Sony RX1R III: O Potente Compacto de 2025 e Sua Concorrência

Após uma década de hiato, a Sony reviveu sua linha de câmeras compactas premium RX1R com o recém-anunciado RX1R III em 15 de julho de 2025. Esta câmera de bolso possui um sensor full-frame de 61 megapixels, avançado autofoco alimentado por IA e uma lente fixa Zeiss Sonnar T 35mm f/2 – tudo em um corpo de liga de magnésio que pesa cerca de 498 g (1,1 lb) com bateria finance.yahoo.com dpreview.com. O lançamento do RX1R III está causando grande impacto no mundo da fotografia, não só pelas especificações impressionantes, mas também pelo preço elevado (≈US$ 5.100), que é quase US$ 2.000 mais caro que seu antecessor de 2015 theverge.com. Os principais veículos de fotografia e tecnologia estão comentando sobre suas capacidades e como ela se compara com outras câmeras compactas de alto padrão. A seguir, detalharemos os recursos da RX1R III, compartilharemos comentários de especialistas e a compararemos com concorrentes principais: Leica Q3, Fujifilm X100VI, Ricoh GR IIIx e Canon PowerShot G1 X Mark III.
Sony RX1R III em destaque – recursos e opiniões de especialistas
Resolução & Sensor: A RX1R III herda um sensor full-frame Exmor R como a RX1R II, mas a resolução salta de 42,4MP para 61MP theverge.com. A Sony eliminou o filtro óptico low-pass e aplicou revestimentos antirreflexo para maximizar nitidez, contraste e alcance dinâmico cined.com. Este é o mesmo sensor BSI CMOS de 61MP utilizado na flagship A7R V da Sony, agora em uma câmera do tamanho da palma da mão cined.com. “A full-frame RX1R III possui 61MP, um autofoco melhor e um preço quase US$ 2.000 mais alto do que o da câmera que está substituindo,” observa o The Verge theverge.com, destacando tanto o salto na resolução quanto o custo deste upgrade.
Autofoco & Desempenho: Uma das principais melhorias é o autofoco.
A RX1R III herda o mais recente processador BIONZ XR da Sony e uma unidade de processamento de IA dedicada para reconhecimento de sujeitos petapixel.com.Ele possui 693 pontos de AF com detecção de fase cobrindo uma ampla área theverge.com, e pode rastrear inteligentemente os olhos, rostos e corpos dos sujeitos – mesmo quando a pessoa não está olhando para a câmera ou está parcialmente obscurecida theverge.com theverge.com.Na prática, isso significa que a RX1R III pode seguir pessoas ou animais em movimento de forma tenaz, similar ao AF da A7R V da Sony.CineD relata que reconhece “olhos, cabeças e corpos de humanos e animais, e até mesmo carros, trens e aviões”, graças a um modelo treinado por IA cined.com.Este é um salto geracional em relação ao antigo autofoco do RX1R II, que era considerado uma fraqueza cined.com cined.com.No entanto, a velocidade de foco da RX1R III ainda pode ser limitada pela física: ela usa um design tradicional de lente com obturador de lâmina, o que significa que um elemento de vidro maior precisa se mover para focar.DPReview aponta que isso pode prejudicar a velocidade do autofoco apesar da nova tecnologia, já que a lente “precisa mover elementos de vidro relativamente grandes para focar” dpreview.com.A fotografia contínua também é modesta – até 5 fps em rajadas theverge.com – longe do território das câmeras esportivas.(O obturador de lâminas atinge no máximo 1/2000s em f/2, embora um obturador eletrônico possa chegar a 1/8000s dpreview.com.) Em resumo, a RX1R III prioriza resolução e precisão em vez de pura velocidade.Como observa a TechRadar, “A Sony tem vantagem em alguns aspectos, nomeadamente no desempenho e nas capacidades de autofocus.Mas a concorrência é muito mais acirrada 10 anos depois do que era para a RX1R II.” techradar.comLente e Óptica: A Sony continua a usar a consagrada lente fixa Zeiss Sonnar T 35mm F2 dos modelos anteriores RX1R theverge.com techradar.com. Esta óptica “super nítida” techradar.com foi “otimizada ao nível do micrômetro” para o novo sensor, prometendo excelente desempenho de ponta a ponta cined.com. Um anel de foco macro integrado na lente permite focar a apenas 20 cm de distância, alcançando ampliação de 0,26× para closes detalhados theverge.com petapixel.com. Para adicionar versatilidade além do campo de visão de 35mm, a Sony introduziu o modo Step Crop Shooting – essencialmente um zoom digital na câmera – que oferece crops de distância focal de 50mm e 70mm enquanto preserva a imagem completa de 61MP em RAW (assim, você pode “desfazer” o crop depois) theverge.com petapixel.com. Isso ajuda a compensar a limitação da lente fixa ao simular uma teleobjetiva curta; conforme a nota de imprensa da Sony destaca, fotógrafos podem “alternar entre distâncias focais equivalentes a 35mm, 50mm e 70mm” via crop sem perder permanentemente o campo amplo petapixel.com.
Design & Usabilidade: O formato do RX1R III continua altamente compacto – um grande diferencial da série.
Ela mede aproximadamente 113 × 65 × 70 mm e é construída com liga de magnésio leve bhphotovideo.com dpreview.com.A Sony conseguiu integrar um visor eletrônico OLED de 2,36 milhões de pontos de alta resolução ao corpo, eliminando o mecanismo de visor eletrônico retrátil usado no Mark II dpreview.com.O EVF está posicionado no canto superior esquerdo (estilo rangefinder) e oferece ampliação de 0,70× dpreview.com.Para manter a câmera o mais “leve e portátil possível”, a Sony tomou uma decisão controversa: o LCD traseiro é fixo e não inclina mais theverge.com.Isso simplificou o design, mas significa que compor fotos em ângulos baixos exigirá agachar-se ou usar o EVF.“Você pode se ver tendo que contorcer o corpo ao tentar capturar fotos em ângulo baixo,” observa The Verge, referindo-se à tela não articulada theverge.com.Na parte superior, os botões de controle (modo e compensação de exposição) e o sapato quente estão embutidos nivelados na placa superior, proporcionando um visual elegante e plano dpreview.com.O corpo possui uma empunhadura refinada e acabamento texturizado para melhor manuseio cined.com, e a Sony manteve uma gama completa de controles e botões físicos – todos personalizáveis – o que os entusiastas apreciam petapixel.com.Em termos de energia, a câmera usa a bateria NP-FW50 da Sony, com autonomia para cerca de 300 fotos por carga (CIPA) cined.com.Isso é uma melhoria em relação ao modelo anterior, que tinha 220 fotos, em parte graças à bateria de maior capacidade e ao processador mais eficiente dpreview.com, mas ainda assim é relativamente limitado – uma bateria extra é indispensável para passeios o dia todo.A câmera pode ser carregada via USB-C e até suporta Power Delivery para alimentação contínua ou carregamento rápido em movimento cined.com.Capacidades de Vídeo: O vídeo não era o foco nos primeiros modelos RX1, mas a Mark III adiciona recursos híbridos respeitáveis. Ela pode gravar em até 4K/30p (com oversampling de toda a largura do sensor) e 1080p a 120fps para câmera lenta theverge.com – enquanto a RX1R II chegava ao máximo de 1080p. Ela oferece ainda perfis avançados como S-Log3 e S-Cinetone, e suporta LUTs para gradação de cor carregados pelo usuário dpreview.com. Não há filtro ND embutido, então videomakers precisarão de filtros ND de rosca para capturas com grande abertura em ambientes claros dpreview.com. Notavelmente, a Sony removeu o botão dedicado para gravação de vídeo; é preciso mudar o modo para começar a filmar dpreview.com, uma escolha de design que sugere que esta câmera ainda é voltada principalmente para fotógrafos. Apesar de ser capaz, o vídeo da RX1R III é mais um recurso bônus – cinegrafistas mais exigentes podem preferir a linha de lentes intercambiáveis da Sony ou a compacta Sony FX3.
Preço & Posicionamento: Com um preço de varejo de US$ 5.099,99 (EUA) / £4.200 (Reino Unido) / €4.900 (UE) dpreview.com, a RX1R III entra em um território exclusivo para uma câmera de lente fixa. Ela é 54% mais cara do que a RX1R II era no lançamento dpreview.com, um salto que The Verge chama de “consideravelmente mais cara” e a TechRadar rotula sem rodeios como “um grande aumento de preço” theverge.com techradar.com. Esta precificação coloca a RX1R III em confronto direto com alguns rivais de peso. A própria Sony reconhece a concorrência: o conceito compacto full-frame 35mm F2 da RX1R III agora compete com a Fujifilm GFX100RF de US$ 4.899 (um compacto médio-formato) e com a Leica Q3 de US$ 5.995 theverge.com. Ela até excede o custo de dois X100VI somados techradar.com. Em favor da Sony, você está recebendo resolução líder de classe e a tecnologia AF de ponta da Sony no menor corpo full-frame disponível. Mas, nesse preço, compradores têm razão em comparar com a série Q da Leica pelo luxo e com a série X100 da Fuji pelo custo-benefício. “Esse preço coloca a RX1R III contra a Fujifilm GFX100RF e um pouco abaixo da Leica Q3, e mais que o dobro do preço da Fujifilm X100VI,” escreve a TechRadar techradar.com. Fica claro que a Sony mira no nicho que exige qualidade de imagem sem concessões e está disposto a pagar por isso – muito parecido com o público da Leica. Como disse Yang Cheng, vice-presidente de Imagem da Sony, no comunicado de imprensa, “a RX1R III oferece qualidade full-frame sem concessões em um corpo compacto premium” petapixel.com, enfatizando que esta câmera é sobre desempenho sem reservas, se você suportar o preço.
