a Sony apostou no que funcionou. Para quem busca um enquadramento mais fechado, o Step Crop para 50mm ou 70mm está disponível, como mencionado. A profundidade de campo em f/2 em full-frame oferece fundos suavemente desfocados para retratos de meio-corpo ou closes; você não terá a profundidade de campo ultra rasa de uma 28mm f/1.7 (Leica), nem a captação de luz de uma f/1.4, mas f/2 em 35mm é um ponto ideal já comprovado para equilibrar capacidade em baixa luz e compacidade da lente.
  • Leica Q3: Apresenta uma lente 28mm f/1.7 Summilux ASPH, que é estabilizada (opticamente) e inclui um modo macro dpreview.com. Esta lente é uma das joias da coroa da Leica – na Q2 e Q3, ela ofereceu imagens soberbas. Com 28mm, é significativamente mais ampla do que a 35mm da Sony. Isso torna a Q3 mais adequada para fotos ambientais amplas, arquitetura, paisagem e interiores apertados. Também significa que, se você quiser um visual de retrato, talvez precise cortar a imagem – o que a Leica facilita oferecendo modos de corte na própria câmera para 35, 50, 75 ou até 90mm (com a correspondente redução de resolução para 39MP, 19MP, 8MP, 6MP respectivamente) dpreview.com. A abertura f/1.7 é bastante rápida, captando cerca de um stop a mais de luz do que f/2. Combinada com estabilização óptica, a Q3 é excelente em baixa luz – é possível fotografar com a câmera na mão em condições de pouca luz em ISO mais baixo. A lente Summilux produz um belo desfoque de fundo quando focada de perto ou em f/1.7 – o desfoque de fundo é suave e a lente tem um caráter agradável (o design óptico e os revestimentos da Leica costumam proporcionar um “Leica look” característico). Nas amostras da DPReview da Q3, a lente estava extremamente nítida e apresentou distorção ou vinheta mínimas para uma lente tão ampla e rápida (provavelmente corrigidas na câmera). O modo macro é ativado girando um anel na lente, o que muda a escala de foco para uma curta distância (até 17 cm de distância) dpreview.com. Em macro, a abertura é limitada (na Q2 era limitada a f/2.8 no modo macro para manter a qualidade; provavelmente semelhante na Q3), mas permite fotos relativamente próximas de pequenos objetos – algo que a RX1R III não consegue focar tão de perto. No geral, a lente da Leica oferece o campo mais amplo entre essas câmeras, com a capacidade de recortar quando necessário, tornando-a muito versátil para quem não se importa de cortar alguns pixels.
  • Fujifilm X100VI: Utiliza uma lente 23mm f/2 Fujinon, equivalente a 35mm f/2 em termos de full-frame. Esta lente é na verdade uma versão levemente aprimorada da que estava na X100V. A Fuji redesenhou a ótica para a X100V para resolver melhor os 26MP, e parece lidar razoavelmente com 40MP também – “não temos muita preocupação com a capacidade da lente de aproveitar ao máximo esse aumento de resolução,” relatou a DPReview após testar a X100VI dpreview.com. Ela é nítida e luminosa com “caráter clássico,” segundo uma análise de uso real thecotswoldphotographer.com. Por ser equivalente a 35mm f/2, ela proporciona enquadramento e profundidade de campo semelhantes à Sony (embora em APS-C, f/2 ofereça DOF semelhante a f/3 em full-frame – um pouco mais de profundidade, portanto, com potencial de desfoque de fundo levemente menor). A lente da X100VI possui um filtro ND embutido de 4 stops para fotos em dias ensolarados em f/2 dpreview.com. Ela também possui obturador de lâmina, permitindo sincronização de flash até 1/2000s. Embora não seja especialista em macro, consegue focar relativamente perto (~10 cm em modo macro). Muitos usuários da X100 conectam lentes de conversão opcionais: a Fuji fabrica um conversor grande angular (WCL-X100) para obter um equivalente a 28mm f/2, e um conversor tele (TCL-X100) para cerca de 50mm equivalente f/2. Esses acessórios preservam bem a qualidade de imagem e adicionam flexibilidade (ao custo de mais vidro para carregar). Portanto, o sistema de lentes da X100VI é flexível: 35mm nativo, com teleconversor digital até 70mm na câmera para JPEGs (agora mais útil com 40MP) dpreview.com, além de opcionais para ir mais aberto ou fechado opticamente. A qualidade de imagem da lente tem sido elogiada, embora em distâncias muito curtas e f/2 possa ficar um pouco suave nos cantos – a Fuji provavelmente manteve a mesma fórmula óptica da X100V, que já era excelente em f/2.8. Jonas Rask menciona que, apesar do enorme upgrade do sensor, a Fuji “decidiu fazer [a lente]… igual à da X100V”, e ele percebeu que todos os seus antigos acessórios de lente ainda encaixam perfeitamente jonasraskphotography.com. Essa continuidade sugere que a Fuji estava confiante de que a lente da X100V estava à altura da tarefa, e as análises iniciais parecem concordar que ela continua ótima.
  • Ricoh GR IIIx: Possui uma objetiva GR 26.1mm f/2.8, equivalente a cerca de 40mm em full-frame. Trata-se de um ângulo de visão um pouco mais estreito – um clássico moderado entre o grande angular e o normal, que muitos fotógrafos de rua adoram (40mm fica entre os looks tradicionais de 35mm e 50mm). A abertura é f/2.8, um pouco lenta em comparação com outras aqui; isso limita o uso em baixa luz e o controle da profundidade de campo. No entanto, a objetiva GR é muito compacta (ela retrai quando desligada, tornando a câmera realmente de bolso) e é excepcionalmente nítida no centro. As objetivas GR da Ricoh são conhecidas pelo alto poder de resolução e baixa distorção. A ótica da GR IIIx é um novo projeto (não apenas um crop da antiga 28mm) e foi descrita como “super nítida… ainda mais nítida do que a objetiva 28mm da GR III” por alguns usuários, com apenas leve suavidade nas bordas em abertura máxima. O foco próximo é de cerca de 12 cm; há um modo macro, mas, realisticamente, f/2.8 e a distância focal de 40mm-e não são ideais para macros extremos. A objetiva da GR não tem estabilização, mas o IBIS da câmera ajuda um pouco em fotos. Uma vantagem única: o campo de visão equivalente a 40mm da GR IIIx pode ser mais lisonjeiro para retratos do que 28mm ou 35mm – você ganha um pouco mais de alcance para fotografar pessoas sem distorção, embora tenha que recuar um pouco. A Ricoh também oferece um conversor grande angular (GW-4) que transforma a GR III (28mm) em ~21mm; para a GR IIIx, foi lançando um conversor tele (GT-2), que a estende para ~75mm equivalentes. Eles mantêm boa qualidade e dão certa flexibilidade ao usuário da GR, se necessário. No geral, a objetiva da GR IIIx é sobre discrição e nitidez: não é a mais luminosa, mas é extremamente portátil e capaz de fotos de altíssima qualidade. É perfeita para uso em foco por zona, em f/5.6, onde tudo de 2m ao infinito está em foco – o tipo de fotografia em que as GR se destacam.
  • Canon G1 X Mark III: Destaca-se por ter uma objetiva zoom: 15–45mm f/2.8–5.6, que oferece enquadramento equivalente a 24–72mm. Essa versatilidade é sua força – nenhuma das outras permite zoom nativo do grande angular ao médio telefoto. Com 24mm equiv (15mm real) e f/2.8, é possível fotografar paisagens ou grupos; em 72mm equiv e f/5.6 (45mm real), há alcance suficiente para um retrato fechado ou um assunto distante, embora com abertura mais lenta. A objetiva é um compromisso: tornou a G1X III uma câmera de viagem “all-in-one” de fato, mas a abertura reduzida na tele (f/5.6) significa que ela não é ótima em baixa luz ou para desfocar o fundo ao dar zoom. Mesmo assim, para uso diurno e geral, a objetiva é bastante boa – avaliações notam que é nítida em toda a faixa e a correção de distorção e aberrações da Canon é eficaz. Ming Thein (fotógrafo), em sua análise, elogiou a flexibilidade do zoom para compor rapidamente e achou a objetiva “super nítida em toda a faixa”, comparando favoravelmente com primes de sua categoria. A objetiva da G1X III também conta com Estabilização Óptica de Imagem, ajudando a compensar a abertura mais lenta ao permitir alguns stops a menos de velocidade do obturador em fotos de mão. Um ponto fraco: macro limitado; o foco mínimo na grande angular é cerca de 10 cm, mas no extremo tele fica mais longe (por volta de 30 cm). Não faz close-ups extremos como as fixas conseguem em modo macro. Mas, novamente, a Canon aposta na versatilidade – ir do grande angular ao tele em uma só câmera, o que nenhuma das outras faz. Para alguns fotógrafos, essa troca (lente mais lenta, menor abertura) vale não ter que carregar ou trocar objetivas.

Resumo das Diferenças de Lentes: A RX1R III e a X100VI ambas fotografam com comprimento focal efetivo de ~35mm e f/2 – ótimas opções versáteis. A lente full-frame da Sony proporcionará mais desfoque de fundo em f/2 do que a APS-C da Fuji em f/2 (aproximadamente equivalente a f/3 em full-frame), e provavelmente terá uma leve vantagem nos cantos extremos por utilizar um sensor maior. A 28mm f/1.7 da Leica Q3 é mais ampla e um ponto mais clara – ideal para fotos amplas contextuais e baixa luz, mas talvez ampla demais para alguns retratos (a Leica espera que os usuários recortem a imagem ou abracem o retrato ambiental). A 40mm f/2.8 da Ricoh GR IIIx é um pouco longa para espaços apertados, mas excelente para fotos espontâneas de rua e detalhes de viagem; sua abertura mais lenta é a maior limitação, mas torna a câmera ultra compacta. O zoom 24–72mm da Canon G1X III oferece flexibilidade de enquadramento incomparável, porém ao custo de velocidade (especialmente acima de 50mm equivalente) e certa qualidade de imagem inferior (abertura máxima menor resulta em maior profundidade de campo, o que pode ser indesejado ao tentar isolar o sujeito).

Cada lente tem um “caráter”: a Summilux da Leica é frequentemente elogiada por um destaque e contraste sutis; a Zeiss Sonnar possui uma representação nítida porém cremosa (o design Sonnar, historicamente, apresenta um pouco de curvatura de campo, mas bokeh bonito); a lente da Fuji apresenta um visual moderno com bom contraste e estrelas solares em pequenas aberturas; a lente da Ricoh enfatiza alto microcontraste e um visual de instantâneo; a da Canon é neutra e bem corrigida, adequada para um zoom de viagem versátil.

Vale notar as diferenças de desempenho de foco devido às lentes: os obturadores de lâmina da Sony e da Fuji significam operação quase silenciosa e alta sincronização de flash, mas historicamente o foco da RX1 era um pouco lento – a Sony diz que agora foi melhorado com motores lineares e IA. O vidro maior da Leica também pode deixar o AF um pouco mais devagar, mas a Q3 adicionou AF por detecção de fase, o que mitigou bastante isso (a Q2 tinha apenas AF por contraste e, às vezes, era lenta; a Q3 deve ser mais rápida). A lente f/2.8 da Ricoh significa menos luz para o AF, mas ela possui AF híbrido; ainda assim, as GRs não são conhecidas pelo AF contínuo rápido – sua lente é otimizada para portabilidade, não para velocidade de foco. O pequeno zoom da Canon se move rapidamente e o Dual Pixel AF a ajuda a focar com confiança, até mesmo acompanhando sujeitos de forma decente em boa luz.

Em conclusão, a lente RX1R III da Sony segue uma fórmula comprovada – um campo de visão de 35mm “faz-tudo” com óptica impecável. Ela atinge o ponto ideal para muitos – como colocou a TechRadar, combinar a Zeiss 35mm f/2 super nítida com o novo sensor resulta na “câmera definitiva para uso diário em reportagem, fotografia de rua, viagens e mais.” techradar.com A lente da Leica Q3 é mais aberta e rápida; é, sem dúvida, a lente tecnicamente mais impressionante aqui (28mm f/1.7 com estabilização) e entrega imagens com a qualidade Leica, mas alguns podem achar 28mm amplo demais como lente única – a menos que você esteja confortável em recortar ou adorar essa perspectiva. A lente da Fujifilm X100VI continua surpreendendo os usuários com seu clássico campo de visão equivalente a 35mm e agora é apoiada pelo IBIS para reduzir o desfoque. Importante: a Fuji manteve o adorado visor híbrido (mais sobre isso adiante), que interage com o campo de visão da lente – algo exclusivo da Fuji. A lente da Ricoh GR IIIx atende ao purista que prioriza tamanho e discrição; é uma lente de altíssima qualidade em um corpo minúsculo, mas f/2.8 e 40mm eq significam menos flexibilidade em baixa luz e ambientes apertados. A lente da Canon G1X III oferece a conveniência de um zoom para viajantes ou para quem não quer “se aproximar andando”, ao custo de desempenho em baixa luz e profundidade de campo reduzida.

Dependendo do seu estilo fotográfico, uma dessas opções será mais atraente: 35mm vs 28mm vs 40mm vs zoom – isso é uma escolha pessoal. Mas, em termos ópticos, todas essas câmeras (com exceção talvez da Canon em situações extremas) produzem resultados de nível profissional em seus casos de uso pretendidos, com a RX1R III e a Leica Q3 claramente entregando a mais alta qualidade de imagem graças às lentes acopladas a sensores full-frame.

Tamanho, Peso e Portabilidade

Um dos principais motivos para escolher qualquer uma dessas câmeras é a portabilidade – elas trazem sensores grandes em corpos pequenos, mas ainda há diferenças significativas em volume e peso.

