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Perguntas Frequentes sobre Internet via Satélite

TS2 Space - Serviços Globais de Satélite

Perguntas Frequentes sobre Internet via Satélite

Satellite Internet FAQ

Introdução à Internet via Satélite

P: O que é internet via satélite?
R: Internet via satélite é uma forma de acesso à internet sem fio fornecida por satélites em órbita ao redor da Terra. Diferente da internet via cabo ou DSL, que transmite dados por fios subterrâneos, a internet via satélite envia dados de estações terrestres para satélites no espaço e depois de volta para uma antena parabólica localizada na casa do usuário satelliteinternet.com. Isso significa que você pode se conectar à internet em áreas onde a conexão terrestre não está disponível. A internet via satélite está disponível em todo o país e em muitas regiões remotas, tornando-se uma maneira confiável para residências e empresas rurais se conectarem online (embora com algumas limitações de desempenho, discutidas adiante) satelliteinternet.com.

P: Como funciona a internet via satélite?
R: Internet via satélite funciona utilizando ondas de rádio para enviar dados entre sua localização e um satélite. O processo envolve várias etapas em uma rede de retransmissão satelliteinternet.com:

  1. Seu dispositivo → modem: Quando você acessa a internet (clica em um link ou envia um e-mail), seu computador ou outro dispositivo envia a solicitação para um modem/roteador satelital em sua casa. O modem traduz os dados digitais em um sinal de rádio.
  2. Modem → antena parabólica: O modem envia o sinal para a antena parabólica externa localizada em sua propriedade, que direciona o sinal para o satélite.
  3. Antena → satélite: O sinal viaja cerca de 35.000 km até um satélite no espaço (para satélites geoestacionários tradicionais) satelliteinternet.com.
  4. Satélite → estação terrestre: O satélite recebe seu sinal e o retransmite para uma estação terrestre (Centro de Operações de Rede, ou NOC) na Terra, conectada à espinha dorsal da internet satelliteinternet.com. Essa estação terrestre funciona como um hub de troca entre o link via satélite e a internet global.
  5. Resposta da internet de volta via satélite: A estação terrestre então envia os dados solicitados (por exemplo, uma página web ou vídeo) de volta para o satélite, que os transmite para sua antena parabólica residencial. A antena encaminha os dados ao seu modem e, finalmente, ao seu dispositivo, completando a viagem de ida e volta.

Todo esse percurso até o espaço e de volta acontece em frações de segundo, mas acaba introduzindo um atraso maior do que nas conexões terrestres devido à longa distância envolvida.

P: A internet via satélite está disponível em todo lugar?
R: Cobertura é uma das maiores vantagens da internet via satélite. Ela pode alcançar praticamente qualquer lugar da Terra, contanto que haja uma visão desobstruída do céu. Na verdade, o satélite costuma ser a única opção de internet em muitas áreas rurais ou remotas justamente porque não depende de infraestrutura local de cabos ou linhas telefônicas satelliteinternet.com. O sinal vem do espaço, portanto, se você puder instalar uma antena apontada para o satélite, geralmente é possível obter o serviço. Provedores como HughesNet e Viasat cobrem os EUA continentais (e além), e os serviços mais recentes como o Starlink estão expandindo sua cobertura para a maior parte do globo. Dito isso, regiões polares extremas ou áreas com obstáculos no campo de visão podem ter serviço limitado até que mais satélites cubram essas zonas. Em geral, se você está fora da rede ou longe dos limites urbanos, a internet via satélite está disponível praticamente em qualquer local onde seja possível instalar o equipamento.

Provedores e Disponibilidade

P: Quem são os principais provedores de internet via satélite?
R: Os principais provedores residenciais de internet via satélite (em 2025) incluem:

  • HughesNet: Provedor tradicional que utiliza satélites geoestacionários. Está disponível quase em toda a extensão dos EUA. Os planos da HughesNet oferecem velocidades de download de cerca de 25 Mbps (com ~3 Mbps de upload) em todos os planos rsinc.com. É conhecido pelos limites de dados relativamente baixos (por exemplo, 10–50 GB de dados em alta velocidade por mês), mas costuma ser a opção mais acessível e funciona mesmo em locais bem remotos.
  • Viasat (anteriormente Exede): Outro provedor via satélite geoestacionário que cobre a maioria das regiões. A Viasat oferece uma variedade de planos com velocidades de download de cerca de 12 Mbps até ~100 Mbps em algumas regiões rsinc.com (upload ~3 Mbps). Geralmente, tem franquias de dados e velocidades maiores que a HughesNet, mas com preço mais elevado. É uma boa opção para quem precisa de mais velocidade ou mais dados e está disposto a pagar por isso.
  • Starlink: Serviço mais recente da SpaceX utilizando uma grande constelação de satélites em órbita baixa (LEO). O Starlink oferece velocidades significativamente maiores (tipicamente de 50–200 Mbps de download, 20–40 Mbps de upload) rsinc.com e latência dramaticamente menor do que os provedores GEO tradicionais. Atualmente, não tem limite rígido de consumo de dados. Os contras são o preço mensal mais alto (US$ 110–$120 para serviço residencial) e a necessidade de comprar o equipamento à parte. A cobertura do Starlink está em expansão à medida que mais satélites entram em operação; é ideal para quem precisa de melhor desempenho em áreas rurais.