Antes de mergulhar em comparações detalhadas, aqui está uma visão geral das especificações da Sony RX1R III em relação aos seus principais concorrentes na categoria de compactas de alto padrão:
Câmera | Sony RX1R III (2025) | Leica Q3 (2023) | Fujifilm X100VI (2024) | Ricoh GR IIIx (2021) | Canon PowerShot G1 X III (2017) |
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Sensor | 61 MP full-frame BSI CMOS (sem filtro AA) cined.com | 60 MP full-frame BSI CMOS (sem filtro AA) dpreview.com dpreview.com | 40 MP APS-C BSI X-Trans 5 HR (sem AA, IBIS de 6 EV) dpreview.com dpreview.com | 24 MP APS-C CMOS (sem AA, IBIS de 3 eixos) mpb.com | 24 MP APS-C CMOS (Dual Pixel AF) bhphotovideo.com cla.canon.com |
Lente (embutida) | Zeiss Sonnar T 35 mm f/2 (prime fixa) techradar.com – foco macro 20 cm petapixel.com | Leica Summilux 28 mm f/1.7 ASPH (prime fixa; OIS; macro 17 cm) dpreview.com dpreview.com | Fujinon 23 mm f/2 (prime fixa; equiv. 35mm) – obturador de folhas + ND de 4 paradas dpreview.com | Ricoh GR 26,1 mm f/2.8 (prime fixa; equiv. 40mm) – sem EVF, ultracompacta | Canon Zoom 15–45 mm f/2.8–5.6 (24–72mm equiv.zoom; IS Óptico) techgeartalk.com |
Sistema de Autofoco | 693 pontos de detecção de fase + contraste; Rastreamento em tempo real por IA (humanos, animais, veículos) theverge.com cined.com; Detecção de olho/rosto | Híbrido: Contraste + detecção de Fase (primeiro na série Q) dpreview.com; detecção de rosto; buffer de 3 GB para rajada de 8 k | Híbrido: Detecção de fase + contraste no sensor; Detecção de assunto por IA para animais, veículos, etc.dpreview.com; detecção de rosto/olhos (modo separado) | Híbrido: Fase no sensor + contraste; melhor para foco estático ou por zona dpreview.com (modo snap focus para rua) | Dual Pixel CMOS AF (detecção de fase no sensor); detecção de rosto; Touch-and-Drag AF via LCD blog.mingthein.com cla.canon.com |
Disparo Contínuo | Até 5 fps (obturador mecânico) theverge.com; 1/4000–1/2000 s obturador máximo (folha) | Até 15 fps (obturador eletrônico; RAW 14-bit) dpreview.com; 1/2000 s mecânico. | Até 20 fps (obturador eletrônico; ou ~8 fps mecânico.) dpreview.com; 1/4000 s mecânico. | ~4 fps (buffer limitado) dpreview.com; 1/4000 s mecânico. | 7 fps (AF de disparo único) / ~4 fps (cont.AF) imaging-resource.com; 1/2000 s mecânico. |
Intervalo ISO (nativo) | 100–32.000 (exp.50–102.400) | 50–100.000 (exp.50–100.000) dpreview.com | 125–12.800 (exp.64–51.200) jonasraskphotography.com | 100–25.600 (exp.102.400) | 100–25.600 (exp.25.600–51.200) bhphotovideo.com |
Vídeo Máx. | 4K UHD 30p, 10-bit 4:2:2 (S-Log3, S-Cinetone, suporte a LUT) dpreview.com; 1080p 120fps | 8K 30p / 4K 60p (10-bit H.265); 1080p 120fps dpreview.com dpreview.com | 6.2K 30p / 4K 60p (10-bit); 1080p 120fps dpreview.com | 1080p 60fps (sem vídeo 4K) | 1080p 60fps (sem 4K; saída HDMI) |
Visor | EVF OLED de 0,39″, 2,36M pontos, ampliação de 0,70× (integrado) dpreview.com | EVF OLED de 0,5″, 5,76M pontos, ampliação de 0,79× (integrado) dpreview.com | Híbrido OVF/EVF: Visor óptico com frame-lines + EVF OLED de 0,5″ (3,69M pontos, 0,67×) dpreview.com | Sem EVF (apenas LCD; OVF externo opcional disponível) | EVF OLED de 0,39″, 2,36M pontos, ~0,55×; LCD articulado de 3″ cla.canon.com imaging-resource.com |
LCD traseiro | 3,0″ TFT, resolução de 1,23M pontos – fixo (não articulado) theverge.com | 3,0″ TFT, 1,84M pontos – touchscreen basculante | 3,0″ TFT, 1,62M pontos – touchscreen basculante 2 vias | 3,0″ TFT, 1,04M pontos – fixo (touch) | 3,0″ TFT, 1,04M pontos – touchscreen totalmente articulado |
Estabilização | Sem IBIS (obturador central permite sincronização de flash até 1/2000s) dpreview.com; giroscópio digital para IS em vídeo | IS óptico na lente (Summilux 28 f/1.7 é estabilizada); nivelamento do horizonte multi-eixo | IS no corpo 5 eixos(Classificado como 6,0 EV) dpreview.com dpreview.com; além de filtro ND embutido de 4 EV dpreview.com | Estabilização no Corpo 3 eixos (aprox.4 EV); sem OIS na lente | IS Óptico na lente (em torno de 3 EV); sem IBIS |
Cartão de Memória | Slot único SD (UHS-I) | Slot único SD (UHS-II) | Slot único SD (UHS-II) | Slot único SD (UHS-I) | Slot único SD (UHS-II) |
Duração da Bateria (CIPA) | ~300 fotos (NP-FW50) cined.com | ~350 fotos (BP-SCL6) – Corpo com vedação IP52 dpreview.com | ~380 fotos (NP-W126S) – resistente a intempéries com adaptador de filtro dpreview.com dpreview.com | ~200 fotos (DB-110) – sem visor eletrônico para consumir bateria | ~200 fotos (NB-13L); corpo vedado contra intempéries photoreview.com.au |
Dimensões (L × A × P) | 113 × 65 × 70 mm (4,45×2,56×2,76″) dpreview.com | 130 × 80 × 92 mm (5,1×3,1×3,6″) | 128 × 75 × 53 mm (5,0×2,95×2,1″) | 109 × 62 × 35 mm (4,3×2,4×1,4″) | 115 × 78 × 51 mm (4,5×3,1×2,0″) |
Peso (com bateria) | 498 g (1,10 lb) bhphotovideo.com dpreview.com | 743 g (1,64 lb) dpreview.com | 478 g (1,05 lb) dpreview.com | 262 g (0,58 lb) mpb.com | 399 g (0,88 lb) imaging-resource.com |
Preço de Lançamento (USD) | $5.100 (jul 2025) <a href=”https://www.theverge.com/news/707589/sony-rx1r-iii-digital-compact-pocket-camera#:~:text=The%20RX1R%20III%20will%20be,which%2 X100VI: A resistência ao clima exige adaptador opcional + filtro na lente dpreview.com.G1 X III: “Vedação contra intempéries” refere-se à resistência à poeira e umidade no design da Canon photoreview.com.au.</small>RX1R III vs Concorrentes: Comparação das Principais EspecificaçõesTabela: Principais especificações da Sony RX1R III vs. Leica Q3, Fujifilm X100VI, Ricoh GR IIIx e Canon PowerShot G1 X Mark III. A Sony e a Leica são full-frame; Fuji, Ricoh e Canon usam sensores APS-C. (Fontes: Especificações oficiais da Sony/Leica/Fuji e Refs. cined.com dpreview.com dpreview.com mpb.com bhphotovideo.com) Com os números em mente, vamos analisar como a RX1R III se compara a esses concorrentes em vários aspectos importantes: qualidade de imagem, desempenho da lente, tamanho/portabilidade, autofoco e velocidade, preço/custo-benefício, design/usabilidade e características únicas. Destacaremos comentários de especialistas e opiniões de grandes publicações de fotografia e tecnologia ao longo do texto. Qualidade de Imagem e Desempenho do SensorResolução e Sensor: A Sony RX1R III lidera em resolução pura com seu sensor full-frame de 61MP, superando por pouco o sensor de 60MP da Leica Q3. Na prática, ambas entregam imagens excepcionalmente detalhadas, com muita latitude para cortes. O sensor da RX1R III é retroiluminado e não possui filtro de anti-aliasing para maximizar os detalhes cined.com. Como observa a CineD, isso deve proporcionar um poder de resolução e alcance dinâmico excepcionais, colocando na prática uma “qualidade de imagem do A7R V em um corpo do tamanho da palma da mão” cined.com. A Leica Q3 provavelmente utiliza um chip CMOS BSI de 60MP semelhante ao da Leica M11 (a Leica é conhecida por utilizar sensores sem filtro AA e com alto alcance dinâmico) dpreview.com. Os testes da DPReview com a Q3 constataram qualidade de imagem excelente, e a Leica ainda permite saída RAW em “Triple Resolution” – é possível fotografar em 60MP, 36MP ou 18MP diretamente na câmera, para maior flexibilidade dpreview.com. Tanto a Sony quanto a Leica full-frame superam as câmeras APS-C em ISO alto: o ISO nativo da RX1R III vai até 32.000 (102.400 expandido) e o da Q3 chega a 100.000, enquanto a Fuji e a Canon atingem no máximo cerca de 12.800–25.600 antes da expansão. Em baixa luz, os sensores maiores mantêm mais detalhes e menos ruído, especialmente acima de ISO 3200.A Fujifilm X100VI usa um novo sensor APS-C X-Trans 5 HR de 40,2MP – um grande avanço em relação aos 26MP da X100V. As análises indicam que a Fuji conseguiu esse aumento de resolução sem sacrificar muito a performance em relação ao ruído. Segundo Jonas Rask, fotógrafo que testou a X100VI, “ela traz o incrível sensor X-Trans 5 BSI de 40MP”, que oferece detalhes aprimorados e desempenho levemente melhor em baixa luz graças à iluminação traseira jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. O ISO base da X100VI caiu para 125 (de 160), e a faixa dinâmica nas sombras melhorou um pouco jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. No entanto, a física ainda favorece o full-frame: a Sony e a Leica terão cerca de 1,5 stop de vantagem em ruído sobre o APS-C da Fuji em configurações iguais. As Ricoh GR IIIx e Canon G1X Mark III usam sensores APS-C de 24MP, uma geração mais antiga e com resolução inferior. Ainda assim, produzem imagens de alta qualidade – 24MP é suficiente para a maioria dos usos – mas não têm o poder de resolução das novas Sony/Leica/Fuji. O sensor da GR III/IIIx não possui filtro AA e é conhecido por entregar imagens muito nítidas e vibrantes (a Ricoh o ajustou para alto microcontraste, popular na fotografia de rua). O sensor de 24MP da Canon é parecido com os das EOS M/EOS 80D; ele possui pontos de AF Dual Pixel, mas isso não afeta negativamente a qualidade da imagem. Em faixa dinâmica, as full-frame RX1R III e Q3 ficam à frente, especialmente em ISO base, onde podem ultrapassar 14 stops de DR (o sensor da Sony é provavelmente similar ao de ~14,5 EV DR da A7R V). O chip de 40MP da X100VI deve ficar em torno de 13 stops, e os modelos mais antigos Ricoh/Canon em cerca de 12 stops. Cor e Qualidade Tonal: Cada marca tem sua própria ciência de cores. A Sony aprimorou seu mecanismo de JPEG e oferece 12 perfis Creative Look para estilos internos da câmera (e S-Log3 para vídeo flat) theverge.com. A Leica é famosa pelo aspecto agradável direto da câmera; os JPEGs da Q3 se beneficiam do processamento Maestro da Leica e incluem até algumas ferramentas tonais baseadas em IA (por exemplo, a Q3 pode corrigir distorção de perspectiva ou melhorar o alcance dinâmico em JPEG utilizando truques computacionais) dpreview.com. A Fujifilm, claro, é reverenciada por suas Simulações de Filme – a X100VI inclui 14 modos de simulação de filme, incluindo o novo Reala ACE (introduzido na GFX100 II) para “cor fiel com tonalidade intensa” dpreview.com dpreview.com. Isso proporciona aos fotógrafos Fuji muitos visuais criativos sem edição. A Ricoh oferece um maravilhoso modo monocromático de alto contraste e diversos presets de “Controle de Imagem” que os fotógrafos de rua adoram (usuários de GR frequentemente fotografam em JPEG pelos perfis granulados e tipo filme). As cores dos JPEGs da Canon geralmente agradam muito ao público (tons de pele quentes, etc.), embora seu sensor menor proporcione mais profundidade de campo para uma determinada abertura, afetando o “destaque” das imagens em comparação com as full-frame. Estabilização e Baixa Luz: A RX1R III notavelmente não possui estabilização interna (IBIS), enquanto a X100VI possui – sendo a primeira da série X100 da Fuji – classificada em 6 stops de eficácia dpreview.com. A lente da Leica Q3 tem estabilização óptica, o que ajuda a fotografar com velocidades mais baixas de obturador. A Ricoh GR IIIx conta com um IBIS modesto de 3 eixos (cerca de 4 stops). A falta de estabilização na Sony é um ponto negativo para fotos à mão livre em baixa luz de cenas estáticas; você precisará aumentar o ISO ou usar um tripé mais cedo do que nas câmeras estabilizadas. Por outro lado, o obturador de lâminas da RX1R III permite sincronizar flash em até 1/2000s em f/2 dpreview.com – ótimo para flash de preenchimento em luz do dia ou congelar movimentos com flash, o que pode indiretamente ajudar em situações de pouca luz (você pode usar um flash criativamente sem se preocupar com velocidades lentas de sincronismo). O obturador de lâminas da Fuji também pode sincronizar flash em altas velocidades (1/2000s em grande abertura, 1/4000s em aberturas menores). A Fuji ainda oferece um filtro ND interno de 4 stops, muito útil para fotografar com abertura máxima em luz forte ou fazer exposições longas dpreview.com. A Sony não mencionou filtro ND na RX1R III, então presume-se que ela não possui (a RX1R II original também não tinha ND). Em resumo, a qualidade de imagem é excelente na RX1R III – equiparando-se aos modelos topo de linha full-frame modernos – e ela supera levemente a Leica Q3 em contagem de pixels, embora, no uso real, ambas sejam extraordinariamente capazes. A PetaPixel enfatiza que a RX1R III “oferece qualidade full-frame sem concessões em um compacto premium”, exatamente a intenção da Sony petapixel.com. Já a Leica Q3, segundo a TechRadar, é “um compacto premium impressionante” que aprimora ainda mais o desempenho já robusto da Q2 (a Q2 tinha 47MP; a Q3 traz 60MP e novo AF híbrido, o que a tornou uma atualização incremental, porém significativa) dpreview.com dpreview.com. A Fujifilm X100VI traz imagens de alta resolução ao APS-C; embora não consiga igualar a profundidade de campo rasa ou ISO extremo dos full-frames, produz imagens deslumbrantes com aquele caráter único da Fuji – frequentemente citado como “cores com aparência de filme” – e o novo sensor, segundo relatos, “tem desempenho incrível em áreas tonais escuras”, lidando com cenas de baixa luz de maneira impressionante para seu tamanho jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. A Ricoh GR IIIx e a Canon G1X Mark III oferecem uma qualidade de imagem sólida para compactas APS-C, mas ficam um passo atrás em tecnologia de sensor. A GR IIIx, em especial, é mais voltada para fotos instantâneas com clareza e contraste excelentes em boa luz; ela apresenta mais dificuldades com ruído acima do ISO 3200 e não oferece opção para RAW de 16 bits ou outros recursos que full-frame de alto nível ou formato médio possam fornecer. A G1X Mark III da Canon, por ser mais antiga, tem alcance dinâmico razoável e a agradável ciência de cores da Canon, mas sua lente mais lenta (f/5.6 no tele) faz com que precise de ISO mais alto em baixa luz, neutralizando parte da vantagem do sensor.Na prática, se qualidade de imagem máxima (resolução, alcance dinâmico, baixo ruído) é sua prioridade, a RX1R III e a Leica Q3 estão no topo, com vantagem para a Sony pelo número de megapixels e talvez uma leve superioridade na precisão do AF, o que afeta a taxa de fotos aproveitáveis. A X100VI da Fuji chega surpreendentemente perto em boa luz, especialmente agora com 40MP – ela supera muitos full-frames de alguns anos atrás –, mas ainda não alcança o desfoque e a limpeza em altos ISOs das Sony/Leica full-frame. Lente e ÓpticaUma diferença marcante entre essas câmeras são suas lentes: cada uma possui lente fixa com seu próprio caráter e aplicação específica.