Sony RX1R III: A conquista da Sony com a série RX1 tem sido oferecer um sensor full-frame e uma lente rápida em um corpo realmente compacto. A RX1R III pesa cerca de 498 g (1,1 lb) com bateria dpreview.com, e tem dimensões de aproximadamente 113×65×70 mm, cerca do tamanho de uma compacta digital espessa ou uma point-and-shoot que cabe no bolso do casaco. Ela é mais pesada do que aparenta devido à construção densa (chassi de magnésio e vidro), mas ainda é muito mais leve e menor do que qualquer câmera full-frame de lente intercambiável com uma lente equivalente. Para comparação, uma A7C com uma lente 35mm f/2.8 seria maior; uma A7R V com uma 35mm f/2 seria massivamente maior. A Sony promove a RX1R III como uma câmera que você pode ter sempre com você – “muito menos incômoda de carregar do que opções mirrorless maiores ou DSLRs” theverge.com. De fato, The Verge destaca que a Sony a posiciona como uma câmera de alta qualidade que você pode levar para qualquer lugar sem o volume theverge.com. A desvantagem de sua compacidade foi a remoção da tela articulada (para economizar alguns milímetros e gramas) theverge.com, mas em troca você recebe um formato esguio. Ela cabe no bolso de um casaco ou em uma bolsa; em casos extremos, até alguns bolsos de calças cargo podem acomodá-la, embora seja um pouco volumosa para bolsos justos. A lente não retrai – ela está sempre saliente – então sua profundidade (~70 mm) é constante. Dito isso, com cerca de meio quilo, ela é muito confortável de carregar numa alça o dia todo ou pendurada no ombro. O editorial da B&H Photo a descreve como “notavelmente compacta com apenas 498g” de peso corporal bhphotovideo.com wexphotovideo.com e observa que ela oferece “uma imensa capacidade de imagem para um corpo de 1,1 lb” finance.yahoo.com. Esse equilíbrio entre tamanho reduzido e alto desempenho é o cartão de visita da RX1R III.

Leica Q3: A Q3 é fisicamente maior e mais pesada. Ela pesa 743 g (1,64 lb) com bateria dpreview.com – quase 50% mais pesada que a RX1R III. Em termos de tamanho, mede aproximadamente 130×80×92 mm (mais larga e mais alta, além de a lente sobressair mais devido ao design 28mm f/1.7 e à necessidade de acomodar estabilização). Na mão, a Q3 lembra uma Leica M mais esguia ou uma câmera de lente fixa robusta – não é “de bolso” a não ser, talvez, em um grande bolso de sobretudo. É mais uma câmera para se carregar em uma alça de pescoço ou em uma pequena bolsa. Comparada à RX1R III, a Q3 é cerca de 5 cm mais larga e 2,5 cm mais alta. Ela ainda é compacta para uma full-frame com lente tão rápida e EVF: pense nela como uma mirrorless pequena com lente embutida. A qualidade de construção e a vedação contra intempéries também contribuem para o peso – ela tem construção toda em metal e certificação IP52 (protegida contra poeira e chuva leve) dpreview.com, algo que a Sony não oferece. Assim, a Q3 é ideal para quem não se importa em carregar um pouco mais de volume para ter uma lente mais ampla e o acabamento Leica. Muitos fotógrafos carregam uma Q felizmente na alça; seu tamanho oferece uma pega firme e seu peso ajuda na estabilidade. Mas não é uma câmera para enfiar no bolso por impulso. Pode-se dizer que a Q3 é “portável em bolsa” enquanto a RX1R III é “portável em bolso grande”. Como comentou um usuário de fórum, a série RX1R trouxe full-frame com o peso de uma Fuji X100V (cerca de 478g), ao passo que agora a RX1R III pesa quase o mesmo que uma Leica Q original (que era ~640g) – embora, na prática, com 498g, a Sony ainda seja muito mais leve que a Q3 dpreview.com. Se o objetivo é a máxima portabilidade em full-frame, a Sony ganha da Leica.

Fujifilm X100VI: A X100VI é muito próxima em tamanho da RX1R III. Ela pesa cerca de 478 g com bateria (1,05 lb) dpreview.com – quase o mesmo que a Sony. Dimensões de ~128×75×53 mm, um pouco mais larga e mais alta que a RX1R (devido ao layout de controles no estilo mirrorless e ao mecanismo do visor híbrido), mas na verdade mais fina porque a lente de 23 mm da Fuji é menor. A lente da X100VI se projeta menos e a câmera no geral é mais achatada, o que ajuda a deslizar mais facilmente no bolso. Com a X100V, muitos usuários a colocavam no bolso do casaco ou até mesmo no bolso da calça (fica apertado, mas é possível com calças folgadas) – a X100VI sendo cerca de 1 mm mais espessa basicamente ainda cabe onde uma X100V cabia provideocoalition.com provideocoalition.com. ProVideoCoalition observou “ela é apenas 1 milímetro mais espessa que a X100V” provideocoalition.com provideocoalition.com, então essencialmente o mesmo tamanho, apesar de adicionar IBIS. A Fuji conseguiu mantê-la muito compacta; Jonas Rask relembrou de forma bem-humorada quando recebeu os protótipos, “minha reação imediata foi achar que tinham me enviado alguns X100V – são tão parecidas assim!” jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. Em termos de portabilidade, a X100VI é uma das câmeras mais fáceis de levar para qualquer lugar. Tem visor embutido, mas permanece fina. Também possui resistência a intempéries (com adaptador), então você pode ser um pouco mais rigoroso com ela ao ar livre. Muitos fotógrafos de rua andam com uma X100 na mão ou em uma pequena bolsa sling e nunca se sentem sobrecarregados. Portanto, a X100VI equivale à Sony no peso (na verdade, é 20g mais leve) e ainda acrescenta uma tela articulada, que a Sony não tem, em um formato igualmente compacto. Tanto a RX1R III quanto a X100VI são o que você chamaria de câmeras amigáveis para viagem e para carregamento diário – você pode levá-las com você sem pensar muito.

Ricoh GR IIIx: A GR está em uma categoria própria quando se trata de portabilidade. Com apenas 262 g (0,58 lb) mpb.com e cerca de 109×62×35 mm de tamanho, ela é realmente de bolso – e não apenas para o bolso do casaco, mas cabe facilmente no bolso da calça. Ela se aproxima de um smartphone turbinado ou de uma pequena point-and-shoot em tamanho. Esta é a maior força da GR: é a câmera que você literalmente esquece que está no seu bolso. Como observou a TechRadar, a série GR é “uma das compactas mais populares entre fotógrafos entusiastas” justamente por causa dessa portabilidade techradar.com. A lente um pouco mais longa da GR IIIx a deixou um pouco maior que a GR III, mas ela ainda é ultrafina quando desligada (a lente retrai totalmente). Você pode usá-la em uma pulseira de pulso e ela parece uma mini câmera compacta. Tamanho realmente de bolso. Extremamente leve. – estes foram listados como pontos positivos em uma análise da MPB sobre a GR IIIx mpb.com. Se portabilidade é fundamental, a GR vence facilmente. O custo disso é a ausência de EVF, uma bateria menor (aproximadamente 200 fotos por carga) e uma lente menos versátil. Mas para fotógrafos de rua ou viajantes que precisam de discrição e zero peso, a GR é fantástica. Você pode carregá-la em situações onde até mesmo uma X100 ou RX1 poderiam ser chamativas ou pesadas demais – por exemplo, correndo, pedalando ou em um evento social casual no bolso. Ela tem quase o tamanho de um smartphone (só um pouco mais espessa).

Canon G1 X Mark III: A G1X III fica entre a Fuji e a Leica em tamanho. Pesa cerca de 399 g (0,88 lb) imaging-resource.com, ou seja, é mais leve que Sony/Leica/Fuji por conta de sua construção em policarbonato e abertura de lente menor, mas o mecanismo de zoom e o EVF embutido agregam um certo volume. Fisicamente, tem cerca de 115×78×51 mm – uma pegada um pouco semelhante à X100VI, mas mais espessa quando o zoom é estendido. Com a lente retraída, é bem compacta e cabe no bolso de um casaco. Na verdade, a Canon a anunciou como “pequena o suficiente para caber no seu bolso” dpreview.com, o que é verdade para bolsos de jaquetas, mas nas calças fica um pouco robusta devido ao grip ressaltado e ao topo do EVF. A tela totalmente articulada também acrescenta um pouco às dimensões, mas ajuda no uso. Comparada à RX1R III, a G1X III é mais alta (por conta do compartimento do EVF) mas um pouco menos profunda quando desligada (a lente colapsa). Seu peso de 399g é o mais leve entre as que têm EVF aqui, graças ao uso de mais plástico. Ela tem algum nível de vedação contra intempéries (inaudito para compactas), o que é bom para viagens. Muitos consideram a G1X III uma ótima câmera para trilhas ou aventuras por esse motivo – é leve, tem zoom e aguenta um respingo. Portanto, em portabilidade, a Canon é muito boa, mas não é pequena para bolso de calça.

Resumindo a portabilidade: a Ricoh GR IIIx é a vencedora clara por ser a menor e mais leve – uma câmera que você realmente pode carregar para qualquer lugar sem ser notado. Sony RX1R III e Fujifilm X100VI vêm em seguida, ambas compactas e com menos de ~500g, fáceis de levar no dia a dia; o perfil levemente mais achatado da Fuji em comparação à largura ligeiramente menor da Sony não faz diferença – ambas são altamente portáteis e muito menores do que qualquer sistema IL full-frame. A Canon G1X Mark III também cabe no bolso do casaco e pesa menos de 400g, com um formato um pouco mais desajeitado, mas ainda muito manejável. A Leica Q3 é a mais volumosa e pesada – você sente sua presença – mas ainda é uma câmera full-frame pequena se comparada a DSLRs ou a um corpo full-frame com uma lente 28mm acoplada. Ela só não se enquadra na categoria de “câmera de bolso” como as outras; é mais uma câmera compacta de bolsa.

Para dar uma perspectiva: Andrew Liszewski do The Verge observou que a proposta principal da RX1R III é ser “muito menos incômoda de carregar” do que sistemas maiores theverge.com, e Timothy Coleman da TechRadar escreveu que, apesar da RX1R III ser um retorno surpreendente, “compactas premium como a Fujifilm X100VI têm desfrutado de um aumento de popularidade”, sugerindo que as pessoas valorizam câmeras de alta qualidade e portáteis techradar.com. De fato, há um renascimento das câmeras compactas para entusiastas que não querem carregar equipamentos pesados. Sony, Fuji, Ricoh e Canon oferecem diferentes equilíbrios entre tamanho e desempenho. Se o tamanho absolutamente menor é o fator principal, a GR se destaca. Se você quer o menor pacote full-frame, a RX1R III é insuperável na proporção sensor-tamanho (a compacta médio formato GFX100RF mencionada anteriormente é muito maior, e até a Leica é maior). A X100VI talvez seja o melhor compromisso entre portabilidade e funcionalidade (com seu EVF, controles etc., em formato compacto). E a G1X III oferece a flexibilidade do zoom sem precisar migrar para o volume de uma superzoom bridge.

Em termos práticos de viagem: você pode colocar a RX1R III ou a X100VI em um casaco e explorar uma cidade o dia todo. A GR IIIx talvez caiba até no bolso da calça jeans, pronta para ser sacada quando algo chamar sua atenção. A Q3, provavelmente você usará em uma alça – é uma câmera que você veste, não coloca no bolso – mas ainda assim é muito mais compacta do que um kit DSLR full-frame. A G1X III pode pendurar levemente no pescoço ou ir facilmente em uma bolsa pequena.

Mais um aspecto é a discrição: as câmeras menores (GR, X100, RX1) chamam menos atenção – boas para fotografia de rua. A Leica, com seu ponto vermelho (se não estiver coberto) e tamanho maior, se destaca mais. A Canon parece uma DSLR pequena, o que pode chamar menos suspeita do que uma Leica talvez, mas sua lente de zoom pode atrair atenção quando se estende.

A duração da bateria também afeta a portabilidade de forma tangencial (quantas baterias extras levar). Os cerca de 300 cliques da RX1R III são semelhantes aos ~350 da X100VI e da Q3. A GR, com ~200 cliques, tem a menor autonomia – você vai precisar de baterias extras no bolso se for passar o dia todo fora (mas elas são minúsculas). Os ~200-250 cliques da Canon significam da mesma forma que é recomendado levar uma bateria extra para um passeio de um dia. Nenhuma delas tem a resistência de uma DSLR, mas a Fuji e a Sony ao menos melhoraram em relação aos modelos anteriores.

Em resumo, todas essas câmeras são significativamente mais portáteis do que carregar uma câmera de lente intercambiável com objetivas equivalentes. A RX1R III se destaca por oferecer qualidade full-frame no formato de bolso de casaco, que é seu diferencial exclusivo – como notou um fã, a Mark II era “full frame com o peso da X100V… impossível com qualquer ILC”, e a Mark III continua sendo singularmente pequena para o que entrega dpreview.com. Para máxima compacidade, sacrificando um pouco de capacidade, a GR é a campeã. Para um equilíbrio entre tamanho e funcionalidade, X100VI e RX1R III estão no topo. A Leica Q3 exige um pouco mais de força no ombro, mas compensa com seu desempenho. E a Canon G1X III oferece discretamente um companheiro de viagem leve e versátil para quem prioriza o zoom em um corpo pequeno.

Autofoco e Velocidade

Apesar de compactas, essas câmeras são equipadas com sistemas de autofoco avançados – embora haja diferenças no grau de sofisticação e na velocidade de disparo contínuo.