(Em breve:) Projeto Kuiper da Amazon – A Amazon está desenvolvendo sua própria constelação de internet via satélite (Projeto Kuiper), que deverá começar a operar em breve satelliteinternet.com. Outras iniciativas globais incluem a OneWeb (outra constelação LEO, atualmente focada em empresas e backhaul móvel) e serviços regionais, mas para consumidores finais, os grandes nomes são Starlink, HughesNet e Viasat.

P: O que é o Projeto Kuiper da Amazon?
R: Projeto Kuiper é a rede de internet via satélite planejada pela Amazon, projetada para concorrer com serviços como o Starlink. Ela será composta por uma grande constelação de 3.236 satélites em órbita baixa para fornecer cobertura global de banda larga en.wikipedia.org. O objetivo da Amazon com o Kuiper é fornecer internet rápida e de baixa latência para dezenas de milhões de pessoas que não têm banda larga confiável, especialmente em áreas carentes en.wikipedia.org. O projeto recebeu autorização da FCC em 2020 e a Amazon já comprometeu mais de US$ 10 bilhões para desenvolvê-lo en.wikipedia.org. Em 2025, a Amazon já lançou alguns satélites protótipos e planeja lançar satélites de produção a partir de 2024–2025. O serviço ainda não está disponível, mas assim que a constelação atingir o número mínimo de satélites em órbita, a Amazon começará a oferecer planos de internet via satélite semelhantes ao Starlink. Em resumo, o Projeto Kuiper é um futuro concorrente na internet via satélite – não está disponível para os clientes hoje, mas está a caminho.

Equipamentos e Instalação

P: Quais são os equipamentos necessários para a internet via satélite?
R: Para utilizar a internet via satélite, você precisará de alguns equipamentos principais (geralmente fornecidos pelo provedor de serviço):

  • Antena parabólica: Uma antena instalada externamente em sua casa, apontada para o satélite. Normalmente tem entre 60–90 cm de diâmetro para sistemas GEO (HughesNet/Viasat) ou é plana do tipo phased-array para o Starlink. Ela envia e recebe sinais do satélite e precisa de uma linha de visão desobstruída para o céu (sem muitas árvores ou obstáculos na direção do satélite).
  • Modem satelital: Um modem especial que conecta à antena (via cabo coaxial) e à sua rede interna. Ele modula e demodula o sinal de satélite em dados utilizáveis pela internet. O modem é exclusivo para a rede do provedor (é preciso usar o equipamento fornecido ou aprovado) rsinc.com. Em muitos casos, o modem também funciona como roteador.
  • Roteador Wi-Fi (ou modem integrado): A maioria dos modems satelitais modernos tem um roteador Wi-Fi integrado. Caso não tenha, é possível ligar um roteador próprio para compartilhar a conexão sem fio em sua casa. Isso permite que vários dispositivos (celulares, notebooks, smart TVs, etc.) utilizem a conexão via satélite. (HughesNet e Viasat geralmente oferecem modem/roteador integrado; o Starlink também inclui um roteador Wi-Fi no kit.)
  • Ferragens de montagem e cabos: A antena virá acompanhada de suportes ou tripé e cabos. Pode ser montada no telhado, em um poste no solo ou na parede externa. O suporte correto garante que a antena fique estável e apontada corretamente. Além disso, geralmente é instalada uma fiação de aterramento para proteção contra raios.