Resumo das Diferenças de Lentes: A RX1R III e a X100VI ambas fotografam com comprimento focal efetivo de ~35mm e f/2 – ótimas opções versáteis. A lente full-frame da Sony proporcionará mais desfoque de fundo em f/2 do que a APS-C da Fuji em f/2 (aproximadamente equivalente a f/3 em full-frame), e provavelmente terá uma leve vantagem nos cantos extremos por utilizar um sensor maior. A 28mm f/1.7 da Leica Q3 é mais ampla e um ponto mais clara – ideal para fotos amplas contextuais e baixa luz, mas talvez ampla demais para alguns retratos (a Leica espera que os usuários recortem a imagem ou abracem o retrato ambiental). A 40mm f/2.8 da Ricoh GR IIIx é um pouco longa para espaços apertados, mas excelente para fotos espontâneas de rua e detalhes de viagem; sua abertura mais lenta é a maior limitação, mas torna a câmera ultra compacta. O zoom 24–72mm da Canon G1X III oferece flexibilidade de enquadramento incomparável, porém ao custo de velocidade (especialmente acima de 50mm equivalente) e certa qualidade de imagem inferior (abertura máxima menor resulta em maior profundidade de campo, o que pode ser indesejado ao tentar isolar o sujeito). Cada lente tem um “caráter”: a Summilux da Leica é frequentemente elogiada por um destaque e contraste sutis; a Zeiss Sonnar possui uma representação nítida porém cremosa (o design Sonnar, historicamente, apresenta um pouco de curvatura de campo, mas bokeh bonito); a lente da Fuji apresenta um visual moderno com bom contraste e estrelas solares em pequenas aberturas; a lente da Ricoh enfatiza alto microcontraste e um visual de instantâneo; a da Canon é neutra e bem corrigida, adequada para um zoom de viagem versátil. Vale notar as diferenças de desempenho de foco devido às lentes: os obturadores de lâmina da Sony e da Fuji significam operação quase silenciosa e alta sincronização de flash, mas historicamente o foco da RX1 era um pouco lento – a Sony diz que agora foi melhorado com motores lineares e IA. O vidro maior da Leica também pode deixar o AF um pouco mais devagar, mas a Q3 adicionou AF por detecção de fase, o que mitigou bastante isso (a Q2 tinha apenas AF por contraste e, às vezes, era lenta; a Q3 deve ser mais rápida). A lente f/2.8 da Ricoh significa menos luz para o AF, mas ela possui AF híbrido; ainda assim, as GRs não são conhecidas pelo AF contínuo rápido – sua lente é otimizada para portabilidade, não para velocidade de foco. O pequeno zoom da Canon se move rapidamente e o Dual Pixel AF a ajuda a focar com confiança, até mesmo acompanhando sujeitos de forma decente em boa luz. Em conclusão, a lente RX1R III da Sony segue uma fórmula comprovada – um campo de visão de 35mm “faz-tudo” com óptica impecável. Ela atinge o ponto ideal para muitos – como colocou a TechRadar, combinar a Zeiss 35mm f/2 super nítida com o novo sensor resulta na “câmera definitiva para uso diário em reportagem, fotografia de rua, viagens e mais.” techradar.com A lente da Leica Q3 é mais aberta e rápida; é, sem dúvida, a lente tecnicamente mais impressionante aqui (28mm f/1.7 com estabilização) e entrega imagens com a qualidade Leica, mas alguns podem achar 28mm amplo demais como lente única – a menos que você esteja confortável em recortar ou adorar essa perspectiva. A lente da Fujifilm X100VI continua surpreendendo os usuários com seu clássico campo de visão equivalente a 35mm e agora é apoiada pelo IBIS para reduzir o desfoque. Importante: a Fuji manteve o adorado visor híbrido (mais sobre isso adiante), que interage com o campo de visão da lente – algo exclusivo da Fuji. A lente da Ricoh GR IIIx atende ao purista que prioriza tamanho e discrição; é uma lente de altíssima qualidade em um corpo minúsculo, mas f/2.8 e 40mm eq significam menos flexibilidade em baixa luz e ambientes apertados. A lente da Canon G1X III oferece a conveniência de um zoom para viajantes ou para quem não quer “se aproximar andando”, ao custo de desempenho em baixa luz e profundidade de campo reduzida. Dependendo do seu estilo fotográfico, uma dessas opções será mais atraente: 35mm vs 28mm vs 40mm vs zoom – isso é uma escolha pessoal. Mas, em termos ópticos, todas essas câmeras (com exceção talvez da Canon em situações extremas) produzem resultados de nível profissional em seus casos de uso pretendidos, com a RX1R III e a Leica Q3 claramente entregando a mais alta qualidade de imagem graças às lentes acopladas a sensores full-frame. Tamanho, Peso e PortabilidadeUm dos principais motivos para escolher qualquer uma dessas câmeras é a portabilidade – elas trazem sensores grandes em corpos pequenos, mas ainda há diferenças significativas em volume e peso. Sony RX1R III: A conquista da Sony com a série RX1 tem sido oferecer um sensor full-frame e uma lente rápida em um corpo realmente compacto. A RX1R III pesa cerca de 498 g (1,1 lb) com bateria dpreview.com, e tem dimensões de aproximadamente 113×65×70 mm, cerca do tamanho de uma compacta digital espessa ou uma point-and-shoot que cabe no bolso do casaco. Ela é mais pesada do que aparenta devido à construção densa (chassi de magnésio e vidro), mas ainda é muito mais leve e menor do que qualquer câmera full-frame de lente intercambiável com uma lente equivalente. Para comparação, uma A7C com uma lente 35mm f/2.8 seria maior; uma A7R V com uma 35mm f/2 seria massivamente maior. A Sony promove a RX1R III como uma câmera que você pode ter sempre com você – “muito menos incômoda de carregar do que opções mirrorless maiores ou DSLRs” theverge.com. De fato, The Verge destaca que a Sony a posiciona como uma câmera de alta qualidade que você pode levar para qualquer lugar sem o volume theverge.com. A desvantagem de sua compacidade foi a remoção da tela articulada (para economizar alguns milímetros e gramas) theverge.com, mas em troca você recebe um formato esguio. Ela cabe no bolso de um casaco ou em uma bolsa; em casos extremos, até alguns bolsos de calças cargo podem acomodá-la, embora seja um pouco volumosa para bolsos justos. A lente não retrai – ela está sempre saliente – então sua profundidade (~70 mm) é constante. Dito isso, com cerca de meio quilo, ela é muito confortável de carregar numa alça o dia todo ou pendurada no ombro. O editorial da B&H Photo a descreve como “notavelmente compacta com apenas 498g” de peso corporal bhphotovideo.com wexphotovideo.com e observa que ela oferece “uma imensa capacidade de imagem para um corpo de 1,1 lb” finance.yahoo.com. Esse equilíbrio entre tamanho reduzido e alto desempenho é o cartão de visita da RX1R III. Leica Q3: A Q3 é fisicamente maior e mais pesada. Ela pesa 743 g (1,64 lb) com bateria dpreview.com – quase 50% mais pesada que a RX1R III. Em termos de tamanho, mede aproximadamente 130×80×92 mm (mais larga e mais alta, além de a lente sobressair mais devido ao design 28mm f/1.7 e à necessidade de acomodar estabilização). Na mão, a Q3 lembra uma Leica M mais esguia ou uma câmera de lente fixa robusta – não é “de bolso” a não ser, talvez, em um grande bolso de sobretudo. É mais uma câmera para se carregar em uma alça de pescoço ou em uma pequena bolsa. Comparada à RX1R III, a Q3 é cerca de 5 cm mais larga e 2,5 cm mais alta. Ela ainda é compacta para uma full-frame com lente tão rápida e EVF: pense nela como uma mirrorless pequena com lente embutida. A qualidade de construção e a vedação contra intempéries também contribuem para o peso – ela tem construção toda em metal e certificação IP52 (protegida contra poeira e chuva leve) dpreview.com, algo que a Sony não oferece. Assim, a Q3 é ideal para quem não se importa em carregar um pouco mais de volume para ter uma lente mais ampla e o acabamento Leica. Muitos fotógrafos carregam uma Q felizmente na alça; seu tamanho oferece uma pega firme e seu peso ajuda na estabilidade. Mas não é uma câmera para enfiar no bolso por impulso. Pode-se dizer que a Q3 é “portável em bolsa” enquanto a RX1R III é “portável em bolso grande”. Como comentou um usuário de fórum, a série RX1R trouxe full-frame com o peso de uma Fuji X100V (cerca de 478g), ao passo que agora a RX1R III pesa quase o mesmo que uma Leica Q original (que era ~640g) – embora, na prática, com 498g, a Sony ainda seja muito mais leve que a Q3 dpreview.com. Se o objetivo é a máxima portabilidade em full-frame, a Sony ganha da Leica. Fujifilm X100VI: A X100VI é muito próxima em tamanho da RX1R III. Ela pesa cerca de 478 g com bateria (1,05 lb) dpreview.com – quase o mesmo que a Sony. Dimensões de ~128×75×53 mm, um pouco mais larga e mais alta que a RX1R (devido ao layout de controles no estilo mirrorless e ao mecanismo do visor híbrido), mas na verdade mais fina porque a lente de 23 mm da Fuji é menor. A lente da X100VI se projeta menos e a câmera no geral é mais achatada, o que ajuda a deslizar mais facilmente no bolso. Com a X100V, muitos usuários a colocavam no bolso do casaco ou até mesmo no bolso da calça (fica apertado, mas é possível com calças folgadas) – a X100VI sendo cerca de 1 mm mais espessa basicamente ainda cabe onde uma X100V cabia provideocoalition.com provideocoalition.com. ProVideoCoalition observou “ela é apenas 1 milímetro mais espessa que a X100V” provideocoalition.com provideocoalition.com, então essencialmente o mesmo tamanho, apesar de adicionar IBIS. A Fuji conseguiu mantê-la muito compacta; Jonas Rask relembrou de forma bem-humorada quando recebeu os protótipos, “minha reação imediata foi achar que tinham me enviado alguns X100V – são tão parecidas assim!” jonasraskphotography.com jonasraskphotography.com. Em termos de portabilidade, a X100VI é uma das câmeras mais fáceis de levar para qualquer lugar. Tem visor embutido, mas permanece fina. Também possui resistência a intempéries (com adaptador), então você pode ser um pouco mais rigoroso com ela ao ar livre. Muitos fotógrafos de rua andam com uma X100 na mão ou em uma pequena bolsa sling e nunca se sentem sobrecarregados. Portanto, a X100VI equivale à Sony no peso (na verdade, é 20g mais leve) e ainda acrescenta uma tela articulada, que a Sony não tem, em um formato igualmente compacto. Tanto a RX1R III quanto a X100VI são o que você chamaria de câmeras amigáveis para viagem e para carregamento diário – você pode levá-las com você sem pensar muito. Ricoh GR IIIx: A GR está em uma categoria própria quando se trata de portabilidade. Com apenas 262 g (0,58 lb) mpb.com e cerca de 109×62×35 mm de tamanho, ela é realmente de bolso – e não apenas para o bolso do casaco, mas cabe facilmente no bolso da calça. Ela se aproxima de um smartphone turbinado ou de uma pequena point-and-shoot em tamanho. Esta é a maior força da GR: é a câmera que você literalmente esquece que está no seu bolso. Como observou a TechRadar, a série GR é “uma das compactas mais populares entre fotógrafos entusiastas” justamente por causa dessa portabilidade techradar.com. A lente um pouco mais longa da GR IIIx a deixou um pouco maior que a GR III, mas ela ainda é ultrafina quando desligada (a lente retrai totalmente). Você pode usá-la em uma pulseira de pulso e ela parece uma mini câmera compacta. Tamanho realmente de bolso. Extremamente leve. – estes foram listados como pontos positivos em uma análise da MPB sobre a GR IIIx mpb.com. Se portabilidade é fundamental, a GR vence facilmente. O custo disso é a ausência de EVF, uma bateria menor (aproximadamente 200 fotos por carga) e uma lente menos versátil. Mas para fotógrafos de rua ou viajantes que precisam de discrição e zero peso, a GR é fantástica. Você pode carregá-la em situações onde até mesmo uma X100 ou RX1 poderiam ser chamativas ou pesadas demais – por exemplo, correndo, pedalando ou em um evento social casual no bolso. Ela tem quase o tamanho de um smartphone (só um pouco mais espessa). Canon G1 X Mark III: A G1X III fica entre a Fuji e a Leica em tamanho. Pesa cerca de 399 g (0,88 lb) imaging-resource.com, ou seja, é mais leve que Sony/Leica/Fuji por conta de sua construção em policarbonato e abertura de lente menor, mas o mecanismo de zoom e o EVF embutido agregam um certo volume. Fisicamente, tem cerca de 115×78×51 mm – uma pegada um pouco semelhante à X100VI, mas mais espessa quando o zoom é estendido. Com a lente retraída, é bem compacta e cabe no bolso de um casaco. Na verdade, a Canon a anunciou como “pequena o suficiente para caber no seu bolso” dpreview.com, o que é verdade para bolsos de jaquetas, mas nas calças fica um pouco robusta