Sony RX1R III (AF & Velocidade): A RX1R III adota o avançado sistema de autofoco das mais recentes câmeras Alpha da Sony, o que representa uma grande atualização em relação ao modelo antigo. Ela possui 693 pontos de AF por detecção de fase cobrindo a maior parte do quadro theverge.com e utiliza AF com Rastreamento em Tempo Real com um processador de IA petapixel.com. Na prática, ela pode travar o foco em um sujeito (por exemplo, uma pessoa) e rastrear o olho, rosto e corpo enquanto eles se movem, mesmo se a pessoa virar de costas ou ficar momentaneamente atrás de algum objeto theverge.com theverge.com. Isso é semelhante à tecnologia presente na Sony A7R V e A1, conhecidas pelo rastreamento de sujeito de ponta. Ela também é treinada para reconhecer diferentes sujeitos – humanos, animais (animais de estimação ou vida selvagem) e até veículos (carros, trens, aviões) cined.com. Para uma compacta, isso é uma capacidade impressionante; até um ou dois anos atrás, esse tipo de AF com IA aparecia quase exclusivamente em câmeras de lentes intercambiáveis de alto padrão. Relatos iniciais práticos sugerem que ela garante o foco com confiança em cenários complexos. A PetaPixel destacou que ela traz “o desempenho de autofoco quase líder de classe da a7R V” para a RX1R III petapixel.com.

No entanto, uma limitação é a velocidade de foco para grandes deslocamentos da lente. A lente da RX1R III faz o foco internamente, mas ainda move um grupo de vidro relativamente grande. A DPReview alerta que, apesar de possuir algoritmos modernos de AF, o design da lente pode atrapalhar um pouco a velocidade do autofoco, simplesmente por conta da física dpreview.com. Portanto, para AF de disparo único (pressionar o botão, adquirir foco), ela deve ser muito rápida em boa iluminação, mas talvez não tão instantânea quanto, por exemplo, uma 35mm f/1.8 em uma mirrorless de alto padrão. Para sujeitos em movimento, o rastreamento é excelente, mas a lente pode ter dificuldades para acompanhar mudanças de distância muito rápidas. Ainda assim, em comparação ao seu antecessor, que tinha AF lento, a diferença é gritante.

O disparo contínuo da RX1R III é limitado a 5 fps theverge.com. Isso é um pouco decepcionante para os padrões de 2025 – até câmeras de entrada costumam fazer 10 fps. Provavelmente, a limitação está no obturador de lâminas e na leitura do sensor (61MP gera muitos dados). A câmera provavelmente prioriza a qualidade total de imagem em 14 bits e o foco preciso entre os quadros, em vez de pura taxa de disparo em rajada. Portanto, ela não é feita para esportes ou sequências de ação rápida. É mais voltada para precisão em disparo único e rajadas mais lentas. Para a maioria dos usos de uma câmera 35mm (rua, retratos, paisagens), 5 fps é suficiente; se você precisar captar um momento de fração de segundo, ainda há certa capacidade de rajada, mas você não fará sequências de 20 fps. Em contrapartida, o obturador de lâminas é praticamente silencioso e provoca mínimo choque de obturador, tornando-se discreta a 5 fps. Ele também sincroniza com flash em até 1/2000s, permitindo congelar ação com flash como poucas câmeras conseguem. E se for absolutamente necessário, o obturador eletrônico pode chegar até 1/8000s, provavelmente com taxa de rajada um pouco maior (não documentada, mas possivelmente um aumento modesto, embora possa haver efeito rolling shutter).

Leica Q3 (AF & Velocidade): A Q3 deu um salto significativo ao adicionar autofoco por detecção de fase pela primeira vez na linha compacta da Leica dpreview.com. A Q2 dependia apenas de autofoco por detecção de contraste, que podia ser lento ou falhar em certas situações. O AF híbrido da Q3 (fase + contraste + mapeamento de profundidade) a torna muito mais rápida e eficiente no rastreamento. A Leica não divulga detecção de animais/veículos por IA, provavelmente oferece detecção facial e rastreamento geral de movimento, mas não no nível do sistema de IA da Sony. Ainda assim, os primeiros usuários relataram que a Q3 faz foco rápido e confiável em pessoas, o que é uma grande melhora. A Leica também se beneficia do sistema DFD (Depth-from-Defocus), emprestado da Panasonic para o AF contínuo, que na Q2 era medíocre, mas com pixels de fase agora, o foco contínuo é muito mais viável na Q3.

Em termos de velocidade, a Q3 pode disparar a até 15 fps usando o obturador eletrônico (e cerca de 10 fps com o mecânico) dpreview.com. Isso é bastante rápido, especialmente para arquivos de 60MP. Ela também possui um buffer generoso (a Leica colocou 8GB de armazenamento interno para ajudar em disparos em rajada, 8K etc.). Portanto, para ação, a Q3 pode até superar a RX1R III ao captar uma sequência de quadros. Mas o rastreamento de AF para esportes não é o foco principal da Leica; é competente, mas não tão preciso quanto o sistema da Sony em movimentos erráticos. Além disso, com 28mm, dificilmente se fotografa esportes com uma grande angular. Ainda assim, se uma criança correr ou um momento decisivo na rua surgir, a Q3 pode registrar uma sequência de fotos e provavelmente manter o foco no rosto, graças ao AF aprimorado. É seguro dizer que a Sony ainda tem vantagem no rastreamento sofisticado de AF – mas a Leica reduziu o suficiente a diferença para que a Q3 não frustre como algumas Leicas antigas faziam nesse quesito.

Fujifilm X100VI (AF & Velocidade): A Fuji equipou a X100VI com o mais recente X-Processor 5 e o mesmo algoritmo de AF das câmeras X-H2 e X-T5. Isso significa que o reconhecimento de sujeitos treinado por machine learning está presente dpreview.com. A câmera pode detectar e rastrear uma variedade de sujeitos: rostos/olhos humanos (em um modo dedicado), animais, pássaros, automóveis, bicicletas, aviões, trens (em outro modo) dpreview.com. Basicamente, é a versão da Fuji do AF com IA. As avaliações indicam que funciona muito bem, embora o rastreamento de AF da Fuji, apesar de bastante aprimorado, geralmente seja considerado um pouco abaixo do da Sony em termos de consistência. Um detalhe: como observa o DPReview, a Fuji exige modos separados para rostos/olhos e outros sujeitos, então você precisa alternar os modos se, por exemplo, passar de fotografar uma pessoa para fotografar um pássaro dpreview.com. A Sony tende a fazer isso automaticamente. Mas em cenários de um só sujeito, a X100VI acompanha eficientemente um sujeito em movimento pelo quadro com PDAF e trava o foco nos olhos, etc.

A série X100 sempre teve AF decente – a X100V era bem boa – mas a VI deve ser a melhor até agora. Também se beneficia do IBIS para imagens estáveis e, talvez, melhor foco em baixa luz (o IBIS pode ajudar o sistema AF reduzindo o tremor da câmera durante o foco). A lente, sendo APS-C menor, foca muito rápido; as lentes e motores mais novos da Fuji são bastante ágeis, então a aquisição de foco é quase instantânea em boa luz.

Disparo contínuo na X100VI: Mecanicamente, fica em torno de 8 fps (a X100V fazia 11 fps com obturador mecânico, a VI pode ser semelhante ou um pouco menor devido ao mecanismo do IBIS). Com o obturador eletrônico, pode fazer 20 fps com 40MP completos (e até 30 fps com crop, seguindo o padrão da X-T3) dpreview.com. Portanto, para burst, a Fuji pode ultrapassar a Sony com facilidade. Entretanto, o buffer e os limites térmicos da X100VI podem restringir rajadas muito longas. Além disso, o AF contínuo a 20 fps pode não acompanhar se algo estiver se movendo rapidamente em direção à câmera, mas para ação moderada, é impressionante. Outro aspecto: o obturador de lâminas da Fuji, assim como o da Sony, permite operação silenciosa e alta sincronização de flash (1/2000s). Assim, é possível capturar ação rápida com flash até essa velocidade – por exemplo, congelar movimento em um dia claro com flash auxiliar – algo que a Q3 ou a Canon não conseguem com seus obturadores de plano focal em alta velocidade (a Q3 sincroniza em 1/500s devido ao obturador eletrônico auxiliar, a Canon em torno de 1/200s). Este é um benefício de nicho, mas para fotógrafos de eventos ou strobistas criativos, a X100VI (e a Sony) têm vantagem.

Ricoh GR IIIx (AF & Velocidade): A GR IIIx possui um sistema híbrido de AF (detecção de contraste + detecção de fase no sensor) ricoh-imaging.co.jp, mas não é nem de longe tão sofisticado quanto os outros. A Ricoh não possui algoritmos avançados de rastreamento de sujeito; o AF da GR é utilitário. Em boa luz, ela foca rapidamente em um sujeito central – clique! – mas pode procurar o foco em cenas de pouca luz ou baixo contraste. O rastreamento contínuo de AF realmente não é o ponto forte da GR; ela é mais voltada para pré-focagem ou para o famoso modo Snap Focus (onde você define manualmente uma distância de foco, e a câmera ajusta instantaneamente para essa distância ao pressionar totalmente o botão do obturador – perfeito para fotos de rua quando você prevê um sujeito a, por exemplo, 2m de distância). Muitos usuários da GR dispensam totalmente o autofoco para fotos espontâneas, preferindo confiar em uma grande profundidade de campo e no snap focus para capturar momentos decisivos sem qualquer atraso de AF. Dito isso, os detectores de fase adicionados na GR IIIx em relação à antiga GR II melhoraram perceptivelmente a velocidade de foco em sujeitos estáticos dpreview.com. Mas espere um desempenho mais parecido com mirrorless intermediárias de alguns anos atrás, não rastreamento de última geração. Você terá detecção de rostos na GR (ela encontra rostos no enquadramento e foca neles, algo padrão), mas não terá detecção de olhos nem reconhecimento contínuo de sujeito. Para AF de disparo único em sujeitos parados ou lentos, ela funciona perfeitamente bem.

A captura contínua na GR IIIx é modesta – cerca de 4 fps em rajada dpreview.com, e o buffer não é grande. Ela não é feita para sequências de ação; foi projetada para capturar aquele clique único. Além disso, a bateria pequena da GR e o possível aquecimento significam que não é uma câmera para “mitralhadora”. Na prática, usuários da GR costumam fazer fotos únicas ou rajadas curtas de no máximo 2-3 quadros.

Canon G1 X Mark III (AF & Velocidade): A G1X III possui o Dual Pixel CMOS AF da Canon, que oferece foco suave e confiante tanto para fotos quanto para vídeo. Ela é muito boa em rastrear rostos e até sujeitos se movendo de forma moderada – a Canon em 2017 já tinha um rastreamento de sujeito decente (embora não seja treinado por IA para animais ou veículos). Ela localiza e segue rostos dentro do enquadramento e você pode usar o Touch & Drag AF na tela enquanto utiliza o EVF para mover o ponto de foco ou trocar de sujeito de forma fluida blog.mingthein.com. Avaliadores na época ficaram impressionados por a Canon incluir um sistema de AF avançado em uma compacta – é a mesma tecnologia do EOS M5 ou M50, ou seja, detecção de fase no sensor cobrindo boa parte do quadro. Ela não vai identificar um pássaro versus um carro, etc., mas geralmente vai rastrear o objeto abaixo do ponto de AF selecionado. Para o uso do dia a dia, o AF da G1X é confiável e rápido. Em baixa luz, o Dual Pixel AF costuma se manter bom, desde que haja algum contraste.

Disparo contínuo: A G1X Mark III pode fazer até 7 fps no modo One-Shot AF (foco travado no primeiro quadro), ou cerca de 4 fps com AF contínuo imaging-resource.com. Isso está de acordo com sua categoria, mas bem abaixo das velocidades insanas de algumas câmeras modernas. É suficiente para capturar uma curta sequência de ação (por exemplo, uma criança correndo), mas não é indicada para esportes. Além disso, em 7 fps o buffer pode encher após um ou dois segundos. Assim, a Canon é a menos capaz em disparos contínuos, com exceção da Ricoh.

Autofoco em Vídeo: Resumidamente, para quem se importa com AF em vídeo: A Sony RX1R III deve se sair muito bem, com seu AF no olho e rastreamento de assunto funcionando também para vídeo (além de ter Log, etc.). A Leica Q3 usa detecção de fase em todo o sensor no vídeo, o que provavelmente oferece bons resultados, embora o AF de vídeo da Leica talvez não seja tão refinado quanto o da Sony. O AF de vídeo da Fuji X100VI está melhor do que nas X100 anteriores – com detecção de assunto, pode manter o foco em vídeo em, por exemplo, uma pessoa em movimento. Ela até suporta vídeo em 6.2K, embora normalmente não se use uma X100 para vídeo sério (a falta de troca de lente e de algumas ferramentas de vídeo limita isso). O AF de vídeo da Ricoh GR IIIx é bem básico – pode fazer AF contínuo, mas a busca de foco é comum; muitos usuários da GR tratam o vídeo como algo secundário. A Canon G1X III com Dual Pixel, na verdade, é bastante boa para foco em vídeo – suave e confiável, tornando-a uma boa opção pequena para vlogs ou vídeos casuais (a tela totalmente articulada ajuda aqui também).

Opinião de Especialistas: Muitos especialistas reconhecem a liderança da Sony em tecnologia de AF. O editor de câmeras da TechRadar observa que, embora a Sony tenha uma vantagem em “habilidades de autofoco,” os demais evoluíram tanto que “a concorrência está muito mais acirrada agora” do que há uma década techradar.com. É verdade – em 2015, a RX1R II não tinha rival no segmento full-frame compacto, mas também seu AF era um dos pontos fracos. Em 2025, a RX1R III traz um AF fenomenal, mas Fujifilm e Leica também trouxeram AF avançado para seus compactos, e o Dual Pixel da Canon segue muito sólido. Andrew Liszewski (The Verge) observou que a RX1R III pode “rastrear o movimento de corpos humanos e focar com mais precisão em suas cabeças e olhos” graças ao novo processador de IA theverge.com – um grande salto para os compactos da Sony. Enquanto isso, Richard Butler (DPReview) na análise da X100VI destaca que a detecção de assunto da Fuji permite que a X100VI reconheça uma ampla variedade de temas, proporcionando uma versatilidade em AF que as X100 anteriores não tinham dpreview.com.