P: Como é feita a instalação da internet via satélite?
R: A instalação pode variar de acordo com o provedor, mas geralmente:

  • Para serviços de satélite geoestacionário como HughesNet ou Viasat, um técnico profissional geralmente vai até sua localização para instalar a antena e o modem. O técnico irá encontrar um local ideal com uma visão clara para o céu do sul (no hemisfério norte) e instalar a antena ali (por exemplo, no telhado ou em um mastro). Em seguida, ele irá alinhar a antena com precisão para apontar para a posição do satélite em órbita e passar um cabo até o modem via satélite dentro de sua casa rsinc.com. O alinhamento profissional é importante porque até mesmo um pequeno desvio pode degradar o sinal. A instalação geralmente está incluída nos custos iniciais ou é cobrada como uma taxa única, e às vezes é isenta com a assinatura de um contrato.
  • Para serviços LEO mais novos como o Starlink, a instalação normalmente é DIY (faça você mesmo). O Starlink envia um kit que inclui a antena, um tripé/base para montagem, fonte de energia e um roteador Wi-Fi. Você monta a antena do lado de fora (por exemplo, no chão ou instalada no telhado/mastro, usando acessórios opcionais) com uma ampla visão do céu, e a própria antena localiza e rastreia automaticamente os satélites. O processo de instalação foi projetado para ser simples – essencialmente “plug and play” – e não exige alinhamento manual do usuário rsinc.com. Muitos usuários instalam o Starlink sozinhos em uma tarde. (Também existem kits de montagem de terceiros para motorhomes, barcos, etc., se necessário.) Com o Starlink, o equipamento é seu, então não há taxas de aluguel recorrentes, mas você paga o valor inicial do hardware.

Independentemente do provedor, linha de visão clara para o satélite é crucial. A instalação pode envolver alguns testes para evitar obstáculos como árvores ou edifícios. Assim que a antena estiver montada e alinhada, o sistema é configurado e seu serviço de internet é ativado pelo provedor.

Desempenho e Limitações

P: Quão rápida é a internet via satélite?
R: As velocidades melhoraram ao longo do tempo, mas dependem do provedor e do plano:

  • Planos tradicionais de ISP via satélite (HughesNet, Viasat) oferecem algo em torno de 10 Mbps até 100 Mbps de download. A HughesNet, por exemplo, anuncia até ~25 Mbps de download em seus planos residenciais (e cerca de 3 Mbps de upload) rsinc.com. A Viasat oferece diferentes faixas, variando de cerca de 12 Mbps nos planos de entrada até 50 ou mesmo 100 Mbps nos planos mais altos, em algumas áreas rsinc.com.
  • Os serviços mais recentes de órbita baixa (LEO), como o Starlink, oferecem velocidades significativamente mais altas – normalmente 50 a 200 Mbps de download, com uploads entre 10–40 Mbps rsinc.com. Muitos usuários relatam velocidades reais de download no Starlink na faixa de ~100 Mbps, um grande salto em relação aos satélites mais antigos. Em alguns casos, as velocidades do Starlink podem passar de 200 Mbps em condições ideais rsinc.com.
  • Lembre-se de que essas velocidades podem flutuar. Fatores como congestionamento da rede (horários de pico), sua localização geográfica em relação à cobertura e o clima podem afetar o desempenho. Os tempos de resposta (latência) via satélite são mais altos que a internet terrestre (veja abaixo), mas a velocidade pura de download pode ser comparável à de serviços básicos de cabo ou DSL, especialmente com o Starlink. De modo geral, os planos GEO mais antigos são suficientes para navegação, e-mails e streaming de vídeo em HD, enquanto as velocidades mais altas do Starlink suportam atividades mais intensivas (streaming em 4K, downloads grandes, etc.) com mais conforto.

P: Qual é a latência da internet via satélite e por quê?
R: A latência (ping) na internet via satélite é significativamente maior do que nas redes cabeadas, devido à longa distância que o sinal deve percorrer. Para satélites geoestacionários tradicionais, a latência normalmente fica em torno de 600–800 milissegundos (0,6 a 0,8 segundos) para uma viagem de ida e volta rsinc.com. Esse atraso ocorre porque o sinal percorre ~35.000 km até o satélite e mais 35.000 km de volta – uma viagem de cerca de 70.000 km (mesmo na velocidade da luz, isso gera atraso). Em comparação, uma conexão banda larga terrestre pode ter latência de ~20–40 ms. A alta latência nos satélites GEO pode causar atraso perceptível em aplicações de duas vias, como videochamadas ou jogos online.

Satélites de órbita baixa têm latência muito menor. Por exemplo, os satélites LEO do SpaceX Starlink têm latências medidas na faixa de 20–40 ms, similar à internet a cabo ou DSL rsinc.com. Isso porque esses satélites ficam a apenas algumas centenas de quilômetros de altitude, em vez de dezenas de milhares. Em resumo, a latência depende principalmente da altitude da órbita: quanto mais longe o satélite, maior o tempo de ida e volta. GEO = latência alta (~0,5 segundo ou mais) telarus.com, LEO = latência baixa (dezenas de milissegundos) telarus.com. Não há como eliminar essa restrição física, exceto usando satélites de órbitas mais baixas. (Veja mais detalhes na seção LEO vs. GEO mais abaixo.)