devido ao grip ressaltado e ao topo do EVF. A tela totalmente articulada também acrescenta um pouco às dimensões, mas ajuda no uso. Comparada à RX1R III, a G1X III é mais alta (por conta do compartimento do EVF) mas um pouco menos profunda quando desligada (a lente colapsa). Seu peso de 399g é o mais leve entre as que têm EVF aqui, graças ao uso de mais plástico. Ela tem algum nível de vedação contra intempéries (inaudito para compactas), o que é bom para viagens. Muitos consideram a G1X III uma ótima câmera para trilhas ou aventuras por esse motivo – é leve, tem zoom e aguenta um respingo. Portanto, em portabilidade, a Canon é muito boa, mas não é pequena para bolso de calça. Resumindo a portabilidade: a Ricoh GR IIIx é a vencedora clara por ser a menor e mais leve – uma câmera que você realmente pode carregar para qualquer lugar sem ser notado. Sony RX1R III e Fujifilm X100VI vêm em seguida, ambas compactas e com menos de ~500g, fáceis de levar no dia a dia; o perfil levemente mais achatado da Fuji em comparação à largura ligeiramente menor da Sony não faz diferença – ambas são altamente portáteis e muito menores do que qualquer sistema IL full-frame. A Canon G1X Mark III também cabe no bolso do casaco e pesa menos de 400g, com um formato um pouco mais desajeitado, mas ainda muito manejável. A Leica Q3 é a mais volumosa e pesada – você sente sua presença – mas ainda é uma câmera full-frame pequena se comparada a DSLRs ou a um corpo full-frame com uma lente 28mm acoplada. Ela só não se enquadra na categoria de “câmera de bolso” como as outras; é mais uma câmera compacta de bolsa. Para dar uma perspectiva: Andrew Liszewski do The Verge observou que a proposta principal da RX1R III é ser “muito menos incômoda de carregar” do que sistemas maiores theverge.com, e Timothy Coleman da TechRadar escreveu que, apesar da RX1R III ser um retorno surpreendente, “compactas premium como a Fujifilm X100VI têm desfrutado de um aumento de popularidade”, sugerindo que as pessoas valorizam câmeras de alta qualidade e portáteis techradar.com. De fato, há um renascimento das câmeras compactas para entusiastas que não querem carregar equipamentos pesados. Sony, Fuji, Ricoh e Canon oferecem diferentes equilíbrios entre tamanho e desempenho. Se o tamanho absolutamente menor é o fator principal, a GR se destaca. Se você quer o menor pacote full-frame, a RX1R III é insuperável na proporção sensor-tamanho (a compacta médio formato GFX100RF mencionada anteriormente é muito maior, e até a Leica é maior). A X100VI talvez seja o melhor compromisso entre portabilidade e funcionalidade (com seu EVF, controles etc., em formato compacto). E a G1X III oferece a flexibilidade do zoom sem precisar migrar para o volume de uma superzoom bridge. Em termos práticos de viagem: você pode colocar a RX1R III ou a X100VI em um casaco e explorar uma cidade o dia todo. A GR IIIx talvez caiba até no bolso da calça jeans, pronta para ser sacada quando algo chamar sua atenção. A Q3, provavelmente você usará em uma alça – é uma câmera que você veste, não coloca no bolso – mas ainda assim é muito mais compacta do que um kit DSLR full-frame. A G1X III pode pendurar levemente no pescoço ou ir facilmente em uma bolsa pequena. Mais um aspecto é a discrição: as câmeras menores (GR, X100, RX1) chamam menos atenção – boas para fotografia de rua. A Leica, com seu ponto vermelho (se não estiver coberto) e tamanho maior, se destaca mais. A Canon parece uma DSLR pequena, o que pode chamar menos suspeita do que uma Leica talvez, mas sua lente de zoom pode atrair atenção quando se estende. A duração da bateria também afeta a portabilidade de forma tangencial (quantas baterias extras levar). Os cerca de 300 cliques da RX1R III são semelhantes aos ~350 da X100VI e da Q3. A GR, com ~200 cliques, tem a menor autonomia – você vai precisar de baterias extras no bolso se for passar o dia todo fora (mas elas são minúsculas). Os ~200-250 cliques da Canon significam da mesma forma que é recomendado levar uma bateria extra para um passeio de um dia. Nenhuma delas tem a resistência de uma DSLR, mas a Fuji e a Sony ao menos melhoraram em relação aos modelos anteriores. Em resumo, todas essas câmeras são significativamente mais portáteis do que carregar uma câmera de lente intercambiável com objetivas equivalentes. A RX1R III se destaca por oferecer qualidade full-frame no formato de bolso de casaco, que é seu diferencial exclusivo – como notou um fã, a Mark II era “full frame com o peso da X100V… impossível com qualquer ILC”, e a Mark III continua sendo singularmente pequena para o que entrega dpreview.com. Para máxima compacidade, sacrificando um pouco de capacidade, a GR é a campeã. Para um equilíbrio entre tamanho e funcionalidade, X100VI e RX1R III estão no topo. A Leica Q3 exige um pouco mais de força no ombro, mas compensa com seu desempenho. E a Canon G1X III oferece discretamente um companheiro de viagem leve e versátil para quem prioriza o zoom em um corpo pequeno. Autofoco e VelocidadeApesar de compactas, essas câmeras são equipadas com sistemas de autofoco avançados – embora haja diferenças no grau de sofisticação e na velocidade de disparo contínuo. Sony RX1R III (AF & Velocidade): A RX1R III adota o avançado sistema de autofoco das mais recentes câmeras Alpha da Sony, o que representa uma grande atualização em relação ao modelo antigo. Ela possui 693 pontos de AF por detecção de fase cobrindo a maior parte do quadro theverge.com e utiliza AF com Rastreamento em Tempo Real com um processador de IA petapixel.com. Na prática, ela pode travar o foco em um sujeito (por exemplo, uma pessoa) e rastrear o olho, rosto e corpo enquanto eles se movem, mesmo se a pessoa virar de costas ou ficar momentaneamente atrás de algum objeto theverge.com theverge.com. Isso é semelhante à tecnologia presente na Sony A7R V e A1, conhecidas pelo rastreamento de sujeito de ponta. Ela também é treinada para reconhecer diferentes sujeitos – humanos, animais (animais de estimação ou vida selvagem) e até veículos (carros, trens, aviões) cined.com. Para uma compacta, isso é uma capacidade impressionante; até um ou dois anos atrás, esse tipo de AF com IA aparecia quase exclusivamente em câmeras de lentes intercambiáveis de alto padrão. Relatos iniciais práticos sugerem que ela garante o foco com confiança em cenários complexos. A PetaPixel destacou que ela traz “o desempenho de autofoco quase líder de classe da a7R V” para a RX1R III petapixel.com. No entanto, uma limitação é a velocidade de foco para grandes deslocamentos da lente. A lente da RX1R III faz o foco internamente, mas ainda move um grupo de vidro relativamente grande. A DPReview alerta que, apesar de possuir algoritmos modernos de AF, o design da lente pode atrapalhar um pouco a velocidade do autofoco, simplesmente por conta da física dpreview.com. Portanto, para AF de disparo único (pressionar o botão, adquirir foco), ela deve ser muito rápida em boa iluminação, mas talvez não tão instantânea quanto, por exemplo, uma 35mm f/1.8 em uma mirrorless de alto padrão. Para sujeitos em movimento, o rastreamento é excelente, mas a lente pode ter dificuldades para acompanhar mudanças de distância muito rápidas. Ainda assim, em comparação ao seu antecessor, que tinha AF lento, a diferença é gritante. O disparo contínuo da RX1R III é limitado a 5 fps theverge.com. Isso é um pouco decepcionante para os padrões de 2025 – até câmeras de entrada costumam fazer 10 fps. Provavelmente, a limitação está no obturador de lâminas e na leitura do sensor (61MP gera muitos dados). A câmera provavelmente prioriza a qualidade total de imagem em 14 bits e o foco preciso entre os quadros, em vez de pura taxa de disparo em rajada. Portanto, ela não é feita para esportes ou sequências de ação rápida. É mais voltada para precisão em disparo único e rajadas mais lentas. Para a maioria dos usos de uma câmera 35mm (rua, retratos, paisagens), 5 fps é suficiente; se você precisar captar um momento de fração de segundo, ainda há certa capacidade de rajada, mas você não fará sequências de 20 fps. Em contrapartida, o obturador de lâminas é praticamente silencioso e provoca mínimo choque de obturador, tornando-se discreta a 5 fps. Ele também sincroniza com flash em até 1/2000s, permitindo congelar ação com flash como poucas câmeras conseguem. E se for absolutamente necessário, o obturador eletrônico pode chegar até 1/8000s, provavelmente com taxa de rajada um pouco maior (não documentada, mas possivelmente um aumento modesto, embora possa haver efeito rolling shutter). Leica Q3 (AF & Velocidade): A Q3 deu um salto significativo ao adicionar autofoco por detecção de fase pela primeira vez na linha compacta da Leica dpreview.com. A Q2 dependia apenas de autofoco por detecção de contraste, que podia ser lento ou falhar em certas situações. O AF híbrido da Q3 (fase + contraste + mapeamento de profundidade) a torna muito mais rápida e eficiente no rastreamento. A Leica não divulga detecção de animais/veículos por IA, provavelmente oferece detecção facial e rastreamento geral de movimento, mas não no nível do sistema de IA da Sony. Ainda assim, os primeiros usuários relataram que a Q3 faz foco rápido e confiável em pessoas, o que é uma grande melhora. A Leica também se beneficia do sistema DFD (Depth-from-Defocus), emprestado da Panasonic para o AF contínuo, que na Q2 era medíocre, mas com pixels de fase agora, o foco contínuo é muito mais viável na Q3. Em termos de velocidade, a Q3 pode disparar a até 15 fps usando o obturador eletrônico (e cerca de 10 fps com o mecânico) dpreview.com. Isso é bastante rápido, especialmente para arquivos de 60MP. Ela também possui um buffer generoso (a Leica colocou 8GB de armazenamento interno para ajudar em disparos em rajada, 8K etc.). Portanto, para ação, a Q3 pode até superar a RX1R III ao captar uma sequência de quadros. Mas o rastreamento de AF para esportes não é o foco principal da Leica; é competente, mas não tão preciso quanto o sistema da Sony em movimentos erráticos. Além disso, com 28mm, dificilmente se fotografa esportes com uma grande angular. Ainda assim, se uma criança correr ou um momento decisivo na rua surgir, a Q3 pode registrar uma sequência de fotos e provavelmente manter o foco no rosto, graças ao AF aprimorado. É seguro dizer que a Sony ainda tem vantagem no rastreamento sofisticado de AF – mas a Leica reduziu o suficiente a diferença para que a Q3 não frustre como algumas Leicas antigas faziam nesse quesito. Fujifilm X100VI (AF & Velocidade): A Fuji equipou a X100VI com o mais recente X-Processor 5 e o mesmo algoritmo de AF das câmeras X-H2 e X-T5. Isso significa que o reconhecimento de sujeitos treinado por machine learning está presente dpreview.com. A câmera pode detectar e rastrear uma variedade de sujeitos: rostos/olhos humanos (em um modo dedicado), animais, pássaros, automóveis, bicicletas, aviões, trens (em outro modo) dpreview.com. Basicamente, é a versão da Fuji do AF com IA. As avaliações indicam que funciona muito bem, embora o rastreamento de AF da Fuji, apesar de bastante aprimorado, geralmente seja considerado um pouco abaixo do da Sony em termos de consistência. Um detalhe: como observa o DPReview, a Fuji exige modos separados para rostos/olhos e outros sujeitos, então você precisa alternar os modos se, por exemplo, passar de fotografar uma pessoa para fotografar um pássaro dpreview.com. A Sony tende a fazer isso automaticamente. Mas em cenários de um só sujeito, a X100VI acompanha eficientemente um sujeito em movimento pelo quadro com PDAF e trava o foco nos olhos, etc. A série X100 sempre teve AF decente – a X100V era bem boa – mas a VI deve ser a melhor até agora. Também se beneficia do IBIS para imagens estáveis e, talvez, melhor foco em baixa luz (o IBIS pode ajudar o sistema AF reduzindo o tremor da câmera durante o foco). A lente, sendo APS-C menor, foca muito rápido; as lentes e motores mais novos da Fuji são bastante ágeis, então a aquisição de foco é quase instantânea em boa luz. Disparo contínuo na X100VI: Mecanicamente, fica em torno de 8 fps (a X100V fazia 11 fps com obturador mecânico, a VI pode ser semelhante ou um pouco menor devido ao mecanismo do IBIS). Com o obturador eletrônico, pode fazer 20 fps com 40MP completos (e até 30 fps com crop, seguindo o padrão da X-T3) dpreview.com. Portanto, para burst, a