Em termos de velocidade: a RX1R III é a câmera mais deliberada – não é lenta no AF, mas limitada em fps. A Leica Q3 e a Fuji X100VI conseguem realizar rajadas impressionantes quando necessário, sendo que a Fuji tem vantagem em fps puro (20 e-shutter) e a Leica em desempenho sustentado graças ao seu grande buffer. A Ricoh e a Canon são as mais lentas, adequadas para capturas únicas, mas não feitas para ação contínua.

No uso real, todas as câmeras, exceto a Ricoh, conseguem lidar de forma razoável com ação casual (crianças, pets correndo): a Sony vai cravar o foco mas entregará menos quadros; a Fuji terá muitos quadros com foco bastante bom; a Leica entregará vários quadros com bom foco; a Canon conseguirá alguns com foco decente; a Ricoh pode ter dificuldades se o alvo não estiver pré-focado ou dentro da profundidade de campo.

Por fim, retardo do obturador e tempo entre cliques: Em câmeras modernas como essas, o retardo é praticamente desprezível. A RX1R III provavelmente tem leitura rápida, mas 61MP podem significar uma fração a mais de atraso – nada que seja perceptível. A X100VI, com novo processador, provavelmente é muito responsiva (a Fuji melhorou a navegação de menus e o atraso do visor nesta geração). O EVF e processador da Leica Q3 também a deixam ágil; a Leica diz que o fluxo de trabalho de foco e disparo na Q3 está melhor que na Q2. O pequeno tamanho e obturador de lâminas da Ricoh significam praticamente zero lag e disparo muito rápido – um dos motivos pelos quais street photographers gostam tanto dela é a responsividade (e ainda permite clicks rápidos com uma mão). A Canon, sendo mais antiga, pode apresentar um pequeno atraso em algumas operações (e escrever arquivos de 24MP num buffer menor pode levar a travamentos ocasionais de “processamento” após rajadas).

Resumindo: Se sua prioridade é autofoco tracking de última geração, a Sony RX1R III lidera com sua inteligência artificial avançada, seguida de perto pela Fuji X100VI (excelente, embora exija alguma interação do usuário para trocar modos) e pela Leica Q3 (muito melhorada e provavelmente confiável para a maioria dos usos). A Canon G1X III é competente para uso geral, mas não possui reconhecimento por IA como os modelos mais novos. A Ricoh GR IIIx é a mais simples – excelente para foco manual ou por zona, boa para AF único, mas não para tracking. Em velocidade, a Fuji X100VI fotografa as rajadas mais rápidas, a Leica Q3 consegue rajadas rápidas e duradouras, a Sony RX1R III é lenta, mas constante, a Canon fica no meio-termo e a Ricoh é a mais lenta. Isso mostra o quanto as compactas evoluíram ao ponto de discutir funcionalidades como detecção de sujeito e rajadas de 20 fps nesta categoria – recursos antes restritos a corpos profissionais.

Preço e Proposta de Valor

Ao comparar essas câmeras, o preço é um fator inescapável. Elas abrangem uma faixa enorme de valores, desde os cerca de US$ 1000 da Ricoh até os US$ 5100 da Sony e US$ 6000 da Leica. Vamos analisar o que cada uma oferece pelo custo, e como especialistas enxergam seu valor.

Sony RX1R III – US$ 5.100: Este é um preço extremamente alto para uma câmera compacta, mesmo sendo full-frame. A Sony sabe disso e posicionou o produto como um item premium sem concessões para entusiastas ou profissionais que exigem a qualidade de um full-frame topo de linha em um formato pequeno. Por US$ 5.100, ela é mais cara do que muitos corpos de câmeras flagship com lentes intercambiáveis (por exemplo, a própria A7R V de 61MP da Sony custa cerca de US$ 3.900 somente o corpo) e você poderia comprar algo como uma A7R V mais uma lente 35mm decente pelo mesmo preço ou até menos. Então, a RX1R III é claramente um item de luxo de nicho. The Verge observa que o preço é “consideravelmente mais caro” do que o da RX1R II (que foi lançada a US$ 3.299 em 2015) theverge.com. Isso representa um aumento de ~54%, muito acima da inflação – indicando que a Sony está cobrando um valor extra pela nova tecnologia e talvez pela novidade de reviver essa linha. DPReview afirma explicitamente que é um aumento de 54% em relação à antecessora, ajustando pelo preço de lançamento dpreview.com. TechRadar coloca muito bem a questão do valor: “Definitivamente não é só inflação… Esse preço posiciona a RX1R III contra a Fujifilm GFX100RF e só um pouco abaixo da Leica Q3, além de ser mais que o dobro do preço da Fujifilm X100VI.” techradar.com. Em outras palavras, a Sony a posicionou em uma faixa de preço onde existem alternativas extremamente capazes.

Por US$ 5.100, você pode comprar a Leica Q3 por apenas cerca de US$ 900 a mais, que vem com o prestígio da Leica, uma lente mais rápida e, provavelmente, melhor construção (além do valor de revenda da Leica ser alto). Ou você pode optar por cerca de US$ 1.600 e levar a Fuji X100VI, economizando uma quantia significativa com uma câmera que, embora não seja full-frame, cobre 80% dos casos de uso. Então, a RX1R III vale o seu preço? Para um pequeno segmento, sim – aqueles que querem especificamente a resolução de um full-frame no menor formato possível. O editorial da B&H a chamou de “o topo do mercado de compactas ressurgentes” nesse preço finance.yahoo.com, sugerindo que ela está quase em uma categoria própria, competindo principalmente com a Leica. PetaPixel citou executivos da Sony destacando como a série RX1R “ressoou entre fotógrafos exigentes” que vão valorizar esse novo modelo topo de linha petapixel.com – basicamente, é para conhecedores. A proposta de valor é qualidade de imagem + portabilidade a qualquer custo. Se esse for o seu critério, ela entrega. Se você olhar para recursos por dólar, ela parece muito cara comparada a soluções ILC ou até mesmo à X100VI.

Leica Q3 – US$ 5.995: As Leica sempre foram caras; US$ 6 mil pela Q3 está, na verdade, dentro do esperado (a Q2 foi lançada por US$ 4.995, a Q3 chegou US$ 1.000 mais cara devido a novos recursos e à inflação). Aqui, parte do que você paga é pela marca, design e experiência Leica – a construção excepcional, a interface de usuário simplificada, a herança. Do ponto de vista puramente técnico, uma Q3 a US$ 6 mil versus uma RX1R III a US$ 5,1 mil é uma comparação interessante. A Leica custa cerca de US$ 900 a mais, mas você recebe uma lente mais rápida (28 f/1.7), um comprimento focal possivelmente mais versátil (com opções de crop embutidas), um EVF muito superior, maior duração de bateria e provavelmente melhor valor de revenda. A Sony oferece mais megapixels (quase nada de diferença – 1MP a mais) e, possivelmente, melhor autofoco além de tamanho menor. Assim, em termos de valor, se alguém está procurando neste orçamento, a Q3 realmente pode parecer vale o preço pelo que oferece (e é uma Leica).

No entanto, a Leica historicamente é tanto sobre emoção e prestígio de marca quanto sobre especificações. A análise da DigitalCameraWorld sobre a Q3 provavelmente destacou que é um “compacto premium impressionante” que vai “custar mais caro do que muitas…” outras câmeras techradar.com techradar.com – reconhecendo que é um artigo de luxo. Ainda assim, os usuários Leica geralmente sentem que obtêm retorno em prazer e resultados. Para quem está comparando a RX1R III e a Q3, pode acabar sendo uma questão de valorizar o tamanho menor e AF da Sony ou a lente mais aberta e o charme Leica da Q3, por praticamente o mesmo valor. Interessante que a TechRadar menciona que a RX1R III é “lançada… um pouco abaixo da Leica Q3”, então a Sony ainda cobra um pouco menos para não igualar diretamente o preço da Leica techradar.com.

Fujifilm X100VI – US$ 1.599: Aqui, a relação custo-benefício é muito forte. Por cerca de um terço do preço da Sony, você obtém uma câmera lindamente construída com um sensor de 40MP, lente prime rápida, visor híbrido, IBIS, vedação contra intempéries (com um pequeno acessório) e ótima qualidade de imagem. Sim, é APS-C, mas muitos argumentam que a X100VI é mais do que suficiente para a maioria dos usos – ela até imprime em tamanhos grandes graças aos 40MP. A linha X100 sempre foi vista como de alto valor para entusiastas: é premium, mas não absurdamente cara. A X100V custava US$ 1.399 no lançamento; por US$ 1.599, a VI é um pouco mais cara, mas você recebe IBIS e um sensor de alta resolução. A DPReview destaca esse aumento: “A X100VI já está disponível por um preço sugerido de US$ 1.599, um aumento de US$ 200 em relação aos modelos anteriores” dpreview.com, e comenta que, embora a demanda inicialmente tenha superado a oferta, parece estar diminuindo (o que implica que as pessoas estavam dispostas a pagar esse preço) dpreview.com. De fato, a X100V foi tão popular que ficou difícil de encontrar por meses; a Fuji dobrou a produção. É provável que a X100VI também seja um sucesso, especialmente por competir em um nicho com poucas alternativas (Ricoh GRs e talvez a linha Nikon Coolpix A, que não existe mais). Para quem quer uma câmera estilosa, para o dia a dia e de alta qualidade, US$ 1.599 parece razoável. Você poderia comprar três X100VI pelo preço de uma RX1R III – e, a menos que você realmente precise do resultado full-frame ou daquele visual específico da Sony, a X100VI cobre uma enorme variedade de usos. Sua proposta de valor é excelente, por isso ela costuma ser recomendada como a melhor câmera compacta por reviewers.

Ricoh GR IIIx – US$ 999: A GR IIIx (e sua irmã, GR III 28mm) são na verdade caras para compactas em termos absolutos, dada sua simplicidade. US$ 999 sem visor eletrônico, sem zoom, sem vídeo sofisticado – é uma venda difícil para o consumidor casual. Mas para o público-alvo (fotógrafos de rua e viagem), a GR é quase única no que oferece (APS-C em forma realmente de bolso). Eles estão dispostos a pagar um valor premium por essa combinação de qualidade de imagem e compacidade. A análise da PetaPixel sobre a GR IIIx disse “não é barata a US$ 1.000, mas justifica o preço com seus resultados” petapixel.com, ou seja, as imagens que produz e a conveniência fazem valer a pena para quem necessita. Comparado aos outros aqui, US$ 999 é o menor preço, tornando a GR o ponto de entrada para compactas com sensor grande. Em certo sentido, é um bom valor se você quer especificamente uma câmera de bolso com sensor APS-C – nenhuma outra câmera atual faz isso (já que até mesmo compactas como a G1X III são um pouco maiores). Mas, se você avalia apenas pelos recursos, pode parecer pouco por US$ 1k (sem visor, apenas lente fixa, sem tela móvel, etc.). Seu valor é intangível: trata-se de ter uma câmera sempre com você. Se isso te ajuda a tirar fotos que de outra forma não faria, ela pode “valer a pena” facilmente.

Canon G1 X Mark III – US$1.299 (lançamento): Atualmente, por ser um modelo mais antigo, costuma-se encontrá-lo em promoção por menos (e até 2025 pode ser descontinuado ou substituído por um suposto Mark IV). No lançamento, em 2017, US$1.299 foi considerado caro – como disse um artigo do Yahoo, “uns bons US$300 a mais que o RX100 V que, além do tamanho do sensor, oferece melhores…” recursos autos.yahoo.com autos.yahoo.com. Na época, era um pouco difícil de convencer, o que em parte explica por que não foi um sucesso de vendas. Agora, porém, se você encontrar um, pode sair por menos de US$1.000, tornando-o mais atrativo. O valor do G1X III está em ser o único compacto APS-C com zoom de sua época. Se alguém procura especificamente um zoom de viagem com sensor maior, ainda se destaca. Porém, sua idade faz com que não concorra tão bem em algumas áreas (sem vídeo 4K, processador antigo, etc.). Se a Canon lançar um G1X Mark IV até o final de 2025, presumivelmente iriam tentar recheá-lo com mais recursos (talvez uma lente mais rápida ou sensor atualizado) – mas rumores indicam que, se alguma coisa vier, pode ser uma nova linha G, possivelmente também cara (há rumores de um G7X Mark IV premium ou G1X IV na faixa de US$1.500-1.800, o que seria interessante).

Ao analisar a proposta de valor, também é possível considerar o custo do sistema – mas como são câmeras de lente fixa, o preço inicial basicamente é o custo total (exceto acessórios). A Leica é conhecida por lentes caras, mas aqui a lente já está incluída (então alguns justificam o preço da Q3 observando que uma lente Leica 28mm Summilux M sozinha custa US$7.000 nova – embora não seja uma comparação totalmente justa, já que a lente da Q não é uma M, mas ainda assim). A RX1R III da Sony, apesar de cara, vem com uma lente Zeiss que, se vendida separadamente, poderia custar talvez US$1.000 a 1.500, e um sensor de 61MP similar ao do A7R V (US$3.900 só o corpo), então em termos de componentes quase faz sentido, exceto por não ter intercambialidade. Mas você evita comprar lentes adicionais – esse é o seu kit.

Valor de revenda: A Leica provavelmente manterá bem seu valor ou até apreciará (os modelos Q e Q2 antigos ainda são vendidos usados por preços altos). A série Fuji X100 também mantém o valor muito bem – usaram o X100V por preços acima do novo em determinado momento devido à escassez. A Ricoh GR desvaloriza um pouco mais (costumam cair uns 20-30% depois de um ou dois anos, o que ainda é razoável). O valor de revenda da RX1R II caiu bastante após os primeiros anos (em parte porque as pessoas acharam que a linha tinha morrido e faltava suporte), então será interessante acompanhar a RX1R III – por ser tão cara, seu mercado é limitado, e equipamentos Sony geralmente desvalorizam mais rápido que Leica. Mas pode manter algum apelo para colecionadores se a produção for limitada.