P: O clima afeta a internet via satélite?
R: Sim. O clima severo pode interferir no sinal de internet via satélite. Chuva e neve são os principais fatores – um fenômeno conhecido como “rain fade” – onde a umidade na atmosfera atenua (enfraquece) o sinal de rádio. Chuva moderada a forte ou tempestades podem causar lentidão ou até cortes temporários no serviço starlink.com. Da mesma forma, neve acumulada sobre a antena pode bloquear o sinal. Normalmente, chuva ou neve leves têm pouco efeito, mas uma tempestade forte ou nevasca pode interromper a conexão até que passe. Os provedores minimizam isso usando transmissores potentes e frequências resistentes, mas durante clima extremo você pode notar velocidades reduzidas ou quedas breves starlink.com.

Além disso, fatores ambientais como acúmulo de neve ou gelo na antena podem bloquear totalmente a recepção (é bom ter o hábito de limpar cuidadosamente sua antena, se for seguro fazer isso). Algumas antenas (como a do Starlink) têm aquecedores embutidos para derreter a neve. O vento também pode ser um problema se mover ou desalinha a antena – garantir que ela esteja bem fixada ajuda a evitar isso. A boa notícia é que essas interrupções climáticas geralmente são raras e curtas: quando a tempestade passa, o serviço normalmente volta ao normal. Mas é sensato ter um plano de contingência caso você dependa da conexão em momentos críticos e o clima extremo cause uma queda no serviço.

Usando Internet via Satélite para Streaming, Jogos e Trabalho

P: Internet via satélite é boa para streaming de vídeo (Netflix, YouTube)?
R: O streaming pode funcionar bem na internet via satélite, mas é preciso estar atento às limitações do seu plano. Em termos de velocidade, a maioria das conexões via satélite suporta streaming de vídeo: vídeos em SD e HD exigem em torno de 3–5 Mbps e 5–8 Mbps respectivamente, o que até os 25 Mbps básicos da HughesNet já conseguem atender. Serviços mais novos como o Starlink, com velocidades acima de 50 Mbps, têm folga de banda para streaming. Latência não é fator importante para streaming, já que o buffer compensa os atrasos. Porém, a principal preocupação são os limites de dados. Streaming de vídeo consome muitos dados – por exemplo, uma hora de vídeo em HD pode consumir 3 GB ou mais. Nos planos tradicionais, que costumam ter franquias mensais restritas, fazer muito streaming pode fazer você ultrapassar seu limite rapidamente e ser reduzido para 1–3 Mbps, o que prejudica o streaming e causa buffering satelliteinternet.com rsinc.com. Ou seja, você pode assistir a alguns filmes e depois ver sua velocidade reduzida.

Se seu plano via satélite tem dados “ilimitados” com política de uso justo (como nos planos mais altos da Viasat ou no Starlink), você tem mais liberdade para assistir sem se preocupar tanto com bloqueios. O Starlink atualmente não impõe limites rígidos, permitindo streaming bem mais tranquilo. Na prática, a internet via satélite é perfeitamente capaz de fazer streaming de Netflix, YouTube, etc., especialmente nos sistemas mais modernos – basta monitorar o uso de dados e, quem sabe, assistir em definição padrão sempre que possível para economizar. Muitos usuários rurais baixam filmes ou recorrem à TV via satélite para consumo intenso de vídeo, evitando estourar a franquia. Mas streaming ocasional é absolutamente viável na internet via satélite se for bem administrado.

P: Você pode jogar online com internet via satélite?
R: Jogos online são uma das atividades mais difíceis para a internet via satélite tradicional devido à alta latência. É possível jogar, mas jogos multiplayer rápidos (como jogos de tiro em primeira pessoa ou títulos de eSports competitivos) vão sofrer. Com a latência de satélite GEO frequentemente acima de 600 ms, o atraso (lag) é perceptível – suas ações no jogo podem demorar meio segundo para responder, o que é uma grande desvantagem rsinc.com. Jogos em tempo real que exigem reflexos rápidos (Fortnite, Call of Duty, etc.) são frustrantes em uma conexão de alta latência. Jogos online por turnos ou mais lentos (quebra-cabeças, jogos de estratégia, MMOs casuais) são mais toleráveis, porque não são tão críticos em relação ao tempo.