Fuji pode ultrapassar a Sony com facilidade. Entretanto, o buffer e os limites térmicos da X100VI podem restringir rajadas muito longas. Além disso, o AF contínuo a 20 fps pode não acompanhar se algo estiver se movendo rapidamente em direção à câmera, mas para ação moderada, é impressionante. Outro aspecto: o obturador de lâminas da Fuji, assim como o da Sony, permite operação silenciosa e alta sincronização de flash (1/2000s). Assim, é possível capturar ação rápida com flash até essa velocidade – por exemplo, congelar movimento em um dia claro com flash auxiliar – algo que a Q3 ou a Canon não conseguem com seus obturadores de plano focal em alta velocidade (a Q3 sincroniza em 1/500s devido ao obturador eletrônico auxiliar, a Canon em torno de 1/200s). Este é um benefício de nicho, mas para fotógrafos de eventos ou strobistas criativos, a X100VI (e a Sony) têm vantagem. Ricoh GR IIIx (AF & Velocidade): A GR IIIx possui um sistema híbrido de AF (detecção de contraste + detecção de fase no sensor) ricoh-imaging.co.jp, mas não é nem de longe tão sofisticado quanto os outros. A Ricoh não possui algoritmos avançados de rastreamento de sujeito; o AF da GR é utilitário. Em boa luz, ela foca rapidamente em um sujeito central – clique! – mas pode procurar o foco em cenas de pouca luz ou baixo contraste. O rastreamento contínuo de AF realmente não é o ponto forte da GR; ela é mais voltada para pré-focagem ou para o famoso modo Snap Focus (onde você define manualmente uma distância de foco, e a câmera ajusta instantaneamente para essa distância ao pressionar totalmente o botão do obturador – perfeito para fotos de rua quando você prevê um sujeito a, por exemplo, 2m de distância). Muitos usuários da GR dispensam totalmente o autofoco para fotos espontâneas, preferindo confiar em uma grande profundidade de campo e no snap focus para capturar momentos decisivos sem qualquer atraso de AF. Dito isso, os detectores de fase adicionados na GR IIIx em relação à antiga GR II melhoraram perceptivelmente a velocidade de foco em sujeitos estáticos dpreview.com. Mas espere um desempenho mais parecido com mirrorless intermediárias de alguns anos atrás, não rastreamento de última geração. Você terá detecção de rostos na GR (ela encontra rostos no enquadramento e foca neles, algo padrão), mas não terá detecção de olhos nem reconhecimento contínuo de sujeito. Para AF de disparo único em sujeitos parados ou lentos, ela funciona perfeitamente bem. A captura contínua na GR IIIx é modesta – cerca de 4 fps em rajada dpreview.com, e o buffer não é grande. Ela não é feita para sequências de ação; foi projetada para capturar aquele clique único. Além disso, a bateria pequena da GR e o possível aquecimento significam que não é uma câmera para “mitralhadora”. Na prática, usuários da GR costumam fazer fotos únicas ou rajadas curtas de no máximo 2-3 quadros. Canon G1 X Mark III (AF & Velocidade): A G1X III possui o Dual Pixel CMOS AF da Canon, que oferece foco suave e confiante tanto para fotos quanto para vídeo. Ela é muito boa em rastrear rostos e até sujeitos se movendo de forma moderada – a Canon em 2017 já tinha um rastreamento de sujeito decente (embora não seja treinado por IA para animais ou veículos). Ela localiza e segue rostos dentro do enquadramento e você pode usar o Touch & Drag AF na tela enquanto utiliza o EVF para mover o ponto de foco ou trocar de sujeito de forma fluida blog.mingthein.com. Avaliadores na época ficaram impressionados por a Canon incluir um sistema de AF avançado em uma compacta – é a mesma tecnologia do EOS M5 ou M50, ou seja, detecção de fase no sensor cobrindo boa parte do quadro. Ela não vai identificar um pássaro versus um carro, etc., mas geralmente vai rastrear o objeto abaixo do ponto de AF selecionado. Para o uso do dia a dia, o AF da G1X é confiável e rápido. Em baixa luz, o Dual Pixel AF costuma se manter bom, desde que haja algum contraste. Disparo contínuo: A G1X Mark III pode fazer até 7 fps no modo One-Shot AF (foco travado no primeiro quadro), ou cerca de 4 fps com AF contínuo imaging-resource.com. Isso está de acordo com sua categoria, mas bem abaixo das velocidades insanas de algumas câmeras modernas. É suficiente para capturar uma curta sequência de ação (por exemplo, uma criança correndo), mas não é indicada para esportes. Além disso, em 7 fps o buffer pode encher após um ou dois segundos. Assim, a Canon é a menos capaz em disparos contínuos, com exceção da Ricoh. Autofoco em Vídeo: Resumidamente, para quem se importa com AF em vídeo: A Sony RX1R III deve se sair muito bem, com seu AF no olho e rastreamento de assunto funcionando também para vídeo (além de ter Log, etc.). A Leica Q3 usa detecção de fase em todo o sensor no vídeo, o que provavelmente oferece bons resultados, embora o AF de vídeo da Leica talvez não seja tão refinado quanto o da Sony. O AF de vídeo da Fuji X100VI está melhor do que nas X100 anteriores – com detecção de assunto, pode manter o foco em vídeo em, por exemplo, uma pessoa em movimento. Ela até suporta vídeo em 6.2K, embora normalmente não se use uma X100 para vídeo sério (a falta de troca de lente e de algumas ferramentas de vídeo limita isso). O AF de vídeo da Ricoh GR IIIx é bem básico – pode fazer AF contínuo, mas a busca de foco é comum; muitos usuários da GR tratam o vídeo como algo secundário. A Canon G1X III com Dual Pixel, na verdade, é bastante boa para foco em vídeo – suave e confiável, tornando-a uma boa opção pequena para vlogs ou vídeos casuais (a tela totalmente articulada ajuda aqui também). Opinião de Especialistas: Muitos especialistas reconhecem a liderança da Sony em tecnologia de AF. O editor de câmeras da TechRadar observa que, embora a Sony tenha uma vantagem em “habilidades de autofoco,” os demais evoluíram tanto que “a concorrência está muito mais acirrada agora” do que há uma década techradar.com. É verdade – em 2015, a RX1R II não tinha rival no segmento full-frame compacto, mas também seu AF era um dos pontos fracos. Em 2025, a RX1R III traz um AF fenomenal, mas Fujifilm e Leica também trouxeram AF avançado para seus compactos, e o Dual Pixel da Canon segue muito sólido. Andrew Liszewski (The Verge) observou que a RX1R III pode “rastrear o movimento de corpos humanos e focar com mais precisão em suas cabeças e olhos” graças ao novo processador de IA theverge.com – um grande salto para os compactos da Sony. Enquanto isso, Richard Butler (DPReview) na análise da X100VI destaca que a detecção de assunto da Fuji permite que a X100VI reconheça uma ampla variedade de temas, proporcionando uma versatilidade em AF que as X100 anteriores não tinham dpreview.com. Em termos de velocidade: a RX1R III é a câmera mais deliberada – não é lenta no AF, mas limitada em fps. A Leica Q3 e a Fuji X100VI conseguem realizar rajadas impressionantes quando necessário, sendo que a Fuji tem vantagem em fps puro (20 e-shutter) e a Leica em desempenho sustentado graças ao seu grande buffer. A Ricoh e a Canon são as mais lentas, adequadas para capturas únicas, mas não feitas para ação contínua. No uso real, todas as câmeras, exceto a Ricoh, conseguem lidar de forma razoável com ação casual (crianças, pets correndo): a Sony vai cravar o foco mas entregará menos quadros; a Fuji terá muitos quadros com foco bastante bom; a Leica entregará vários quadros com bom foco; a Canon conseguirá alguns com foco decente; a Ricoh pode ter dificuldades se o alvo não estiver pré-focado ou dentro da profundidade de campo. Por fim, retardo do obturador e tempo entre cliques: Em câmeras modernas como essas, o retardo é praticamente desprezível. A RX1R III provavelmente tem leitura rápida, mas 61MP podem significar uma fração a mais de atraso – nada que seja perceptível. A X100VI, com novo processador, provavelmente é muito responsiva (a Fuji melhorou a navegação de menus e o atraso do visor nesta geração). O EVF e processador da Leica Q3 também a deixam ágil; a Leica diz que o fluxo de trabalho de foco e disparo na Q3 está melhor que na Q2. O pequeno tamanho e obturador de lâminas da Ricoh significam praticamente zero lag e disparo muito rápido – um dos motivos pelos quais street photographers gostam tanto dela é a responsividade (e ainda permite clicks rápidos com uma mão). A Canon, sendo mais antiga, pode apresentar um pequeno atraso em algumas operações (e escrever arquivos de 24MP num buffer menor pode levar a travamentos ocasionais de “processamento” após rajadas). Resumindo: Se sua prioridade é autofoco tracking de última geração, a Sony RX1R III lidera com sua inteligência artificial avançada, seguida de perto pela Fuji X100VI (excelente, embora exija alguma interação do usuário para trocar modos) e pela Leica Q3 (muito melhorada e provavelmente confiável para a maioria dos usos). A Canon G1X III é competente para uso geral, mas não possui reconhecimento por IA como os modelos mais novos. A Ricoh GR IIIx é a mais simples – excelente para foco manual ou por zona, boa para AF único, mas não para tracking. Em velocidade, a Fuji X100VI fotografa as rajadas mais rápidas, a Leica Q3 consegue rajadas rápidas e duradouras, a Sony RX1R III é lenta, mas constante, a Canon fica no meio-termo e a Ricoh é a mais lenta. Isso mostra o quanto as compactas evoluíram ao ponto de discutir funcionalidades como detecção de sujeito e rajadas de 20 fps nesta categoria – recursos antes restritos a corpos profissionais. Preço e Proposta de ValorAo comparar essas câmeras, o preço é um fator inescapável. Elas abrangem uma faixa enorme de valores, desde os cerca de US$ 1000 da Ricoh até os US$ 5100 da Sony e US$ 6000 da Leica. Vamos analisar o que cada uma oferece pelo custo, e como especialistas enxergam seu valor. Sony RX1R III – US$ 5.100: Este é um preço extremamente alto para uma câmera compacta, mesmo sendo full-frame. A Sony sabe disso e posicionou o produto como um item premium sem concessões para entusiastas ou profissionais que exigem a qualidade de um full-frame topo de linha em um formato pequeno. Por US$ 5.100, ela é mais cara do que muitos corpos de câmeras flagship com lentes intercambiáveis (por exemplo, a própria A7R V de 61MP da Sony custa cerca de US$ 3.900 somente o corpo) e você poderia comprar algo como uma A7R V mais uma lente 35mm decente pelo mesmo preço ou até menos. Então, a RX1R III é claramente um item de luxo de nicho. The Verge observa que o preço é “consideravelmente mais caro” do que o da RX1R II (que foi lançada a US$ 3.299 em 2015) theverge.com. Isso representa um aumento de ~54%, muito acima da inflação – indicando que a Sony está cobrando um valor extra pela nova tecnologia e talvez pela novidade de reviver essa linha. DPReview afirma explicitamente que é um aumento de 54% em relação à antecessora, ajustando pelo preço de lançamento dpreview.com. TechRadar coloca muito bem a questão do valor: “Definitivamente não é só inflação… Esse preço posiciona a RX1R III contra a Fujifilm GFX100RF e só um pouco abaixo da Leica Q3, além de ser mais que o dobro do preço da Fujifilm X100VI.” techradar.com. Em outras palavras, a Sony a posicionou em uma faixa de preço onde existem alternativas extremamente capazes. Por US$ 5.100, você pode comprar a Leica Q3 por apenas cerca de US$ 900 a mais, que vem com o prestígio da Leica, uma lente mais rápida e, provavelmente, melhor construção (além do valor de revenda da Leica ser alto). Ou você pode optar por cerca de US$ 1.600 e levar a Fuji X100VI, economizando uma quantia significativa com uma câmera que, embora não seja full-frame, cobre 80% dos casos de uso. Então, a RX1R III vale o seu preço? Para um pequeno segmento, sim – aqueles que querem especificamente a resolução de um full-frame no menor formato possível. O editorial da B&H a chamou de “o topo do mercado de compactas ressurgentes” nesse preço finance.yahoo.com, sugerindo que ela está quase em uma categoria própria, competindo principalmente com a Leica. PetaPixel citou executivos da Sony destacando como a série RX1R “ressoou entre fotógrafos exigentes” que vão valorizar esse novo modelo topo de linha petapixel.com – basicamente, é para conhecedores. A proposta de valor é qualidade de imagem + portabilidade a qualquer custo. Se esse for o seu critério, ela entrega. Se você olhar para recursos por dólar, ela parece muito cara comparada a soluções ILC ou até mesmo à X100VI. Leica Q3 – US$ 5.995: As Leica