Comentário de especialista sobre valor: A surpresa da TechRadar com o intervalo de 10 anos do RX1R III implica que nem a Sony tinha certeza se havia um mercado, mas o surgimento de compactas premium como a X100 mostra que as pessoas estão dispostas a investir nessas câmeras techradar.com. A questão é: quantas pessoas a US$ 5 mil? O escritor da The Verge, Andrew Liszewski, pareceu positivo em relação às melhorias, mas destacou que o preço subiu US$ 2.000 em relação ao anterior theverge.com – sugerindo um certo choque com o valor. A cobertura da Engadget (pelo trecho que vimos) disse explicitamente “O modelo de US$ 5.100 concorre com a Fujifilm GFX100RF e a Leica Q3.” engadget.com Isso coloca o RX1R III no contexto de que, pelo mesmo valor, é possível comprar uma compacta de lente fixa de médio formato ou uma Leica – sem falar de um kit full-frame de lentes intercambiáveis. Por exemplo, US$ 5.100 compram uma Nikon Zf (US$ 2.000) + lente 35mm f/1.8 (US$ 800) + talvez uma segunda lente, porém maior. Assim, o RX1R III claramente não é sobre custo-benefício; é um item boutique.

Para muitos entusiastas, a Fujifilm X100VI vai representar o melhor custo-benefício: tem preço razoável, é muito equilibrada e possui aquele fator X de design que as pessoas adoram. A Ricoh GR é a escolha de valor para máxima portabilidade. A Canon G1X III pode só atrair se encontrada com desconto ou se alguém realmente precisar de seus recursos. A Leica Q3 é um artigo de luxo – mas, nos padrões Leica, é considerada uma das maneiras mais acessíveis de ter uma experiência Leica (já que um corpo M11 custa US$ 9 mil, fora lentes). Por isso, alguns fãs da Leica veem a Q como quase uma pechincha pelo que oferece.

No final, valor é algo subjetivo. Se você quer a melhor qualidade de imagem no menor pacote possível, alguns vão justificar o RX1R III apesar do preço. Outros vão ver Fuji ou Ricoh oferecendo “90% da qualidade” por uma fração do valor. Como diz a TechRadar, o RX1R III “pode se tornar nossa recomendação principal” se cumprir o que promete, mas até eles aguardam para testar e ver se ele realmente se justifica techradar.com techradar.com. A Sony está testando até onde o mercado está disposto a pagar por esse conceito. A resposta apaixonada ao anúncio (alegria pelo fato da série não estar morta) mostra que existe uma base de fãs dedicada – um “culto”, como disse a CineD sobre os donos do RX1R II cined.com. Esse pessoal talvez faça upgrade independente do preço.

Em contraste, o sucesso da série X100 da Fuji (frequentemente esgotada) mostra como atingir um valor entre US$ 1400-1600 pode capturar um grande público de entusiastas e até usuários casuais atraídos pelo hype. A X100VI oferece provavelmente o maior valor por dólar entre estas, se você não faz questão de full-frame.

Resumindo o valor: Se dinheiro não é problema, a Leica Q3 oferece uma experiência premium e resultados por um pouco mais de dinheiro que a Sony. A Sony RX1R III exige muito do seu bolso, mas promete uma mistura única de altíssima resolução e compacidade; seu valor está nesse apelo de nicho. A Fujifilm X100VI é, sem dúvida, a compra inteligente para a maioria das pessoas que querem uma compacta de alto padrão – é relativamente acessível e extremamente capaz, por isso vive esgotada. A Ricoh GR IIIx é uma ferramenta especializada com preço condizente; seu valor é maximizado para o fotógrafo que realmente precisa de uma câmera que possa estar sempre com ele – para esse público, ela vale cada centavo, enquanto outros podem achar exagerado pagar US$ 1 mil por algo que parece uma compacta comum. A Canon G1X Mark III foi um pouco cara no lançamento, mas hoje, se encontrada por cerca de US$ 800, pode ser um ótimo custo-benefício para uma câmera de viagem all-in-one com sensor grande.

Em julho de 2025, com a chegada da RX1R III, um efeito colateral interessante é que ela pode gerar alguma competição de preços ou ao menos opções no mercado de usados: por exemplo, Leicas Q2 usadas podem cair um pouco (estavam em torno de US$ 4 mil usadas), RX1R II usadas podem voltar a ter interesse (para quem não pode pagar a III mas quer uma RX1). A X100VI deve seguir em sua própria trajetória, vendendo tudo o que a Fuji conseguir fabricar.

Design e Usabilidade

Cada uma dessas câmeras tem uma filosofia de design e uma experiência de manuseio distintas, o que pode ser tão importante quanto os specs. Vamos comparar suas ergonomias, controles, visores e experiência geral de uso.

Sony RX1R III – Moderno Minimalista, Tela Fixa: O design da RX1R III é utilitário, mas premium. Ela é basicamente um pequeno retângulo preto com aquela lente Zeiss saliente. O grip é modesto, mas melhorado com acabamento texturizado cined.com. A Sony redesenhou a placa superior para ser mais clean – o dial de modo e o de compensação de exposição agora ficam alinhados à superfície, parcialmente rebaixados dpreview.com. Isso dá um visual limpo e evita esbarrões acidentais, mas também faz com que seja preciso olhar de cima para ver as configurações dos dials (eles não têm marcações laterais). O botão do obturador fica no canto superior direito com o anel de Liga/Desliga, como antes. Há um ou dois botões personalizáveis, com layout provavelmente similar ao RX1R II. Na traseira, a Sony manteve um layout bastante clássico: pad direcional, diversos botões (provavelmente customizáveis) e um dial de controle.

Uma mudança polêmica: o LCD traseiro é fixo – ele não inclina nem articula theverge.com. O RX1R II tinha uma tela inclinável; remover isso é um retrocesso em termos de usabilidade (para fotos na altura da cintura ou acima da cabeça) em troca de uma pequena economia de tamanho/peso. The Verge lamenta abertamente isso, dizendo que “você pode se ver contorcendo o corpo para capturar fotos em ângulos baixos” com a tela fixa theverge.com. Se você costuma fotografar a partir do quadril ou faz fotografia de rua discretamente usando o LCD, isso é um ponto negativo. Você teria que recorrer ao visor (segurando a câmera no olho) ou ao improviso. A tela é sensível ao toque nesta geração (presumivelmente, já que as câmeras mais novas da Sony todas têm foco e menus por toque), o que ajuda na seleção do foco ou para deslizar pelas imagens.

O EVF está integrado no canto superior esquerdo e é um OLED com 2,36 milhões de pontos dpreview.com. Essa resolução (XGA, ~1024×768 px) não é de última geração (muitas câmeras agora possuem visores de 3,6M ou 5,7M pontos que são muito mais nítidos). É a mesma especificação do antigo EVF retrátil, mas agora em tamanho menor (a ampliação caiu de 0,74× para 0,70× para caber no corpo) dpreview.com. Portanto, o visor do RX1R III é funcional, mas não excepcional. Ele é semelhante ao do X100V, por exemplo. Será adequado para enquadramento, mas após ver o visor de 5,76M pontos da Leica ou mesmo o de 3,69M pontos da Fuji, você vai perceber que o da Sony tem resolução um pouco menor e talvez mais pixelização. Por outro lado, ele está sempre lá (não precisa ser acionado manualmente como no Mark II) e provavelmente tem um sensor ocular para comutação automática.

O sistema de menus da Sony no RX1R III provavelmente é o mais novo usado nas câmeras Alpha (com abas mais lógicas e navegação por toque). Ainda assim, os menus da Sony podem ser densos. O RX1R III tem muitos recursos (perfis de vídeo, configurações de AF etc.), então navegar por eles pode exigir uma “mergulhada” no menu, a menos que você configure atalhos no Meu Menu personalizado ou no menu FN. Felizmente, ele tem muitos botões e dials personalizáveis – a PetaPixel destacou que a câmera “possui uma grande variedade de controles e dials físicos, todos personalizáveis” petapixel.com. Isso significa que você pode adaptar a câmera ao seu estilo (por exemplo, atribuir um botão para alternar o Step Crop, outro para trocar modos de AF, etc.).

Uma provável ausência é o flash embutido (o RX1R II não tinha, e suspeito que o III também não – há um hot shoe caso precise de flash). Isso é comum nesses compactos premium hoje em dia (o X100V foi uma exceção, pois tem um pequeno flash embutido; Q3 e GR não têm, Canon não tem mas tinha um hot shoe).

Construção & Vedação contra Intempéries: O corpo da RX1R III é de liga de magnésio, proporcionando uma sensação sólida e densa cined.com petapixel.com. Não há menção explícita de vedação contra intempéries por parte da Sony. Dado o histórico da Sony, provavelmente não é totalmente vedada. A porta da bateria e do cartão podem ter uma gaxeta (a RX1 mais antiga tinha alguma vedação contra poeira, mas sem classificação oficial). Isso é um ponto negativo no design para alguns – se você for pego na chuva, a Leica Q3 ou até mesmo a X100VI (com um pequeno preparo) lidam melhor. Mas, pelo lado positivo, a Sony incorporou recursos de acessibilidade como leitor de tela e ampliador de menu para usuários com deficiência visual cined.com cined.com – um toque atencioso não muito comum (isso está em linha com o impulso de inclusão da Sony, provavelmente vindo do firmware da linha Alpha). A Sony também destaca o uso de materiais sustentáveis na fabricação e embalagem cined.com – uma nota sobre a filosofia de design, mas interessante saber.

Manuseio: Com uma lente fixa de 35mm, a câmera é bem equilibrada. O anel de foco da lente provavelmente pode ser usado para foco manual ou ativação do modo macro (a RX1 antiga tinha um seletor de macro, agora é um anel – girando o anel na lente ativa o modo macro para foco próximo theverge.com). Essa é uma forma analógica e intuitiva de acessar o macro, o que é interessante. O foco manual por fio e os recursos de peaking/assistência estarão presentes caso queira fazer zone focus manualmente. O obturador é quase silencioso (obturadores de lâmina emitem apenas um clique discreto). Assim, a experiência de uso pode ser muito discreta. Um ponto negativo: a bateria é a pequena NP-FW50 – só ~1020 mAh – por isso a autonomia é de apenas ~300 fotos. Você trocará de bateria mais vezes do que em uma câmera maior, então carregar baterias extras faz parte da usabilidade (pelo menos carregar via USB-C facilita recargas rápidas durante o uso).

Leica Q3 – Clássica Leica com Toques Modernos: O design da Q3 segue a estética atemporal da Leica: parece uma versão mais enxuta da câmera rangefinder M. Tem um corpo sólido de alumínio usinado com revestimento em couro sintético, marcações mínimas e o logo do ponto vermelho (que alguns proprietários cobrem com fita para mais discrição). Os controles são diretos: no topo, um dial de velocidade do obturador e um interruptor de energia que também seleciona o modo de disparo (único/contínuo/temporizador). A lente possui um anel de abertura (com cliques de 1/3 de stop de f/1.7 até f/16), um anel de foco manual e um anel/embreagem de modo macro que você gira para ativar o foco macro (com uma escala de foco separada para distâncias macro) dpreview.com. Esse controle tátil e analógico de abertura e foco é um prazer para muitos fotógrafos – é muito direto e lembra o uso de uma câmera clássica. A Q3 agora também conta com uma tela touchscreen de 3” inclinável (finalmente, a Leica adicionou inclinação à série Q) dpreview.com. Isso melhora muito a usabilidade em fotos de ângulo baixo ou espontâneas (algo que a Q2 não tinha). É uma evolução bem-vinda no design, que não compromete o visual elegante da câmera (o mecanismo de inclinação é bem integrado e não fica estranho para fora).

O EVF da Q3 é impressionante: um OLED de 5,76 milhões de pontos com ampliação de 0,79× dpreview.com – grande, nítido e brilhante. Isso torna a composição e o foco manual um prazer. No quesito usabilidade, o sistema de menus da Leica é muito mais simples e direto que o da Sony. Há menos opções (sem perfis de vídeo complicados, etc.), e a Q3 até possui um modo cena automático, mas geralmente as Leicas incentivam o uso manual ou de prioridade de abertura com os dials externos. A Q3 também conta com recursos como carregamento sem fio (com um handgrip opcional, é possível carregar a câmera apenas colocando-a em um carregador Qi) dpreview.com – um toque de design inovador para maior conveniência.

Ergonomia & Construção: A Q3 é mais pesada, mas tem uma pegada confortável integrada ao revestimento do corpo (um leve contorno). Muitos usuários adicionam um apoio de polegar no sapato quente para maior segurança (a Leica vende um, assim como a Sony para a RX1R III – a Sony oferece o acessório TG-2 thumb grip cined.com). A construção é extremamente sólida e selada contra intempéries (IP52) dpreview.com, o que significa que você pode usá-la com confiança em ambientes empoeirados ou com garoa. O anel de foco manual da lente tem um toque agradável e pode ser usado no modo AF para sobrepor o foco, se desejar (provavelmente ativando um ampliador de foco). A interface da Leica: um direcional, poucos botões e um dial personalizável – é minimalista, enfatizando a experiência de fotografar, e não a de mexer em menus. Um destaque: o menu com cores diferenciadas e o layout simples da Leica costumam agradar quem não gosta de menus complexos.