Dito isso, o serviço de baixa latência da Starlink (20–40 ms) melhorou drasticamente as possibilidades de jogar via satélite rsinc.com. Muitos usuários relatam que, com a Starlink, jogar online é semelhante a uma conexão típica de cabo/DSL – você pode jogar jogos de tiro, corrida, etc. com apenas pequenas diferenças. A largura de banda no satélite geralmente é suficiente para jogos (o consumo de dados por jogos é relativamente baixo), a questão realmente é o ping. Então, se você está preso a um satélite GEO, ainda pode curtir certos jogos (RPGs, jogos por turnos, jogos online de um jogador), mas jogos competitivos de ação rápida não serão ideais. Se jogar é prioridade e você tem acesso ao Starlink ou outra opção de baixa latência, essa será a melhor escolha. Caso contrário, alguns jogadores em HughesNet/Viasat usam alternativas como pré-download de atualizações e focam em modos de jogo menos sensíveis à latência. Em resumo: jogar em satélites antigos = possível, mas com lag em jogos de ação, enquanto a nova internet via satélite LEO tornou o jogo online bastante viável em áreas rurais.

P: Internet via satélite é boa para trabalho remoto (chamadas de vídeo e VPN)?
R: Trabalhar de casa por meio de internet via satélite é definitivamente possível – milhares de pessoas fazem isso – mas sua experiência dependerá do tipo de conexão satelital e das suas atividades de trabalho. Para tarefas normais como e-mail, uso de editores de texto, serviços em nuvem e navegação geral, a internet via satélite (mesmo com alta latência GEO) funciona bem, apenas com tempos de carregamento um pouco maiores. Os desafios surgem com ferramentas interativas em tempo real: por exemplo, videoconferências e certas configurações de VPN podem ser lentas em ligações satelitais tradicionais. Se você estiver em um satélite GEO (HughesNet/Viasat), a latência de ~600 ms causa uma pausa perceptível nas comunicações em tempo real. Em reuniões via Zoom ou Teams, você pode ter que se atentar para não falar por cima dos outros, pois esse atraso de meio segundo pode causar sobreposições constrangedoras. É administrável – as pessoas se acostumam ao ritmo de um pequeno atraso – mas não é tão fluído quanto fibra ou cabo. Conexões VPN (Rede Privada Virtual) também tendem a ficar lentas em conexões de alta latência; algumas VPNs corporativas podem até cair ou ter dificuldades, pois a latência e a perda de pacotes podem atrapalhá-las. Existem técnicas de otimização (e a HughesNet oferece uma aceleração especial de VPN em alguns casos), mas o desempenho será limitado. Grandes envios de arquivos (por exemplo, anexos grandes) também são relativamente lentos em satélite clássico devido à menor banda de upload.

Por outro lado, a banda larga de baixa latência da Starlink tornou o trabalho remoto muito mais suave via satélite. Com latência na casa das dezenas de milissegundos, a Starlink se assemelha mais a uma conexão terrestre – reuniões no Zoom e chamadas de vídeo são muito mais naturais e em tempo real rsinc.com, e VPNs geralmente funcionam sem problemas em velocidades decentes. A maior largura de banda também ajuda em aplicações na nuvem, sincronização de arquivos grandes, etc. Muitos trabalhadores remotos relataram sucesso em reuniões por vídeo, desenvolvimento de softwares (usando servidores remotos) e outras tarefas que exigem mais banda com a Starlink. Porém, ainda é bom estar preparado para eventuais falhas – por exemplo, uma breve queda de alguns segundos caso a transferência entre satélites não seja perfeita ou haja obstrução – mas esses eventos são raros. No geral, para necessidades básicas de home-office, qualquer link via satélite permitirá fazer o trabalho (basta adaptar-se à latência), e para trabalho intensivo colaborativo, os novos serviços LEO melhoraram bastante a experiência.

Dica: Se você depende de internet via satélite para trabalhar, é uma boa ideia agendar grandes atualizações ou backups em nuvem para a madrugada e avisar colegas que pode haver atraso de áudio em chamadas. E, onde possível, use cabo (Ethernet) ou conexão direta no computador de trabalho para eliminar qualquer latência adicional do Wi-Fi. Em situações críticas (como webinars ao vivo), também é recomendável ter um backup, como o hotspot do celular, caso o clima afete seu satélite no exato momento – mas tais eventos são geralmente raros.