sempre foram caras; US$ 6 mil pela Q3 está, na verdade, dentro do esperado (a Q2 foi lançada por US$ 4.995, a Q3 chegou US$ 1.000 mais cara devido a novos recursos e à inflação). Aqui, parte do que você paga é pela marca, design e experiência Leica – a construção excepcional, a interface de usuário simplificada, a herança. Do ponto de vista puramente técnico, uma Q3 a US$ 6 mil versus uma RX1R III a US$ 5,1 mil é uma comparação interessante. A Leica custa cerca de US$ 900 a mais, mas você recebe uma lente mais rápida (28 f/1.7), um comprimento focal possivelmente mais versátil (com opções de crop embutidas), um EVF muito superior, maior duração de bateria e provavelmente melhor valor de revenda. A Sony oferece mais megapixels (quase nada de diferença – 1MP a mais) e, possivelmente, melhor autofoco além de tamanho menor. Assim, em termos de valor, se alguém está procurando neste orçamento, a Q3 realmente pode parecer vale o preço pelo que oferece (e é uma Leica). No entanto, a Leica historicamente é tanto sobre emoção e prestígio de marca quanto sobre especificações. A análise da DigitalCameraWorld sobre a Q3 provavelmente destacou que é um “compacto premium impressionante” que vai “custar mais caro do que muitas…” outras câmeras techradar.com techradar.com – reconhecendo que é um artigo de luxo. Ainda assim, os usuários Leica geralmente sentem que obtêm retorno em prazer e resultados. Para quem está comparando a RX1R III e a Q3, pode acabar sendo uma questão de valorizar o tamanho menor e AF da Sony ou a lente mais aberta e o charme Leica da Q3, por praticamente o mesmo valor. Interessante que a TechRadar menciona que a RX1R III é “lançada… um pouco abaixo da Leica Q3”, então a Sony ainda cobra um pouco menos para não igualar diretamente o preço da Leica techradar.com. Fujifilm X100VI – US$ 1.599: Aqui, a relação custo-benefício é muito forte. Por cerca de um terço do preço da Sony, você obtém uma câmera lindamente construída com um sensor de 40MP, lente prime rápida, visor híbrido, IBIS, vedação contra intempéries (com um pequeno acessório) e ótima qualidade de imagem. Sim, é APS-C, mas muitos argumentam que a X100VI é mais do que suficiente para a maioria dos usos – ela até imprime em tamanhos grandes graças aos 40MP. A linha X100 sempre foi vista como de alto valor para entusiastas: é premium, mas não absurdamente cara. A X100V custava US$ 1.399 no lançamento; por US$ 1.599, a VI é um pouco mais cara, mas você recebe IBIS e um sensor de alta resolução. A DPReview destaca esse aumento: “A X100VI já está disponível por um preço sugerido de US$ 1.599, um aumento de US$ 200 em relação aos modelos anteriores” dpreview.com, e comenta que, embora a demanda inicialmente tenha superado a oferta, parece estar diminuindo (o que implica que as pessoas estavam dispostas a pagar esse preço) dpreview.com. De fato, a X100V foi tão popular que ficou difícil de encontrar por meses; a Fuji dobrou a produção. É provável que a X100VI também seja um sucesso, especialmente por competir em um nicho com poucas alternativas (Ricoh GRs e talvez a linha Nikon Coolpix A, que não existe mais). Para quem quer uma câmera estilosa, para o dia a dia e de alta qualidade, US$ 1.599 parece razoável. Você poderia comprar três X100VI pelo preço de uma RX1R III – e, a menos que você realmente precise do resultado full-frame ou daquele visual específico da Sony, a X100VI cobre uma enorme variedade de usos. Sua proposta de valor é excelente, por isso ela costuma ser recomendada como a melhor câmera compacta por reviewers. Ricoh GR IIIx – US$ 999: A GR IIIx (e sua irmã, GR III 28mm) são na verdade caras para compactas em termos absolutos, dada sua simplicidade. US$ 999 sem visor eletrônico, sem zoom, sem vídeo sofisticado – é uma venda difícil para o consumidor casual. Mas para o público-alvo (fotógrafos de rua e viagem), a GR é quase única no que oferece (APS-C em forma realmente de bolso). Eles estão dispostos a pagar um valor premium por essa combinação de qualidade de imagem e compacidade. A análise da PetaPixel sobre a GR IIIx disse “não é barata a US$ 1.000, mas justifica o preço com seus resultados” petapixel.com, ou seja, as imagens que produz e a conveniência fazem valer a pena para quem necessita. Comparado aos outros aqui, US$ 999 é o menor preço, tornando a GR o ponto de entrada para compactas com sensor grande. Em certo sentido, é um bom valor se você quer especificamente uma câmera de bolso com sensor APS-C – nenhuma outra câmera atual faz isso (já que até mesmo compactas como a G1X III são um pouco maiores). Mas, se você avalia apenas pelos recursos, pode parecer pouco por US$ 1k (sem visor, apenas lente fixa, sem tela móvel, etc.). Seu valor é intangível: trata-se de ter uma câmera sempre com você. Se isso te ajuda a tirar fotos que de outra forma não faria, ela pode “valer a pena” facilmente. Canon G1 X Mark III – US$1.299 (lançamento): Atualmente, por ser um modelo mais antigo, costuma-se encontrá-lo em promoção por menos (e até 2025 pode ser descontinuado ou substituído por um suposto Mark IV). No lançamento, em 2017, US$1.299 foi considerado caro – como disse um artigo do Yahoo, “uns bons US$300 a mais que o RX100 V que, além do tamanho do sensor, oferece melhores…” recursos autos.yahoo.com autos.yahoo.com. Na época, era um pouco difícil de convencer, o que em parte explica por que não foi um sucesso de vendas. Agora, porém, se você encontrar um, pode sair por menos de US$1.000, tornando-o mais atrativo. O valor do G1X III está em ser o único compacto APS-C com zoom de sua época. Se alguém procura especificamente um zoom de viagem com sensor maior, ainda se destaca. Porém, sua idade faz com que não concorra tão bem em algumas áreas (sem vídeo 4K, processador antigo, etc.). Se a Canon lançar um G1X Mark IV até o final de 2025, presumivelmente iriam tentar recheá-lo com mais recursos (talvez uma lente mais rápida ou sensor atualizado) – mas rumores indicam que, se alguma coisa vier, pode ser uma nova linha G, possivelmente também cara (há rumores de um G7X Mark IV premium ou G1X IV na faixa de US$1.500-1.800, o que seria interessante). Ao analisar a proposta de valor, também é possível considerar o custo do sistema – mas como são câmeras de lente fixa, o preço inicial basicamente é o custo total (exceto acessórios). A Leica é conhecida por lentes caras, mas aqui a lente já está incluída (então alguns justificam o preço da Q3 observando que uma lente Leica 28mm Summilux M sozinha custa US$7.000 nova – embora não seja uma comparação totalmente justa, já que a lente da Q não é uma M, mas ainda assim). A RX1R III da Sony, apesar de cara, vem com uma lente Zeiss que, se vendida separadamente, poderia custar talvez US$1.000 a 1.500, e um sensor de 61MP similar ao do A7R V (US$3.900 só o corpo), então em termos de componentes quase faz sentido, exceto por não ter intercambialidade. Mas você evita comprar lentes adicionais – esse é o seu kit. Valor de revenda: A Leica provavelmente manterá bem seu valor ou até apreciará (os modelos Q e Q2 antigos ainda são vendidos usados por preços altos). A série Fuji X100 também mantém o valor muito bem – usaram o X100V por preços acima do novo em determinado momento devido à escassez. A Ricoh GR desvaloriza um pouco mais (costumam cair uns 20-30% depois de um ou dois anos, o que ainda é razoável). O valor de revenda da RX1R II caiu bastante após os primeiros anos (em parte porque as pessoas acharam que a linha tinha morrido e faltava suporte), então será interessante acompanhar a RX1R III – por ser tão cara, seu mercado é limitado, e equipamentos Sony geralmente desvalorizam mais rápido que Leica. Mas pode manter algum apelo para colecionadores se a produção for limitada. Comentário de especialista sobre valor: A surpresa da TechRadar com o intervalo de 10 anos do RX1R III implica que nem a Sony tinha certeza se havia um mercado, mas o surgimento de compactas premium como a X100 mostra que as pessoas estão dispostas a investir nessas câmeras techradar.com. A questão é: quantas pessoas a US$ 5 mil? O escritor da The Verge, Andrew Liszewski, pareceu positivo em relação às melhorias, mas destacou que o preço subiu US$ 2.000 em relação ao anterior theverge.com – sugerindo um certo choque com o valor. A cobertura da Engadget (pelo trecho que vimos) disse explicitamente “O modelo de US$ 5.100 concorre com a Fujifilm GFX100RF e a Leica Q3.” engadget.com Isso coloca o RX1R III no contexto de que, pelo mesmo valor, é possível comprar uma compacta de lente fixa de médio formato ou uma Leica – sem falar de um kit full-frame de lentes intercambiáveis. Por exemplo, US$ 5.100 compram uma Nikon Zf (US$ 2.000) + lente 35mm f/1.8 (US$ 800) + talvez uma segunda lente, porém maior. Assim, o RX1R III claramente não é sobre custo-benefício; é um item boutique. Para muitos entusiastas, a Fujifilm X100VI vai representar o melhor custo-benefício: tem preço razoável, é muito equilibrada e possui aquele fator X de design que as pessoas adoram. A Ricoh GR é a escolha de valor para máxima portabilidade. A Canon G1X III pode só atrair se encontrada com desconto ou se alguém realmente precisar de seus recursos. A Leica Q3 é um artigo de luxo – mas, nos padrões Leica, é considerada uma das maneiras mais acessíveis de ter uma experiência Leica (já que um corpo M11 custa US$ 9 mil, fora lentes). Por isso, alguns fãs da Leica veem a Q como quase uma pechincha pelo que oferece. No final, valor é algo subjetivo. Se você quer a melhor qualidade de imagem no menor pacote possível, alguns vão justificar o RX1R III apesar do preço. Outros vão ver Fuji ou Ricoh oferecendo “90% da qualidade” por uma fração do valor. Como diz a TechRadar, o RX1R III “pode se tornar nossa recomendação principal” se cumprir o que promete, mas até eles aguardam para testar e ver se ele realmente se justifica techradar.com techradar.com. A Sony está testando até onde o mercado está disposto a pagar por esse conceito. A resposta apaixonada ao anúncio (alegria pelo fato da série não estar morta) mostra que existe uma base de fãs dedicada – um “culto”, como disse a CineD sobre os donos do RX1R II cined.com. Esse pessoal talvez faça upgrade independente do preço. Em contraste, o sucesso da série X100 da Fuji (frequentemente esgotada) mostra como atingir um valor entre US$ 1400-1600 pode capturar um grande público de entusiastas e até usuários casuais atraídos pelo hype. A X100VI oferece provavelmente o maior valor por dólar entre estas, se você não faz questão de full-frame. Resumindo o valor: Se dinheiro não é problema, a Leica Q3 oferece uma experiência premium e resultados por um pouco mais de dinheiro que a Sony. A Sony RX1R III exige muito do seu bolso, mas promete uma mistura única de altíssima resolução e compacidade; seu valor está nesse apelo de nicho. A Fujifilm X100VI é, sem dúvida, a compra inteligente para a maioria das pessoas que querem uma compacta de alto padrão – é relativamente acessível e extremamente capaz, por isso vive esgotada. A Ricoh GR IIIx é uma ferramenta especializada com preço condizente; seu valor é maximizado para o fotógrafo que realmente precisa de uma câmera que possa estar sempre com ele – para esse público, ela vale cada centavo, enquanto outros podem achar exagerado pagar US$ 1 mil por algo que parece uma compacta comum. A Canon G1X Mark III foi um pouco cara no lançamento, mas hoje, se encontrada por cerca de US$ 800, pode ser um ótimo custo-benefício para uma câmera de viagem all-in-one com sensor grande. Em julho de 2025, com a chegada da RX1R III, um efeito colateral interessante é que ela pode gerar alguma competição de preços ou ao menos opções no mercado de usados: por exemplo, Leicas Q2 usadas podem cair um pouco (estavam em torno de US$ 4 mil usadas), RX1R II usadas podem voltar a ter interesse (para quem não pode pagar a III mas quer uma RX1). A X100VI deve seguir em sua própria trajetória, vendendo tudo o que a Fuji conseguir fabricar. Design e UsabilidadeCada uma dessas câmeras tem uma filosofia de design e uma experiência de manuseio distintas, o que pode ser tão importante quanto os specs. Vamos comparar suas ergonomias, controles, visores e experiência geral de uso. Sony RX1R III – Moderno Minimalista, Tela Fixa: O design da RX1R III é utilitário, mas premium. Ela é basicamente um pequeno retângulo preto com aquela lente Zeiss