Fujifilm X100VI – Controles retrô, Visor híbrido: A X100VI traz o renomado design retrô da Fuji. Ela se parece com uma telemétrica vintage dos anos 1970 – cheia de discos e interruptores. Controles físicos: um seletor dedicado de velocidade do obturador (com velocidades gravadas e uma posição para “A” automático), que também pode ser levantado para ajustar o ISO (o clássico seletor de ISO combinado da linha X100); um disco de compensação de exposição no topo; um anel de abertura em torno da lente com marcas de aberturas (f/2 a f/16) em incrementos de 1/3 de stop. Isso é irresistível para entusiastas que amam controle direto – você pode ver suas configurações num piscar de olhos, mesmo sem ligar a câmera. Jonas Rask observou que o design está “inalterado, e isso é perfeito” jonasraskphotography.com – a Fuji deliberadamente não mudou uma fórmula vencedora, além de pequenos ajustes. A X100VI manteve o visor híbrido: uma característica realmente única. Há uma pequena alavanca na frente (estilizada como o seletor de quadro das telemétricas analógicas) que alterna entre OVF e EVF jonasraskphotography.com. No modo OVF, você vê uma janela óptica com moldura brilhante de 0,5x de ampliação, mostrando aproximadamente o campo de visão (com linhas de quadro que se ajustam para paralaxe) – ótimo para uma experiência real de “janela para o mundo”. Você também pode ver uma sobreposição eletrônica se quiser (como um pequeno patch de EVF no canto para ajudar no foco). Ao alternar para EVF, você obtém um visor eletrônico de 3,69M pontos (ampliação de 0,67×) que mostra exatamente o que o sensor vê, com todas as informações. Esse sistema híbrido é adorado por muitos fotógrafos de rua e documentaristas, pois oferece o melhor dos dois mundos – um visor óptico para imediatismo e um EVF para precisão quando necessário. É uma marca registrada da série X100/X-Pro da Fuji e uma grande parte da experiência do usuário. A resolução do EVF da X100VI é boa (não tão alta quanto a da Leica, mas decente), e o modo OVF incentiva maior envolvimento com sua cena (ver fora das linhas do quadro pode ajudar a antecipar ações).

Tela e Construção: A X100VI tem uma tela traseira inclinável (mecanismo de inclinação aprimorado, como Jonas apontou) que agora se move mais para fora e para baixo para fotos sobre a cabeça jonasraskphotography.com. Não é totalmente articulada, mas permite facilmente ângulos altos/baixos. Isso, combinado com o obturador quase silencioso, faz da X100 uma excelente escolha para fotos espontâneas e discretas (você pode fotografar da altura da cintura com a tela inclinada para cima, e as pessoas mal percebem). Sua construção traz placas superior e inferior de metal, muito sólidas, com vedação contra intempéries possível ao adicionar um adaptador de filtro (o que muitos fazem) dpreview.com. Sem o adaptador, ela não é totalmente vedada, mas oferece proteção moderada. A Fuji também incluiu toques legais como um filtro ND interno de 4 stops para luz forte ou suavizar a água, etc. dpreview.com – um ponto positivo de usabilidade se você costuma fotografar com grande abertura ao ar livre.

Manuseio e peculiaridades: Alguns com mãos grandes acham a X100 um pouco pequena; adicionar um grip de mão ou thumb grip é comum. Os botões da X100VI são mínimos (a Fuji removeu o D-pad na X100V; provavelmente também na VI – confiando na tela sensível ao toque e joystick de foco). Existe uma chave de modos de foco (AF-S/AF-C/MF) na lateral, e um menu “Q” personalizável para configurações rápidas. Os menus da Fuji são extensos, mas organizados de forma lógica, e com tantos botões externos, raramente é necessário navegar pelos menus após a configuração inicial. A experiência do usuário frequentemente citada: “pura alegria fotográfica” – ter controles táteis, simulações de filme, etc., faz com que usar a linha X100 seja inspirador para muitos. É uma câmera que convida à operação manual, mas também pode ser usada como uma point-and-shoot se tudo estiver no automático (inclusive, possui um filtro ND embutido que ativa automaticamente se necessário em luz forte). É muito flexível nesse sentido.

Ricoh GR IIIx – Pura Simplicidade de Bolso: O conceito da GR é “câmera de bolso para fotógrafos.” É um pequeno retângulo preto com um grip emborrachado que surpreende pela eficácia no uso com uma mão só. Não há nenhum visor – a composição é feita pela tela LCD fixa de 3” (o que pode ser difícil sob sol forte, um ponto negativo). Os controles são projetados para uso com apenas a mão direita. Há um seletor de modos no topo (P/A/S/M, etc.), botão do obturador e alguns botões próximos ao polegar (ISO, compensação de exposição, etc.), além de um dial frontal e outro traseiro. É uma interface muito enxuta com um sistema de foco “snap” altamente personalizável e predefinições de usuário. O menu da GR é relativamente simples; é possível criar um “Meu Menu” customizado com as configurações mais usadas. Como não há EVF, o estilo de disparo é diferente – mais parecido com o uso de um smartphone ou compacta: visualização pela tela, à distância do braço ou ao nível do peito.

Fotografia com uma mão é uma característica – você pode levantar a GR com uma mão, usar o dedo indicador para meio pressionar e disparar, enquanto o polegar pode ajustar a abertura ou o menu se necessário. Fotógrafos de rua adoram o fato de poderem mantê-la em mãos, quase como um celular, e tirar fotos sem chamar muita atenção (ela é muito pequena e não aparenta ser uma “câmera profissional”).

Construção & Durabilidade: É feita de um material composto sólido; transmite resistência, mas não sensação de “tanque”. Não há vedação contra intempéries (reclamação comum – poeira ocasionalmente pode atingir o sensor na linha GR, já que a lente não sela completamente ao estender). É preciso ter certo cuidado em ambientes empoeirados. A lente retrai ao desligar, tornando-a muito de bolso, mas esse mecanismo pode ser um ponto de possível avaria se cair enquanto a lente estiver estendida. O design da GR prioriza compactação e acesso rápido: por exemplo, é possível programar a distância do Snap Focus e até mesmo configurá-la para acionar automaticamente além de um determinado alcance. A GR IIIx é basicamente a GR III com uma lente mais longa – os corpos são idênticos, exceto pela indicação da distância focal. Por isso, herda a usabilidade da linha GR: inicialização rápida (cerca de 0,8s), um obturador central praticamente silencioso (apenas um leve clique), e a famosa qualidade de lente GR.

Ergonomicamente, é surpreendentemente confortável para uma câmera tão pequena – o grip da mão direita funciona como uma pequena elevação que encaixa na dobra do dedo médio, enquanto o indicador repousa sobre o obturador. Muitos também usam uma alça de pulso para maior segurança.

Um recurso de usabilidade notável: Snap Focus. Você pode configurar a câmera para que um clique total do obturador (sem pressionar até a metade) tire instantaneamente uma foto focada a uma distância predefinida (por exemplo, 2,5m), ignorando o AF. Isso é brilhante para fotografia de rua rápida – sem atraso algum, você captura momentos decisivos com profundidade de campo cobrindo o sujeito. Você também pode usá-lo em AF, mas se o AF não conseguir travar instantaneamente, ele vai para a distância de snap – novamente garantindo que você consiga a foto. Esse tipo de recurso mostra como a Ricoh desenvolve a GR para fotografia espontânea e rápida.

Canon G1 X Mark III – Estilo Mini-DSLR: A G1X III parece uma Canon EOS DSLR em miniatura. Tem uma empunhadura profunda (para uma compacta), uma elevação de EVF no meio e uma tela totalmente articulável na parte de trás. Os controles incluem um dial de modos na parte superior, um dial de compensação de exposição, e um dial frontal ao redor da lente além de um dial traseiro. Está muito bem servida de dials para uma compacta. Como a Canon a direcionou para entusiastas, ela possui muitos controles externos: por exemplo, você pode usar o anel da lente para ajustar o foco, o zoom ou outros parâmetros. A tela touch articulável é ótima para vlogging ou ângulos criativos – nenhuma outra câmera aqui possui uma tela totalmente articulável. A interface da Canon é amigável, com menus de toque e a capacidade de usar a tela como touchpad para mover o ponto de AF enquanto usa o EVF (Touch & Drag AF) cla.canon.com.

O EVF é de 2,36M pontos, não é enorme mas é funcional, e simplesmente ter um já é uma vantagem sobre a GR ou modelos anteriores da G1X. A qualidade de construção é boa; não é tão robusta quanto uma Leica ou tão elegante quanto uma Sony, mas é sólida, e a Canon afirma ter um certo grau de resistência a poeira/água (não tenho certeza da classificação oficial, mas a Photoreview mencionou “weatherproofing” na G1X III) photoreview.com.au – o que é incomum em compactas (provavelmente significa que uma chuva leve não vai danificá-la).

Em termos de manuseio, como tem uma empunhadura substancial e pesa menos de 400g, é muito confortável de usar até mesmo com uma mão. A lente de zoom é controlada eletronicamente via alavanca ou anel, o que não é tão tátil quanto um zoom manual, mas é aceitável. É basicamente como usar uma mini câmera mirrorless; quem está acostumado com Canon EOS vai achar intuitivo.

Desafios: O fato de a lente da G1X III ser lenta na extremidade tele faz com que, em pouca luz, ela possa demorar mais para focar e o EVF fique granulado mais cedo. Mas, se você a tratar como uma câmera de viagem, é um prazer que seja tão pequena e ainda tenha sensor APS-C. A tela totalmente articulável é excelente para vídeo ou selfies – nenhuma das outras é tão conveniente para isso (o tilt da Fuji não vira para frente, a Sony não tem tilt, a GR não tem tilt, o da Leica também não vira para frente). Portanto, para vlogs criativos ou autorretratos, a Canon se destaca.

Resumo do design/usabilidade:

  • RX1R III: Projetada para máxima qualidade de imagem com tamanho mínimo, sacrifica uma tela inclinável e resolução de EVF topo de linha, mas oferece controles personalizáveis e operação discreta. É uma mistura do moderno (IA, menus) com o minimalista (dials embutidos, LCD fixo). Melhor para quem quer uma full-frame de bolso e aceita usar o EVF para a maioria das fotos. Não ideal para ângulos incomuns ou para condições climáticas pesadas, a menos que tenha cuidado.
  • Leica Q3: Exemplifica o design clássico de câmeras – controles diretos, construção belíssima e agora uma tela inclinável. A usabilidade é alta para quem gosta de operação manual; o menu é simples; o EVF é excelente. É mais pesada, mas esse peso pode estabilizar as fotos e transmite uma sensação de confiança. A experiência é frequentemente descrita como pura e envolvente – você ajusta a abertura na lente, o obturador no dial, foca manualmente se quiser com um anel suave… é o paraíso tátil. Além disso, a câmera tem toques interessantes como a iluminação do quadro de LED no visor ótico (se tivesse visor ótico) – na Q é apenas EVF, mas de qualquer forma, a abordagem da Leica é menos é mais. Além disso, a conectividade da Q3: o aplicativo Fotos da Leica permite transferência fácil e até atualização de firmware via smartphone; a Q3 também agora suporta tethering via USB-C e tem HDMI caso alguém queira um monitor externo – mostrando que tem algumas integrações profissionais.
  • Fuji X100VI: Muito elogiada pela alegria de uso. Os discos analógicos, o visor híbrido, o formato compacto – dizem frequentemente que a X100 faz você querer sair fotografando. A usabilidade é ótima depois que você se acostuma aos controles, embora um iniciante possa ter uma pequena curva de aprendizado se nunca usou anel de abertura ou dial de obturador. Mas a Fuji oferece o ajuste “A” em cada dial para o modo automático, então é fácil usar prioridade de abertura (coloque o obturador em A, ISO Auto, escolha a abertura) ou prioridade de obturador, etc. A inclusão de IBIS (com impacto mínimo no tamanho) é um triunfo de design, pois ajuda na usabilidade (fotos mais estáveis) sem complicar a experiência do usuário (simplesmente funciona em segundo plano). A tela inclinável agrega versatilidade. As únicas críticas ao design da Fuji podem ser que alguns acham o menu Q e a disposição dos botões desde a X100V um pouco minimalistas (eles removeram o D-pad e alguns gostavam de ter mais botões; mas o toque pode suprir isso). Também, diferente da Sony/Canon, não há tampa de lente embutida – é preciso usar uma tampa de lente (a RX1R também exige uma tampa). A GR é famosa por ter uma tampa de lente retrátil embutida – super prática – as outras não têm (elas vêm com tampas de lente ou é preciso comprar soluções aftermarket como capinhas retráteis). É um detalhe pequeno, mas no uso diário, não precisar se preocupar com tampa de lente (como na GR) é legal. Tanto a Fuji quanto a Sony usam tampas de lente.
  • Ricoh GR IIIx: Ultra-portátil e discreta no uso. Seu design é totalmente voltado para saque rápido e fotografia de rua. Não é para quem precisa de EVF ou recursos sofisticados – é minimalista, o que por si só já é uma pureza de design. A interface é logicamente organizada, com bom grau de personalização (o sistema de menus da GR permite configurar botões Fn, etc.). Muitos usuários de GR elogiam o quanto ela é intuitiva – depois de configurar, você consegue ajustar as configurações rapidamente sem entrar em menus. A desvantagem é a ausência de visor e a bateria relativamente curta (leve extras – porém, carregar via USB-C é ótimo, similar à Sony e Leica que também suportam carregamento USB). A GR talvez não pareça tão luxuosa quanto uma Leica ou tão robusta quanto a Fuji, mas é sólida para seu tamanho. O fator stealth é enorme – é a câmera mais discreta do grupo; as pessoas geralmente acham que é apenas uma point-and-shoot antiga. Isso pode ser uma grande vantagem em fotografia de rua, onde uma Leica Q ou até a Fuji podem chamar mais atenção, enquanto a GR geralmente passa despercebida.
  • Canon G1X Mark III: Um design meio “adormecido”. Não é tão atraente quanto os estilos retrô ou Leica, mas é prático. Se você vem de uma DSLR ou Canon EOS, vai se sentir em casa – é basicamente uma mini EOS M5. A tela totalmente articulada é fantástica para vlogs, selfies ou composições difíceis (e pode ser fechada para proteger a tela). O EVF ser embutido e centralizado é ótimo para quem prefere o estilo SLR (algumas pessoas não gostam de EVFs laterais de rangefinder como Fuji/Sony, especialmente se forem canhotos do olho esquerdo). A interface na tela da câmera (UI da Canon) é amigável para iniciantes, mas tem profundidade. Ela até possui recursos divertidos como panoramas, time-lapse, etc., que são orientados ao consumidor. No uso, é uma faz-tudo: não tem o foco mais rápido, nem o disparo contínuo mais veloz, mas tudo funciona de maneira previsível e com o acabamento da Canon (por exemplo, textos de ajuda nos menus, etc.). O zoom motorizado talvez seja uma das únicas chatices (alguns preferem anéis de zoom manuais), mas é suave e você pode ajustar a velocidade do zoom nas configurações.