Planos e Preços

P: Quanto custa internet via satélite?
R: Os custos de internet via satélite geralmente são mais altos do que cabo/fibra nas cidades, reflexo da infraestrutura cara. Os preços variam conforme o provedor e o plano, mas em média: planos HughesNet podem variar de US$ 50 até US$ 100 por mês para serviço residencial satelliteinternet.com (em geral, o preço depende de quanto dados você recebe, pois todos os planos HughesNet têm velocidade máxima de 25 Mbps). Planos Viasat tendem a ser mais caros – frequentemente em torno de US$ 100 a US$ 150+ por mês para planos com velocidades ou franquias maiores de dados prioritários satelliteinternet.com. O serviço Starlink custa aproximadamente US$ 120 por mês para o plano residencial padrão satelliteinternet.com. (A Starlink também possui opções premium como planos para RV/móvel e empresas, que podem custar mais – de US$ 150 até US$ 500 por mês dependendo do nível de serviço satelliteinternet.com.) Esses valores não incluem taxas de equipamento ou impostos. Em resumo, espere pagar entre US$ 600–US$ 1200 por ano por uma assinatura típica de internet via satélite.

Custos de equipamento e instalação: Além da mensalidade, você deve considerar o equipamento. Provedores tradicionais de satélite frequentemente alugam a antena e modem por uma taxa mensal (em torno de US$ 10–US$ 15/mês) ou vendem o equipamento à vista. Às vezes a instalação é gratuita com contrato; caso contrário pode haver uma taxa de instalação. HughesNet e Viasat normalmente exigem contrato de 24 meses, e em geral o equipamento permanece propriedade do provedor (você deve devolvê-lo ao cancelar). A Starlink, por sua vez, vende o hardware à vista – atualmente cerca de US$ 599 pelo kit padrão (antena, roteador, cabos) – sem necessidade de contrato de longo prazo satelliteinternet.com. Você é dono do equipamento e o serviço é mês a mês. Assim, o custo inicial para Starlink é maior, mas os custos recorrentes se resumem à mensalidade. Não há cobranças por excesso de uso nos planos de satélite convencionais (normalmente não cobram por GB; apenas reduzem a velocidade se ultrapassar a franquia do plano). Fique atento a promoções: às vezes HughesNet ou Viasat oferecem tarifa especial (ex: US$ 50/mês nos primeiros 6 meses) ou instalação gratuita. No entanto, esteja atento ao valor padrão após o período promocional e possíveis taxas de cancelamento antecipado no caso de rescisões.

P: Os planos de internet via satélite têm limite ou franquia de dados?
R: Limites de dados são comuns em planos de satélite, mas os detalhes variam conforme o provedor:

  • HughesNet: Sim, os planos HughesNet oferecem uma quantidade fixa de dados em alta velocidade por mês (10 GB, 20 GB, 30 GB ou 50 GB conforme o plano). Se você usar mais do que isso em um mês, sua conexão não é cortada, mas a velocidade é reduzida para cerca de 1–3 Mbps até o fim do ciclo rsinc.com. Eles chamam isso de Fair Access Policy. Você pode comprar “Data Tokens” para adicionar mais dados em alta velocidade se precisar, ou apenas esperar até o próximo mês, quando sua franquia é restabelecida. Há também uma Zona de Bônus diária durante a madrugada, onde o consumo não conta contra sua franquia, o que ajuda a agendar downloads pesados.
  • Viasat: A Viasat adotou “franquias suaves” em muitos planos. Eles podem divulgar planos como “Ilimitados”, mas com um limite (100 GB, 150 GB, etc.), após o qual sua conexão é priorizada em menor grau. Na prática, se você superar essa quantidade, sua velocidade pode ser reduzida durante horários de pico (quando a rede está congestionada) rsinc.com. O grau da redução varia; em horários de pouco movimento você pode não perceber, mas em picos será um dos primeiros a sofrer queda de velocidade. Planos antigos da Viasat tinham limites rígidos, como a HughesNet, mas os mais novos diferenciam entre dados prioritários e dados comuns.
  • Starlink: Atualmente não possui restrição rígida de dados no serviço residencial padrão rsinc.com. A Starlink originalmente era totalmente sem limite e, a partir de 2023–2024, passou a adotar nos EUA uma referência de 1 TB/mês de “dados prioritários” em algumas regiões (ou seja, se um usuário exceder cerca de 1 TB por mês, pode ser priorizado em menor grau nos momentos de congestionamento). Mas, para o usuário comum, a Starlink é efetivamente ilimitada – não há cobrança extra nem corte por uso elevado rsinc.com. Você pode assistir e baixar o que quiser sem se preocupar, o que é um diferencial em relação aos provedores GEO. Os planos empresariais e móveis da Starlink podem incluir franquia de “dados prioritários” e depois passar para dados comuns, mas, novamente, sem corte real.