saliente. O grip é modesto, mas melhorado com acabamento texturizado cined.com. A Sony redesenhou a placa superior para ser mais clean – o dial de modo e o de compensação de exposição agora ficam alinhados à superfície, parcialmente rebaixados dpreview.com. Isso dá um visual limpo e evita esbarrões acidentais, mas também faz com que seja preciso olhar de cima para ver as configurações dos dials (eles não têm marcações laterais). O botão do obturador fica no canto superior direito com o anel de Liga/Desliga, como antes. Há um ou dois botões personalizáveis, com layout provavelmente similar ao RX1R II. Na traseira, a Sony manteve um layout bastante clássico: pad direcional, diversos botões (provavelmente customizáveis) e um dial de controle. Uma mudança polêmica: o LCD traseiro é fixo – ele não inclina nem articula theverge.com. O RX1R II tinha uma tela inclinável; remover isso é um retrocesso em termos de usabilidade (para fotos na altura da cintura ou acima da cabeça) em troca de uma pequena economia de tamanho/peso. The Verge lamenta abertamente isso, dizendo que “você pode se ver contorcendo o corpo para capturar fotos em ângulos baixos” com a tela fixa theverge.com. Se você costuma fotografar a partir do quadril ou faz fotografia de rua discretamente usando o LCD, isso é um ponto negativo. Você teria que recorrer ao visor (segurando a câmera no olho) ou ao improviso. A tela é sensível ao toque nesta geração (presumivelmente, já que as câmeras mais novas da Sony todas têm foco e menus por toque), o que ajuda na seleção do foco ou para deslizar pelas imagens. O EVF está integrado no canto superior esquerdo e é um OLED com 2,36 milhões de pontos dpreview.com. Essa resolução (XGA, ~1024×768 px) não é de última geração (muitas câmeras agora possuem visores de 3,6M ou 5,7M pontos que são muito mais nítidos). É a mesma especificação do antigo EVF retrátil, mas agora em tamanho menor (a ampliação caiu de 0,74× para 0,70× para caber no corpo) dpreview.com. Portanto, o visor do RX1R III é funcional, mas não excepcional. Ele é semelhante ao do X100V, por exemplo. Será adequado para enquadramento, mas após ver o visor de 5,76M pontos da Leica ou mesmo o de 3,69M pontos da Fuji, você vai perceber que o da Sony tem resolução um pouco menor e talvez mais pixelização. Por outro lado, ele está sempre lá (não precisa ser acionado manualmente como no Mark II) e provavelmente tem um sensor ocular para comutação automática. O sistema de menus da Sony no RX1R III provavelmente é o mais novo usado nas câmeras Alpha (com abas mais lógicas e navegação por toque). Ainda assim, os menus da Sony podem ser densos. O RX1R III tem muitos recursos (perfis de vídeo, configurações de AF etc.), então navegar por eles pode exigir uma “mergulhada” no menu, a menos que você configure atalhos no Meu Menu personalizado ou no menu FN. Felizmente, ele tem muitos botões e dials personalizáveis – a PetaPixel destacou que a câmera “possui uma grande variedade de controles e dials físicos, todos personalizáveis” petapixel.com. Isso significa que você pode adaptar a câmera ao seu estilo (por exemplo, atribuir um botão para alternar o Step Crop, outro para trocar modos de AF, etc.). Uma provável ausência é o flash embutido (o RX1R II não tinha, e suspeito que o III também não – há um hot shoe caso precise de flash). Isso é comum nesses compactos premium hoje em dia (o X100V foi uma exceção, pois tem um pequeno flash embutido; Q3 e GR não têm, Canon não tem mas tinha um hot shoe). Construção & Vedação contra Intempéries: O corpo da RX1R III é de liga de magnésio, proporcionando uma sensação sólida e densa cined.com petapixel.com. Não há menção explícita de vedação contra intempéries por parte da Sony. Dado o histórico da Sony, provavelmente não é totalmente vedada. A porta da bateria e do cartão podem ter uma gaxeta (a RX1 mais antiga tinha alguma vedação contra poeira, mas sem classificação oficial). Isso é um ponto negativo no design para alguns – se você for pego na chuva, a Leica Q3 ou até mesmo a X100VI (com um pequeno preparo) lidam melhor. Mas, pelo lado positivo, a Sony incorporou recursos de acessibilidade como leitor de tela e ampliador de menu para usuários com deficiência visual cined.com cined.com – um toque atencioso não muito comum (isso está em linha com o impulso de inclusão da Sony, provavelmente vindo do firmware da linha Alpha). A Sony também destaca o uso de materiais sustentáveis na fabricação e embalagem cined.com – uma nota sobre a filosofia de design, mas interessante saber. Manuseio: Com uma lente fixa de 35mm, a câmera é bem equilibrada. O anel de foco da lente provavelmente pode ser usado para foco manual ou ativação do modo macro (a RX1 antiga tinha um seletor de macro, agora é um anel – girando o anel na lente ativa o modo macro para foco próximo theverge.com). Essa é uma forma analógica e intuitiva de acessar o macro, o que é interessante. O foco manual por fio e os recursos de peaking/assistência estarão presentes caso queira fazer zone focus manualmente. O obturador é quase silencioso (obturadores de lâmina emitem apenas um clique discreto). Assim, a experiência de uso pode ser muito discreta. Um ponto negativo: a bateria é a pequena NP-FW50 – só ~1020 mAh – por isso a autonomia é de apenas ~300 fotos. Você trocará de bateria mais vezes do que em uma câmera maior, então carregar baterias extras faz parte da usabilidade (pelo menos carregar via USB-C facilita recargas rápidas durante o uso). Leica Q3 – Clássica Leica com Toques Modernos: O design da Q3 segue a estética atemporal da Leica: parece uma versão mais enxuta da câmera rangefinder M. Tem um corpo sólido de alumínio usinado com revestimento em couro sintético, marcações mínimas e o logo do ponto vermelho (que alguns proprietários cobrem com fita para mais discrição). Os controles são diretos: no topo, um dial de velocidade do obturador e um interruptor de energia que também seleciona o modo de disparo (único/contínuo/temporizador). A lente possui um anel de abertura (com cliques de 1/3 de stop de f/1.7 até f/16), um anel de foco manual e um anel/embreagem de modo macro que você gira para ativar o foco macro (com uma escala de foco separada para distâncias macro) dpreview.com. Esse controle tátil e analógico de abertura e foco é um prazer para muitos fotógrafos – é muito direto e lembra o uso de uma câmera clássica. A Q3 agora também conta com uma tela touchscreen de 3” inclinável (finalmente, a Leica adicionou inclinação à série Q) dpreview.com. Isso melhora muito a usabilidade em fotos de ângulo baixo ou espontâneas (algo que a Q2 não tinha). É uma evolução bem-vinda no design, que não compromete o visual elegante da câmera (o mecanismo de inclinação é bem integrado e não fica estranho para fora). O EVF da Q3 é impressionante: um OLED de 5,76 milhões de pontos com ampliação de 0,79× dpreview.com – grande, nítido e brilhante. Isso torna a composição e o foco manual um prazer. No quesito usabilidade, o sistema de menus da Leica é muito mais simples e direto que o da Sony. Há menos opções (sem perfis de vídeo complicados, etc.), e a Q3 até possui um modo cena automático, mas geralmente as Leicas incentivam o uso manual ou de prioridade de abertura com os dials externos. A Q3 também conta com recursos como carregamento sem fio (com um handgrip opcional, é possível carregar a câmera apenas colocando-a em um carregador Qi) dpreview.com – um toque de design inovador para maior conveniência. Ergonomia & Construção: A Q3 é mais pesada, mas tem uma pegada confortável integrada ao revestimento do corpo (um leve contorno). Muitos usuários adicionam um apoio de polegar no sapato quente para maior segurança (a Leica vende um, assim como a Sony para a RX1R III – a Sony oferece o acessório TG-2 thumb grip cined.com). A construção é extremamente sólida e selada contra intempéries (IP52) dpreview.com, o que significa que você pode usá-la com confiança em ambientes empoeirados ou com garoa. O anel de foco manual da lente tem um toque agradável e pode ser usado no modo AF para sobrepor o foco, se desejar (provavelmente ativando um ampliador de foco). A interface da Leica: um direcional, poucos botões e um dial personalizável – é minimalista, enfatizando a experiência de fotografar, e não a de mexer em menus. Um destaque: o menu com cores diferenciadas e o layout simples da Leica costumam agradar quem não gosta de menus complexos. Fujifilm X100VI – Controles retrô, Visor híbrido: A X100VI traz o renomado design retrô da Fuji. Ela se parece com uma telemétrica vintage dos anos 1970 – cheia de discos e interruptores. Controles físicos: um seletor dedicado de velocidade do obturador (com velocidades gravadas e uma posição para “A” automático), que também pode ser levantado para ajustar o ISO (o clássico seletor de ISO combinado da linha X100); um disco de compensação de exposição no topo; um anel de abertura em torno da lente com marcas de aberturas (f/2 a f/16) em incrementos de 1/3 de stop. Isso é irresistível para entusiastas que amam controle direto – você pode ver suas configurações num piscar de olhos, mesmo sem ligar a câmera. Jonas Rask observou que o design está “inalterado, e isso é perfeito” jonasraskphotography.com – a Fuji deliberadamente não mudou uma fórmula vencedora, além de pequenos ajustes. A X100VI manteve o visor híbrido: uma característica realmente única. Há uma pequena alavanca na frente (estilizada como o seletor de quadro das telemétricas analógicas) que alterna entre OVF e EVF jonasraskphotography.com. No modo OVF, você vê uma janela óptica com moldura brilhante de 0,5x de ampliação, mostrando aproximadamente o campo de visão (com linhas de quadro que se ajustam para paralaxe) – ótimo para uma experiência real de “janela para o mundo”. Você também pode ver uma sobreposição eletrônica se quiser (como um pequeno patch de EVF no canto para ajudar no foco). Ao alternar para EVF, você obtém um visor eletrônico de 3,69M pontos (ampliação de 0,67×) que mostra exatamente o que o sensor vê, com todas as informações. Esse sistema híbrido é adorado por muitos fotógrafos de rua e documentaristas, pois oferece o melhor dos dois mundos – um visor óptico para imediatismo e um EVF para precisão quando necessário. É uma marca registrada da série X100/X-Pro da Fuji e uma grande parte da experiência do usuário. A resolução do EVF da X100VI é boa (não tão alta quanto a da Leica, mas decente), e o modo OVF incentiva maior envolvimento com sua cena (ver fora das linhas do quadro pode ajudar a antecipar ações). Tela e Construção: A X100VI tem uma tela traseira inclinável (mecanismo de inclinação aprimorado, como Jonas apontou) que agora se move mais para fora e para baixo para fotos sobre a cabeça jonasraskphotography.com. Não é totalmente articulada, mas permite facilmente ângulos altos/baixos. Isso, combinado com o obturador quase silencioso, faz da X100 uma excelente escolha para fotos espontâneas e discretas (você pode fotografar da altura da cintura com a tela inclinada para cima, e as pessoas mal percebem). Sua construção traz placas superior e inferior de metal, muito sólidas, com vedação contra intempéries possível ao adicionar um adaptador de filtro (o que muitos fazem) dpreview.com. Sem o adaptador, ela não é totalmente vedada, mas oferece proteção moderada. A Fuji também incluiu toques legais como um filtro ND interno de 4 stops para luz forte ou suavizar a água, etc. dpreview.com – um ponto positivo de usabilidade se você costuma fotografar com grande abertura ao ar livre. Manuseio e peculiaridades: Alguns com mãos grandes acham a X100 um pouco pequena; adicionar um grip de mão ou thumb grip é comum. Os botões da X100VI são mínimos (a Fuji removeu o D-pad na X100V; provavelmente também na VI – confiando na tela sensível ao toque e joystick de foco). Existe uma chave de modos de foco (AF-S/AF-C/MF) na lateral, e um menu “Q” personalizável para configurações rápidas. Os menus da Fuji são extensos, mas organizados de forma lógica, e com tantos botões externos, raramente é necessário navegar pelos menus após a configuração inicial. A experiência do usuário frequentemente citada: “pura alegria fotográfica” – ter controles táteis, simulações de filme, etc., faz com que usar a linha X100 seja inspirador para muitos. É uma câmera que convida à operação manual, mas também pode ser usada