Em termos de recursos únicos de usabilidade/UX:

  • O Step Zoom da Sony (corte digital) pode ser atribuído a um dial para um pseudo-zoom rápido theverge.com.
  • Modos de corte e interface minimalista da Leica.
  • Alternância OVF/EVF da Fuji, bracketing de simulação de filme (tira a mesma foto com 3 aparências de filme diferentes – divertido para criatividade).
  • Snap/Full Press Snap da Ricoh e controle com uma mão só.
  • Tela articulada da Canon e foco Dual Pixel que é ótimo para vídeo.

Cada câmera tem uma base de fãs fiel em parte por causa desses elementos de design – por exemplo, os usuários da Fuji X100 adoram o visor híbrido e os dials, os usuários da Ricoh juram pelo tamanho de bolso e pelo foco Snap, os usuários da Leica adoram a construção e a experiência direta de fotografar, e os fãs da Sony RX1 (das versões Mark I e II) amaram ter aquela qualidade full-frame na mão com uma lente Zeiss – eles toleram as peculiaridades porque os resultados são tão recompensadores.

Em conclusão, o design e a usabilidade frequentemente definem a conexão emocional com essas câmeras mais do que as especificações. Tim Coleman, editor de câmeras da TechRadar, que já usou muitos desses tipos de câmeras, talvez diga que a RX1R III “combinada com… a lente Zeiss 35mm f/2 – você tem a câmera definitiva para o dia a dia” techradar.com. Isso sugere que, para a pessoa certa, essa combinação de forma e função atinge um ponto ideal. O X100VI, ao continuar com um design adorado, continuará encantando seus usuários – a análise detalhada de Jonas Rask é uma prova de como essas pequenas mudanças foram cuidadosamente pensadas para manter a sensação jonasraskphotography.com. O Q3 da Leica, ao adicionar uma tela inclinável e PD AF, mostrou que até mesmo uma empresa tradicionalmente conservadora ouve o feedback sobre usabilidade, aprimorando o que já era um design forte. A Ricoh segue o lema “em time que está ganhando não se mexe” – a GR IIIx é basicamente idêntica em design à GR III, porque essa fórmula funciona para seus usuários.

Assim, ao escolher entre elas, geralmente se resume a qual filosofia ergonômica de câmera mais combina com você: Digital moderno vs. analógico retrô; visor óptico vs. eletrônico vs. nenhum; cabe no bolso vs. carrega no bolso do casaco vs. na alça de pescoço. Não existe uma solução única para todos, por isso todos esses modelos coexistem e prosperam em seus nichos.

Recursos Únicos e Inovações

Além das especificações básicas, cada uma dessas câmeras traz alguns recursos especiais ou toques inovadores que as destacam. Aqui estão alguns notáveis de cada uma:

  • Sony RX1R III:
    • Autofoco com Inteligência Artificial: A inclusão de um chip de IA dedicado para reconhecimento de sujeito em uma compacta é inovador petapixel.com. Isso dá à RX1R III a capacidade de rastrear inteligentemente olhos, rostos e até mesmo animais ou veículos em tempo real theverge.com cined.com, algo que nenhuma outra câmera compacta de lente fixa oferece nesse nível em 2025. Isso significa que você pode confiar que a câmera saberá o que está fotografando e manterá o foco – uma grande inovação para capturas espontâneas.
    • Step Crop (Teleconversor Digital): O Step Crop Shooting da Sony é uma solução inteligente para quem possui uma única distância focal. Com o pressionar de um botão ou o giro de um dial, você pode configurar a câmera para recortar e simular um campo de visão equivalente a 50 mm ou 70 mm theverge.com. Diferente do zoom digital básico, esse modo é integrado à captura – os JPEGs saem já cortados e, ao fotografar em RAW, a imagem completa é mantida com metadados de corte (assim você pode recortar na pós-produção) petapixel.com. Isso faz da câmera uma multi-focal (35/50/70 mm) em um só corpo. Com 61MP de resolução de base, mesmo o crop de 70 mm gera por volta de 24MP, quantidade suficiente para impressões grandes. É um recurso exclusivo da RX1R III (a Leica tem algo semelhante, mas a implementação da Sony ainda se integra ao fluxo de trabalho RAW).
    • Vantagens do Obturador de Lâminas: O design do obturador de lâminas da RX1R III permite disparo silencioso e sincronização de flash em alta velocidade (até 1/2000s) dpreview.com – algo único comparado à maioria das câmeras, que sincronizam até 1/250 ou menos. Isso permite fotografar com flash durante o dia com abertura máxima sem uso de filtros ND, ou congelar movimentos rápidos com flash. É uma inovação herdada da RX1R II, mas ainda rara e valiosa.
    • Perfis Criativos & de Vídeo: A Sony incluiu 12 presets Creative Look (por exemplo, FL “Filme” e outros) que podem ser aplicados a JPEGs e vídeos theverge.com. Eles são personalizáveis e oferecem aos fotógrafos opções rápidas de estilo (vibrante, suave, monocromático, etc.). Além disso, para quem grava vídeo, contar com o perfil de cor S-Cinetone e a capacidade de upload de LUT de usuário em uma câmera tão compacta é inovador dpreview.com – você pode conseguir um visual cinematográfico de alto nível e combinar imagens da RX1R III com câmeras de cinema profissional da Sony, o que surpreende em uma compacta.
    • Acessibilidade & Sustentabilidade: Não é uma função diretamente para imagens, mas vale destacar: a Sony investiu em recursos de acessibilidade (leitor de tela para menus, ampliação de texto) e produção ecológica (fabricação com energia renovável, embalagens recicláveis) cined.com cined.com. Isso demonstra uma abordagem inovadora no design de câmeras que vai além de apenas tirar fotos – tornando o equipamento acessível para mais pessoas e reduzindo o impacto ambiental. É louvável e relativamente único no setor.
  • Leica Q3:
    • Saída de Sensor em Três Resoluções: A Q3 pode capturar imagens RAW em 60MP, 36MP ou 18MP “nativamente” dpreview.com. Essa “Triple Resolution Technology” (como a Leica chama) permite escolher resoluções menores que não são apenas JPEGs reduzidos, mas sim modos de leitura diferentes que melhoram o ruído ou o alcance dinâmico. Precisa de arquivos menores ou melhor desempenho em baixa luz? Use o modo 18MP (que provavelmente faz pixel-binning no sensor de 60MP para um resultado mais limpo). Esta é uma inovação única que a Leica introduziu (começando com a M11 e agora na Q3).
    • Carregamento Sem Fio & Conectividade Avançada: A Q3 é a primeira câmera a oferecer carregamento sem fio (via grip opcional) dpreview.com. Você pode literalmente carregá-la colocando sobre uma base de carregamento – uma comodidade de ponta. Também possui conectividade sem fio robusta: Wi-Fi rápido que permite até mesmo tethering, Bluetooth e até atualizações de firmware sem fio via app Leica FOTOS (não precisa mais mexer em cartões SD para atualizar). Esses recursos modernos mostram a Leica unindo luxo e inovação tecnológica.
    • Integração de Modo Macro: Embora não seja novidade na série Q, ainda é especial: a lente Summilux possui um Modo Macro integrado ativado por um anel mecânico dpreview.com. Ao girá-lo, ele altera o alcance do foco para 17–30 cm e até ajusta automaticamente as linhas de enquadramento/escala do visor para macro. É uma maneira elegante e integrada de permitir fotos macro, essencialmente lhe dando uma lente macro instantaneamente.
    • Processador Maestro IV e Vídeo 8K: A Leica levou o vídeo do Q3 para 8K/30p dpreview.com – impressionante para uma compacta Leica. Combinado com suporte para Apple ProRes (para 1080p) e outras funções profissionais de vídeo, sinaliza a disposição da Leica em inovar em vídeo, onde historicamente estava atrás. Poucas compactas full-frame oferecem 8K (na verdade, nenhuma outra faz isso neste momento). É um passo inovador, mesmo que nem todos os usuários Leica usem esse recurso.
    • Controle de Perspectiva e JPEGs com IA: O Q3 possui uma função de Controle de Perspectiva na câmera que usa dados do giroscópio e processamento para corrigir automaticamente linhas convergentes em JPEGs (para fotos de arquitetura) dpreview.com. Também possui um recurso de Alcance Dinâmico orientado por IA para otimizar sombras/destaques em JPEG. Esses recursos de fotografia computacional são uma maneira inovadora de entregar aos usuários Leica resultados prontos para uso direto da câmera, reduzindo a necessidade de pós-processamento.
  • Fujifilm X100VI:
    • Visor Híbrido Óptico/Eletrônico: Este continua sendo um dos maiores destaques de inovação da Fuji. O visor híbrido avançado permite alternar entre um OVF com sobreposição de LCD e um EVF completo jonasraskphotography.com. A Fuji até aprimorou isso ao longo das gerações com recursos como o modo Electronic Rangefinder (pequena janela EVF na visão OVF para auxiliar o foco). Nenhuma outra série de câmeras oferece isso. É um diferencial verdadeiro que proporciona uma experiência de uso única.
    • Filtro ND Embutido de 4 Stops: A X100VI possui um filtro ND embutido (4 EV) que você pode ativar com um botão, permitindo fotografar em f/2 sob sol forte ou fazer longas exposições sem precisar rosquear um filtro externo dpreview.com. Está presente na linha X100 há algum tempo, mas é um recurso fantástico e subestimado – essencialmente “óculos de sol” para o seu sensor com o toque de um botão.
    • Obturador de Lâminas e Alta Sincronização de Flash: Assim como a Sony, o obturador de lâminas da Fuji permite operação silenciosa e sincronização de flash de até 1/2000s em grandes aberturas. Combinado com o filtro ND, isso torna a X100 provavelmente a câmera mais versátil aqui para fill-flash ou trabalho de strobist em condições de muita luz. Você pode superar o sol com um flash na X100 em f/2 – um truque que normalmente exige grandes adaptações em outras câmeras.
    • Simulações de Filme e Ciência de Cores: Os modos de Simulação de Filme da Fuji são uma inovação característica. A X100VI inclui novas opções como Reala ACE (para cores fiéis à realidade) provideocoalition.com provideocoalition.com, Nostalgic Neg, etc., agora somando 14 simulações dpreview.com. Estes não são apenas filtros; são perfis de cor cuidadosamente ajustados que muitos fotógrafos usam como resultado final. A dedicação da Fuji em reproduzir os clássicos filmes (Velvia, Astia, Acros B&W com granulação, etc.) diretamente na câmera é algo único do sistema deles. É como ter uma paleta de predefinições criadas pelos especialistas em cor da Fujifilm – tornando a fotografia em JPEG incrivelmente gratificante.
    • IBIS em uma Câmera Prime Compacta: A X100VI é a primeira X100 a ter Estabilização no Corpo (IBIS) – uma unidade IBIS de 5 eixos oferecendo cerca de 6 stops de estabilização dpreview.com. Conseguir encaixar isso na X100 sem aumento significativo no tamanho é uma façanha de engenharia (aparentemente adicionou apenas ~1,5mm de espessura) jonasraskphotography.com. Isso permite fotografias em baixa velocidade de obturador segurando na mão (por exemplo, fotos de 1/4s que ainda ficam nítidas), expandindo ainda mais a versatilidade da X100 para situações de pouca luz ou fotos criativas com desfoque de movimento. Entre compactas de lente fixa, o IBIS ainda é relativamente raro (a Leica Q3 depende do OIS na lente, não IBIS; a Sony RX1R III não tem; a Ricoh tem 3 eixos mas tecnologia mais antiga).
    • AF Híbrido Avançado & Conversores de Lente: A adoção pela X100VI do mais recente algoritmo de AF da Fuji com detecção de sujeito é uma melhoria significativa (AF com IA em uma câmera retrô de lente fixa – unindo estilo clássico e tecnologia de ponta) dpreview.com. Além disso, embora não seja embutido, o sistema de conversores de lente magnéticos (adaptadores wide e tele) é um ecossistema único da série X100, permitindo ao usuário adaptar a câmera para equivalentes a 28mm ou 50mm opticamente, com alta qualidade. Não é comum compactas terem esse tipo de conversores suportados pelo fabricante, com ajuste automático de ampliação no visor, etc. – a integração feita pela Fuji é um recurso quase único.
  • Ricoh GR IIIx:
    • Snap Focus / Full Press Snap: Talvez o recurso mais famoso da GR seja o Snap Focus. Você pode definir uma distância de foco pré-ajustada (por exemplo, 1,5m, 3m, infinito, etc.) e, com um rápido pressionamento total do obturador, a câmera vai tirar a foto instantaneamente focada nessa distância, ignorando o AF mpb.com. Isso é incrível para fotografia de rua – praticamente zero de atraso no foco. Além disso, você pode deixar a câmera no modo AF, mas se pressionar rapidamente e completamente o obturador, ela usa a distância do snap – capturando momentos decisivos sem esperar. Esse conceito é bastante único da Ricoh (desde as GRs de filme) e é adorado por quem fotografa rápido.
    • APS-C Ultraportátil e Discreta: A inovação da Ricoh GR está principalmente na embalagem – é, provavelmente, a menor câmera APS-C com uma lente de qualidade já feita (especialmente a série GR III). Isso é uma inovação técnica: encaixar IBIS, um sensor grande e uma lente nítida em um corpo que literalmente cabe no bolso da calça. Isso possibilita um estilo de fotografia (verdadeira fotografia espontânea e de alta qualidade em qualquer lugar) difícil de replicar. DigitalCameraWorld chamou a série GR de “os compactos mais populares entre fotógrafos entusiastas” por um motivo techradar.com – essa portabilidade e rapidez no saque já são uma inovação em si.
    • Modos Preto & Branco de Alto Contraste e Filme Positivo: A Ricoh tem alguns perfis JPEG únicos que são cultuados, como “High Contrast B&W” para fotos urbanas com bastante contraste, ou “Positive Film” que gera cores vibrantes parecendo slide. Embora não sejam tão extensos quanto as simulações de filme da Fuji, essas configurações se tornaram marca registrada do resultado da GR e muitos as usam para conseguir estilos diferentes direto da câmera.
    • Simplicidade da Interface Touchscreen: A GR III/IIIx introduziu uma tela sensível ao toque que, junto com um menu simples, torna a operação bastante parecida com um smartphone às vezes (você pode tocar para focar/fotografar e deslizar ao revisar as imagens, etc.). A interface é enxuta, mas rápida. Há também um Modo de pré-visualização da profundidade de campo que pode mostrar uma escala de distância e indicador de profundidade de campo – útil para zone focusing (um recurso das antigas revivido no digital).
    • Redução de Vibração no Sensor (IBIS) para Limpeza de Poeira: A GR usa seu módulo IBIS não só para estabilização, mas também para remover poeira do sensor fazendo-o vibrar – uma inovação prática considerando a lente fixa e preocupações com poeira. Além disso, a GR III adicionou um simulador de filtro anti-aliasing usando o deslocamento do sensor (ele pode microvibrar o sensor durante uma exposição para simular o efeito de um filtro AA e reduzir moiré se necessário). Isso é bastante inovador – você pode ativar a simulação do filtro AA se for fotografar algo com padrões muito finos. Nenhum outro compacto oferece isso (é um recurso herdado da Pentax, que pertence à Ricoh).
  • Canon G1 X Mark III:
    • Sensor APS-C em uma Câmera Compacta com Zoom: No seu lançamento, a G1X III foi inovadora por colocar um sensor APS-C (Dual Pixel de 24MP da Canon) em uma câmera pouco maior que uma compacta de sensor de 1 polegada. Foi a primeira desse tipo da Canon e ainda é uma das poucas compactas APS-C com zoom já feitas. Isso já era uma inovação – combinar um sensor relativamente grande com um zoom de 3x em um corpo selado contra intempéries e que cabe no bolso.
    • Dual Pixel CMOS AF em uma Compacta: A inclusão da tecnologia Dual Pixel AF da Canon fez com que a G1X III tivesse foco super suave para vídeo e Live View, numa época em que a maioria das compactas usava apenas AF por contraste. Isso destacou o modelo pelo desempenho confiável de foco, especialmente em vídeo, onde o detecção de fase era raro nessas câmeras. Junto com a tela totalmente articulada, foi uma inovadora para quem queria uma câmera pequena capaz de vlog ou vídeos sérios com AF preciso (embora limitada pela ausência de 4K).
    • Touch & Drag AF: Como citado, poder usar a tela touchscreen para mover os pontos de foco enquanto se compõe pela EVF (Touch & Drag) cla.canon.com foi um recurso inovador de interface que a Canon introduziu. Ele transforma efetivamente o LCD em um trackpad, tipo notebook, para o polegar enquanto seu olho está no visor – muito prático e agora adotado por outras marcas, mas a Canon foi pioneira nisso.
    • Embora não sejam exatamente “inovações”, certos recursos práticos da G1X III são únicos nesta categoria: ela possui flash embutido (pequeno, mas útil – nenhuma das outras exceto a Fuji possui flash pop-up integrado), e tem construção resistente às intempéries photoreview.com.au, o que é raro em compactas. Esses itens podem ser considerados diferenciais, senão grandes avanços tecnológicos.