Em resumo, planos antigos de satélite são bastante restritivos quanto ao uso de dados, enquanto os novos são mais flexíveis. Confirme sempre com o provedor: “ilimitado” pode ter ressalvas no contrato. Se tiver um plano limitado em dados, será necessário controlar o uso (por exemplo, agendar grandes downloads para horários de bônus, ou contratar plano de franquia maior, caso atinja sempre o limite). Ultrapassar o limite geralmente resulta em redução de velocidade e não em cobrança extra, mas tais velocidades baixas (como 1 Mbps) dificultam muito o uso da internet rsinc.com. A política da Starlink atualmente é a mais amigável nesse sentido: o consumidor médio não precisa se preocupar com franquia de uso na Starlink neste momento.

Comparação com Outras Opções de Internet

P: Como a internet via satélite se compara ao DSL, cabo, fibra óptica e internet celular?
R: Satélite vs. outras tecnologias de internet: Cada tipo de internet tem seus prós e contras, especialmente quando se trata de velocidade, latência, disponibilidade e confiabilidade. Aqui está uma comparação rápida:

  • Internet Via Satélite: A maior vantagem é a disponibilidade – pode alcançar áreas rurais e remotas onde nenhum outro serviço de banda larga está disponível getinternet.com. Você não precisa de linhas telefônicas ou de cabo; se você consegue ver o céu, geralmente pode obter sinal de satélite. É realmente de cobertura nacional (e global). No entanto, o satélite tem latência mais alta que qualquer serviço cabeado (devido à longa distância dos sinais) e, historicamente, vem com velocidades mais baixas e limites de dados rigorosos broadbandnow.com. Os serviços modernos de satélite (Starlink) melhoraram significativamente a velocidade e a latência, mas o satélite ainda é geralmente mais caro por mês e pode ser afetado pelo clima. O satélite é uma ótima solução onde nada mais funciona, mas, se você tiver uma opção terrestre, pode oferecer melhor desempenho.
  • DSL (Linha Digital de Assinante): O DSL funciona sobre linhas telefônicas. Está amplamente disponível em muitas áreas (incluindo algumas regiões rurais), mas as velocidades dependem da distância até a central da companhia telefônica. As velocidades típicas do DSL variam de poucos Mbps até cerca de 100 Mbps (para VDSL mais recente ou loops curtos), mas muitas linhas DSL em áreas rurais podem chegar a 5–20 Mbps. A latência do DSL é baixa (ping de 20-50 ms, bom para jogos). O DSL normalmente é mais barato do que o satélite e não é afetado pelo clima. Porém, o desempenho do DSL pode ser ruim se você estiver longe da central (mal alcançando a velocidade mínima de banda larga), e algumas áreas remotas não têm infraestrutura alguma.
  • Internet a Cabo: A banda larga via cabo (de empresas de TV a cabo) é comum em áreas suburbanas e urbanas. Usa cabo coaxial e oferece velocidades muito mais rápidas que o DSL – normalmente de 100 Mbps a 300 Mbps, e até 1 Gbps em sistemas DOCSIS mais recentes. A latência é baixa (frequentemente 10-30 ms). O cabo não está disponível em muitas áreas rurais além dos centros urbanos, pois requer expansão da rede de cabos. Onde está disponível, geralmente é superior ao satélite em velocidade e consistência. Um possível ponto negativo é que as redes de cabo são compartilhadas entre vizinhos, então nos horários de pico a velocidade pode diminuir se muitas pessoas estiverem online (embora isso seja menos problemático com sistemas modernos). O cabo normalmente tem limites de dados mais altos ou nenhum, e os custos são moderados (geralmente na faixa de US$ 50–100/mês). Em resumo, se houver possibilidade de contratar cabo, ele superará o satélite na maioria dos casos – mas a cobertura de cabo não chega a locais realmente remotos.
  • Internet por Fibra Óptica: A fibra é o padrão ouro das conexões de internet. Utiliza cabos de fibra óptica para oferecer internet em velocidade gigabit (1000 Mbps ou até mais, com upload/download simétricos). A latência da fibra é extremamente baixa (às vezes <10 ms). Também é altamente confiável e não sofre interferências elétricas ou climáticas. O ponto negativo é a disponibilidade limitada – a fibra foi implantada principalmente em cidades ou áreas densas, e muitas áreas rurais não têm acesso nenhum getinternet.com. Onde está disponível, a fibra normalmente é a melhor opção em desempenho (ótima para streaming, jogos, trabalho, tudo). Costuma ter preço justo pelo que oferece (alguns planos municipais ou Google Fiber em cidades são US$ 70/mês por 1 Gbps, por exemplo). Mas é a opção menos provável de estar disponível fora das rotas principais. O satélite pode alcançar lugares onde a fibra não chega economicamente.
  • Internet Celular / Wireless: Inclui internet residencial 4G LTE e 5G, ou hotspots móveis. Esses serviços usam a rede de telefonia celular. Em algumas áreas rurais, pode haver internet wireless fixa ou baseada em celular de empresas como Verizon, T-Mobile, ou ISPs wireless locais. As velocidades variam bastante – o 4G LTE mais antigo pode ser de 10–50 Mbps, enquanto o 5G pode alcançar 100–300 Mbps ou mais sob boas condições. A latência é baixa (comparável a DSL/cabo quando o sinal é bom). A disponibilidade está aumentando, mas é preciso estar dentro do alcance de uma torre com capacidade; regiões realmente remotas podem ter sinal celular fraco/inexistente, ou os planos de dados podem ser limitados. Muitos planos de internet celular têm limites de dados maiores que o satélite, mas ainda assim alguns reduzem a velocidade após certo uso (por exemplo, 100 GB) ou limitam a qualidade do vídeo. Uma vantagem é que, se você já tem serviço celular, a instalação é fácil (basta um modem ou usar o hotspot do celular). O ponto negativo é que o desempenho pode ser inconsistente – pode diminuir se a torre estiver congestionada ou você estiver em área de sombra. O custo pode ser similar ao do satélite ou menor, dependendo da operadora (alguns planos residenciais LTE/5G custam cerca de US$ 50–70/mês por “dados ilimitados”, com ressalvas de redução de prioridade). No geral, se você tiver sinal forte de 4G/5G, a internet sem fio pode ser uma boa alternativa ao satélite com menor latência e sem problemas com o clima. Mas a disponibilidade em regiões remotas é imprevisível – tende a cobrir áreas mais próximas de cidades ou rodovias, e não lugares afastados.