como uma point-and-shoot se tudo estiver no automático (inclusive, possui um filtro ND embutido que ativa automaticamente se necessário em luz forte). É muito flexível nesse sentido. Ricoh GR IIIx – Pura Simplicidade de Bolso: O conceito da GR é “câmera de bolso para fotógrafos.” É um pequeno retângulo preto com um grip emborrachado que surpreende pela eficácia no uso com uma mão só. Não há nenhum visor – a composição é feita pela tela LCD fixa de 3” (o que pode ser difícil sob sol forte, um ponto negativo). Os controles são projetados para uso com apenas a mão direita. Há um seletor de modos no topo (P/A/S/M, etc.), botão do obturador e alguns botões próximos ao polegar (ISO, compensação de exposição, etc.), além de um dial frontal e outro traseiro. É uma interface muito enxuta com um sistema de foco “snap” altamente personalizável e predefinições de usuário. O menu da GR é relativamente simples; é possível criar um “Meu Menu” customizado com as configurações mais usadas. Como não há EVF, o estilo de disparo é diferente – mais parecido com o uso de um smartphone ou compacta: visualização pela tela, à distância do braço ou ao nível do peito. Fotografia com uma mão é uma característica – você pode levantar a GR com uma mão, usar o dedo indicador para meio pressionar e disparar, enquanto o polegar pode ajustar a abertura ou o menu se necessário. Fotógrafos de rua adoram o fato de poderem mantê-la em mãos, quase como um celular, e tirar fotos sem chamar muita atenção (ela é muito pequena e não aparenta ser uma “câmera profissional”). Construção & Durabilidade: É feita de um material composto sólido; transmite resistência, mas não sensação de “tanque”. Não há vedação contra intempéries (reclamação comum – poeira ocasionalmente pode atingir o sensor na linha GR, já que a lente não sela completamente ao estender). É preciso ter certo cuidado em ambientes empoeirados. A lente retrai ao desligar, tornando-a muito de bolso, mas esse mecanismo pode ser um ponto de possível avaria se cair enquanto a lente estiver estendida. O design da GR prioriza compactação e acesso rápido: por exemplo, é possível programar a distância do Snap Focus e até mesmo configurá-la para acionar automaticamente além de um determinado alcance. A GR IIIx é basicamente a GR III com uma lente mais longa – os corpos são idênticos, exceto pela indicação da distância focal. Por isso, herda a usabilidade da linha GR: inicialização rápida (cerca de 0,8s), um obturador central praticamente silencioso (apenas um leve clique), e a famosa qualidade de lente GR. Ergonomicamente, é surpreendentemente confortável para uma câmera tão pequena – o grip da mão direita funciona como uma pequena elevação que encaixa na dobra do dedo médio, enquanto o indicador repousa sobre o obturador. Muitos também usam uma alça de pulso para maior segurança. Um recurso de usabilidade notável: Snap Focus. Você pode configurar a câmera para que um clique total do obturador (sem pressionar até a metade) tire instantaneamente uma foto focada a uma distância predefinida (por exemplo, 2,5m), ignorando o AF. Isso é brilhante para fotografia de rua rápida – sem atraso algum, você captura momentos decisivos com profundidade de campo cobrindo o sujeito. Você também pode usá-lo em AF, mas se o AF não conseguir travar instantaneamente, ele vai para a distância de snap – novamente garantindo que você consiga a foto. Esse tipo de recurso mostra como a Ricoh desenvolve a GR para fotografia espontânea e rápida. Canon G1 X Mark III – Estilo Mini-DSLR: A G1X III parece uma Canon EOS DSLR em miniatura. Tem uma empunhadura profunda (para uma compacta), uma elevação de EVF no meio e uma tela totalmente articulável na parte de trás. Os controles incluem um dial de modos na parte superior, um dial de compensação de exposição, e um dial frontal ao redor da lente além de um dial traseiro. Está muito bem servida de dials para uma compacta. Como a Canon a direcionou para entusiastas, ela possui muitos controles externos: por exemplo, você pode usar o anel da lente para ajustar o foco, o zoom ou outros parâmetros. A tela touch articulável é ótima para vlogging ou ângulos criativos – nenhuma outra câmera aqui possui uma tela totalmente articulável. A interface da Canon é amigável, com menus de toque e a capacidade de usar a tela como touchpad para mover o ponto de AF enquanto usa o EVF (Touch & Drag AF) cla.canon.com. O EVF é de 2,36M pontos, não é enorme mas é funcional, e simplesmente ter um já é uma vantagem sobre a GR ou modelos anteriores da G1X. A qualidade de construção é boa; não é tão robusta quanto uma Leica ou tão elegante quanto uma Sony, mas é sólida, e a Canon afirma ter um certo grau de resistência a poeira/água (não tenho certeza da classificação oficial, mas a Photoreview mencionou “weatherproofing” na G1X III) photoreview.com.au – o que é incomum em compactas (provavelmente significa que uma chuva leve não vai danificá-la). Em termos de manuseio, como tem uma empunhadura substancial e pesa menos de 400g, é muito confortável de usar até mesmo com uma mão. A lente de zoom é controlada eletronicamente via alavanca ou anel, o que não é tão tátil quanto um zoom manual, mas é aceitável. É basicamente como usar uma mini câmera mirrorless; quem está acostumado com Canon EOS vai achar intuitivo. Desafios: O fato de a lente da G1X III ser lenta na extremidade tele faz com que, em pouca luz, ela possa demorar mais para focar e o EVF fique granulado mais cedo. Mas, se você a tratar como uma câmera de viagem, é um prazer que seja tão pequena e ainda tenha sensor APS-C. A tela totalmente articulável é excelente para vídeo ou selfies – nenhuma das outras é tão conveniente para isso (o tilt da Fuji não vira para frente, a Sony não tem tilt, a GR não tem tilt, o da Leica também não vira para frente). Portanto, para vlogs criativos ou autorretratos, a Canon se destaca. Resumo do design/usabilidade:
Em termos de recursos únicos de usabilidade/UX:
Cada câmera tem uma base de fãs fiel em parte por causa desses elementos de design – por exemplo, os usuários da Fuji X100 adoram o visor híbrido e os dials, os usuários da Ricoh juram pelo tamanho de bolso e pelo foco Snap, os usuários da Leica adoram a construção e a experiência direta de fotografar, e os fãs da Sony RX1 (das versões Mark I e II) amaram ter aquela qualidade full-frame na mão com uma lente Zeiss – eles toleram as peculiaridades porque os resultados são tão recompensadores. Em conclusão, o design e a usabilidade frequentemente definem a conexão emocional com essas câmeras mais do que as especificações. Tim Coleman, editor de câmeras da TechRadar, que já usou muitos desses tipos de câmeras, talvez diga que a RX1R III “combinada com… a lente Zeiss 35mm f/2 – você tem a câmera definitiva para o dia a dia” techradar.com. Isso sugere que, para a pessoa certa, essa combinação de forma e função atinge um ponto ideal. O X100VI, ao continuar com um design adorado, continuará encantando seus usuários – a análise detalhada de Jonas Rask é uma prova de como essas pequenas mudanças foram cuidadosamente pensadas para manter a sensação jonasraskphotography.com. O Q3 da Leica, ao adicionar uma tela inclinável e PD AF, mostrou que até mesmo uma empresa tradicionalmente conservadora ouve o feedback sobre usabilidade, aprimorando o que já era um design forte. A Ricoh segue o lema “em time que está ganhando não se mexe” – a GR IIIx é basicamente idêntica em design à GR III, porque essa fórmula funciona para seus usuários. Assim, ao escolher entre elas, geralmente se resume a qual filosofia ergonômica de câmera mais combina com você: Digital moderno vs. analógico retrô; visor óptico vs. eletrônico vs. nenhum; cabe no bolso vs. carrega no bolso do casaco vs. na alça de pescoço. Não existe uma solução única para todos, por isso todos esses modelos coexistem e prosperam em seus nichos. Recursos Únicos e InovaçõesAlém das especificações básicas, cada uma dessas câmeras traz alguns recursos especiais ou toques inovadores que as destacam. Aqui estão alguns notáveis de cada uma:
Em essência, cada câmera traz algo especial:
Todas essas inovações destacam como o mercado de câmeras compactas premium está vivo e forte em 2025, com cada grande marca encontrando formas criativas de atrair entusiastas. Como observou a TechRadar, há um “mercado compacto ressurgente” e a RX1R III “entra no topo” dele finance.yahoo.com. A presença dessas características únicas é exatamente o motivo pelo qual entusiastas podem ter mais de uma dessas câmeras — cada uma oferece uma experiência de uso e um conjunto de capacidades ligeiramente diferentes, despertando alegria na fotografia de maneiras distintas. ConclusãoA Sony RX1R III marca um retorno triunfante para a linha compacta premium da Sony, chegando uma década após sua antecessora com “61MP, autofoco melhorado e um preço quase US$ 2.000 mais alto” do que antes theverge.com. Ela representa o que há de mais avançado em tecnologia de sensor e AF comprimido numa câmera de bolso. As primeiras impressões exaltam seu “imenso poder de imagem para seu corpo de 1,1 lb” finance.yahoo.com e sua capacidade de oferecer “qualidade full-frame sem concessões” em campo petapixel.com. Na prática, a RX1R III deve encantar fotógrafos de viagem e de rua que exigem a máxima qualidade de imagem sem o volume de um sistema ILC. No entanto, seu alto preço e lente fixa de 35 mm significam que ela não é para todos — é uma ferramenta especializada, embora uma que a TechRadar sugira que “pode se tornar nossa principal escolha” na categoria assim que for totalmente testada techradar.com. Comparada com suas concorrentes, a RX1R III ocupa uma posição interessante:
Resumindo, a Sony RX1R III é um impressionante renascimento – um “grande surpresa” cujo anúncio nem os observadores da Sony previam techradar.com. Demonstra o poder da engenharia da Sony: colocar o coração da A7R V em um compacto e ainda adicionar inteligência artificial. Sem dúvida, produzirá imagens impressionantes. Críticos como o DPReview já a qualificaram como “um upgrade que vale a pena” em comparação com a geração anterior theverge.com, e nossa análise mostra que ela estabelece um novo padrão para os compacts full-frame. No entanto, está inserida em um mercado bem mais concorrido do que há dez anos. Como a TechRadar afirmou com precisão, “a concorrência está muito mais acirrada dez anos depois” techradar.com. A série Q da Leica amadureceu, a X100 da Fuji é praticamente um fenômeno, e até Ricoh e Canon conquistaram usuários fiéis. Para os fotógrafos, essa abundância de opções é uma vantagem. Seja você quem prioriza a melhor qualidade de imagem (RX1R III, Q3), o máximo prazer em fotografar (o charme da X100VI), a conveniência de pegar e sair (GR IIIx), ou a versatilidade tudo-em-um (G1X III), há uma câmera feita sob medida para suas necessidades. A partir de meados de 2025, a Sony RX1R III ocupa o topo da categoria em muitos aspectos – um verdadeiro “potência de bolso”. É a câmera para quem se recusa a fazer concessões e está disposto a pagar caro por isso. Mas seu alto preço e foco singular (35mm fixa) significam que ela não irá substituir a adorada X100VI como a compacta premium preferida da maioria das pessoas, nem tirará a Leica Q3 das mãos daqueles que valorizam a mistura de arte e tecnologia da Leica. Pelo contrário, a RX1R III junta-se a elas, dando aos fotógrafos um dilema invejável: câmeras demais e excelentes para escolher. Em uma era em que os smartphones dominam a fotografia casual, essas compactas de alto nível mostram que os fabricantes de câmeras estão dobrando a aposta na inovação para atender aos entusiastas. Como concluiu um especialista, a RX1R III e suas concorrentes provam que “ainda não há nada como uma câmera dedicada na hora de criar uma imagem” – e agora temos várias maneiras excepcionais de fazer isso. Seja você se imaginando com a discreta Sony capturando um retrato de rua com foco perfeito no olhar, enquadrando uma cena pelo brilhante visor da Leica, registrando cortes vibrantes da vida com a Fuji, colocando a Ricoh no bolso em busca de inspiração diária, ou explorando uma paisagem com a Canon, a ferramenta está à sua disposição. O que permanece é a visão do fotógrafo – e nunca as câmeras compactas foram tão capazes de tornar isso realidade. Fontes:
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