Em essência, cada câmera traz algo especial:

  • A RX1R III ultrapassa limites em inteligência de AF e reúne vídeo profissional e alta resolução em um compacto – é como um carro-conceito das compactas, mostrando o que é possível se preço não for problema.
  • A Leica Q3 inova ao unir a tradição Leica com tecnologia moderna (AF de detecção de fase, vídeo 8K, carregamento sem fio), mantendo o charme Leica.
  • A Fujifilm X100VI refina uma fórmula adorada e adiciona IBIS – é a definição de inovação iterativa: pegar um conceito quase perfeito e torná-lo ainda melhor sem perder o caráter. Seu visor híbrido permanece insuperável.
  • A Ricoh GR IIIx mantém o que funciona, mas dentro desse corpo simples encontram-se recursos bem pensados para seu nicho (snap focus, etc.) – ela inova ao provar que menos pode ser mais, especialmente para fotógrafos de rua.
  • A Canon G1X III foi uma tentativa inovadora de trazer a qualidade de um sensor grande para usuários comuns, com um zoom e uma pegada semelhante às DSLRs — um conceito que pode ser revivido se um Mark IV vier com melhorias adicionais (talvez a Canon incorpore tecnologias mais recentes como um sensor empilhado ou uma lente mais clara em um modelo futuro, o que seria empolgante).

Todas essas inovações destacam como o mercado de câmeras compactas premium está vivo e forte em 2025, com cada grande marca encontrando formas criativas de atrair entusiastas. Como observou a TechRadar, há um “mercado compacto ressurgente” e a RX1R III “entra no topo” dele finance.yahoo.com. A presença dessas características únicas é exatamente o motivo pelo qual entusiastas podem ter mais de uma dessas câmeras — cada uma oferece uma experiência de uso e um conjunto de capacidades ligeiramente diferentes, despertando alegria na fotografia de maneiras distintas.

Conclusão

A Sony RX1R III marca um retorno triunfante para a linha compacta premium da Sony, chegando uma década após sua antecessora com “61MP, autofoco melhorado e um preço quase US$ 2.000 mais alto” do que antes theverge.com. Ela representa o que há de mais avançado em tecnologia de sensor e AF comprimido numa câmera de bolso. As primeiras impressões exaltam seu “imenso poder de imagem para seu corpo de 1,1 lb” finance.yahoo.com e sua capacidade de oferecer “qualidade full-frame sem concessões” em campo petapixel.com. Na prática, a RX1R III deve encantar fotógrafos de viagem e de rua que exigem a máxima qualidade de imagem sem o volume de um sistema ILC. No entanto, seu alto preço e lente fixa de 35 mm significam que ela não é para todos — é uma ferramenta especializada, embora uma que a TechRadar sugira que “pode se tornar nossa principal escolha” na categoria assim que for totalmente testada techradar.com.

Comparada com suas concorrentes, a RX1R III ocupa uma posição interessante:

  • Leica Q3 (US$ 5.995): Com sua lente 28mm f/1.7 e construção luxuosa, a Q3 é a rival mais próxima da RX1R III em conceito. Ela sacrifica um pouco do tamanho compacto por uma lente mais rápida e ampla, além do prestígio Leica. A qualidade de imagem entre as duas é igualmente excepcional, com a Sony se destacando em resolução e sofisticação do autofoco, enquanto a Leica oferece uma experiência tátil mais envolvente e um campo de visão mais amplo, que pode ser recortado na própria câmera. Como destaca o The Verge, o tamanho compacto da RX1R III e a lente Zeiss “a colocam em competição com… a Leica Q3 de US$ 5.995” theverge.com. Para fotógrafos, essa escolha pode se resumir à filosofia pessoal: a Sony é um techno-wunder com todas as conveniências modernas; a Leica é um ícone de artesanato que ainda traz tecnologias atuais. Ambas são extremamente caras – provavelmente só justificáveis para quem realmente valoriza um compacto sem concessões.
  • Fujifilm X100VI (US$ 1.599): A X100VI segue um caminho diferente – um sensor APS-C em um corpo retrô – mas é arguivelmente o melhor custo-benefício nesse segmento. Ela entrega imagens lindas, um visor híbrido OVF/EVF e aquele fator diversão intangível, por uma fração do preço das full-frame. Como aponta a TechRadar, “compactas premium como a X100VI têm visto um aumento na popularidade” nos últimos anos techradar.com, e é fácil entender o motivo: a X100VI é uma câmera da qual você pode se apaixonar e levar para qualquer lugar. Fica devendo em resolução extrema e profundidade de campo rasa em comparação à Sony/Leica, mas ganha em versatilidade com seu ND embutido, operação rápida e um peso muito menor para o seu bolso. Em termos de valor, um RX1R III = três X100VIs (e ainda sobra troco). Para muitos entusiastas, a Fuji atinge o ponto ideal entre desempenho, portabilidade e preço – sendo a escolha sensata, a menos que o full-frame seja indispensável. A RX1R III ainda supera em performance técnica e faixa dinâmica, mas a diferença diminuiu com o novo sensor de 40MP da Fuji.
  • Ricoh GR IIIx (US$ 999): A GR ocupa um nicho próprio – máxima portabilidade. É a câmera para quando você não pode ou não quer carregar uma câmera. Ter uma GR em mãos significa que raramente perderá um clique por falta de equipamento. A qualidade de imagem é excelente para 24MP APS-C, mas obviamente não alcança a resolução ou desempenho em baixa luz da Sony. Também não possui visor nem o conjunto de recursos avançados. Ainda assim, como inúmeros fotógrafos de rua atestam, a praticidade da GR faz você conseguir fotos que talvez perdesse com uma câmera maior deixada em casa. É uma segunda câmera para muitos – até donos de RX1R ou X100 podem carregar uma GR no bolso como backup ou quando precisam de máxima discrição. Pelo preço, é a porta de entrada mais acessível para compactas com sensor grande. A RX1R III e a GR IIIx são quase opostas em filosofia: uma é “maximalista, sem desculpas”, a outra é “sem desculpas para deixar para trás”. Na verdade, um apaixonado pode ter as duas: usar a RX1R III quando possível e a GR quando não for.
  • Canon PowerShot G1 X Mark III (~US$1299 novo, frequentemente menos): Embora um pouco mais antiga, a G1X III demonstra o quanto o design compacto havia avançado já em 2017 – e podemos ver um ressurgimento caso a Canon a atualize. É um verdadeiro coringa: flexibilidade de zoom, manuseio familiar e qualidade de imagem sólida. Não se destaca em nenhuma área específica como as outras (Sony na qualidade de imagem, Leica na lente, Fuji no design, Ricoh no tamanho), mas é uma câmera de viagem competente para quem quer um só aparelho que cubra grande angular até teleobjetiva curta. De certo modo, a G1X III (ou um possível Mark IV) atende àqueles que possam perguntar: “Por que não ter uma lente zoom?” – é a única aqui que tem. Mas o compromisso está na velocidade da abertura e, em última análise, na qualidade de imagem em baixa luz. É revelador que nenhum dos modelos de ponta (Sony, Leica) optou por um zoom – é uma limitação ótica grande demais para os objetivos deles. A escolha da Canon foi mirar em outro segmento – amadores avançados que querem tudo em um só aparelho. Para esse público, a G1X III pode ser uma alternativa sensata se não quiserem lidar com lentes fixas ou múltiplas câmeras. Mas para entusiastas que realmente apreciam a arte, as câmeras de lente fixa têm apelo mais forte.
  • Resumindo, a Sony RX1R III é um impressionante renascimento – um “grande surpresa” cujo anúncio nem os observadores da Sony previam techradar.com. Demonstra o poder da engenharia da Sony: colocar o coração da A7R V em um compacto e ainda adicionar inteligência artificial. Sem dúvida, produzirá imagens impressionantes. Críticos como o DPReview já a qualificaram como “um upgrade que vale a pena” em comparação com a geração anterior theverge.com, e nossa análise mostra que ela estabelece um novo padrão para os compacts full-frame. No entanto, está inserida em um mercado bem mais concorrido do que há dez anos. Como a TechRadar afirmou com precisão, “a concorrência está muito mais acirrada dez anos depois” techradar.com. A série Q da Leica amadureceu, a X100 da Fuji é praticamente um fenômeno, e até Ricoh e Canon conquistaram usuários fiéis.

    Para os fotógrafos, essa abundância de opções é uma vantagem. Seja você quem prioriza a melhor qualidade de imagem (RX1R III, Q3), o máximo prazer em fotografar (o charme da X100VI), a conveniência de pegar e sair (GR IIIx), ou a versatilidade tudo-em-um (G1X III), há uma câmera feita sob medida para suas necessidades.

    A partir de meados de 2025, a Sony RX1R III ocupa o topo da categoria em muitos aspectos – um verdadeiro “potência de bolso”. É a câmera para quem se recusa a fazer concessões e está disposto a pagar caro por isso. Mas seu alto preço e foco singular (35mm fixa) significam que ela não irá substituir a adorada X100VI como a compacta premium preferida da maioria das pessoas, nem tirará a Leica Q3 das mãos daqueles que valorizam a mistura de arte e tecnologia da Leica. Pelo contrário, a RX1R III junta-se a elas, dando aos fotógrafos um dilema invejável: câmeras demais e excelentes para escolher.

    Em uma era em que os smartphones dominam a fotografia casual, essas compactas de alto nível mostram que os fabricantes de câmeras estão dobrando a aposta na inovação para atender aos entusiastas. Como concluiu um especialista, a RX1R III e suas concorrentes provam que “ainda não há nada como uma câmera dedicada na hora de criar uma imagem” – e agora temos várias maneiras excepcionais de fazer isso. Seja você se imaginando com a discreta Sony capturando um retrato de rua com foco perfeito no olhar, enquadrando uma cena pelo brilhante visor da Leica, registrando cortes vibrantes da vida com a Fuji, colocando a Ricoh no bolso em busca de inspiração diária, ou explorando uma paisagem com a Canon, a ferramenta está à sua disposição. O que permanece é a visão do fotógrafo – e nunca as câmeras compactas foram tão capazes de tornar isso realidade.

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