Resumindo: A força única da internet via satélite é alcançar lugares que outras opções não conseguem getinternet.com. Em termos de desempenho: fibra > cabo > celular > DSL > satélite (historicamente), embora o serviço via satélite Starlink hoje já concorra em velocidade com DSL/celular e até se aproxime do cabo em alguns casos. O satélite ainda tem a desvantagem da latência e geralmente políticas de dados mais restritivas. Sempre que possível, vale a pena verificar se algum serviço terrestre (fibra, cabo, DSL ou wireless fixa) está disponível antes de escolher o satélite, pois esses normalmente proporcionam melhor experiência pelo preço. Mas se o satélite for sua única opção, é uma solução capaz que tem evoluído cada vez mais ao longo dos anos.

História e Futuro da Internet Via Satélite

P: Quando a internet via satélite foi inventada e como ela evoluiu ao longo do tempo?
R: Internet via satélite como conceito remonta ao final do século XX. Os experimentos para usar satélites em comunicação de dados começaram na década de 1970 quando os satélites começaram a ser usados em redes de telecomunicações rsinc.com. As primeiras tentativas foram limitadas por custos altos e baixa largura de banda. Os primeiros serviços de internet via satélite para consumidores surgiram nos anos 1990. Notavelmente, em 1996 a Hughes Network Systems lançou o DirecPC, o primeiro serviço de internet via satélite do mundo para residências hughesnet.com. Esses primeiros serviços eram muito lentos para os padrões atuais – frequentemente era necessário usar conexão discada para uploads e o satélite para downloads, alcançando apenas algumas centenas de Kbps na prática. Ao longo dos anos 1990, a internet via satélite permaneceu um nicho com baixa velocidade e equipamentos caros, e com a popularização do cabo/DSL, era considerada a última alternativa.

No entanto, a tecnologia continuou avançando. No início dos anos 2000, os provedores lançaram satélites aprimorados específicos para internet (por exemplo, DirecWay da Hughes e depois os satélites Spaceway, e WildBlue que depois virou Viasat). As velocidades subiram para a faixa de poucos Mbps. Um marco histórico ocorreu em 2007, quando a Astra (um satélite europeu) conseguiu oferecer cerca de 20 Mbps– uma das primeiras vezes em que a internet via satélite chegou próxima à definição de banda larga broadbandnow.com. Nos EUA, o ViaSat-1 (lançado em 2011) e o Jupiter 1, da HughesNet (lançado em 2012) foram satélites de alta capacidade que permitiram planos de cerca de 12–15 Mbps. No final dos anos 2010, Jupiter 2/Echostar XIX e ViaSat-2 aumentaram ainda mais as velocidades. Em 2018, por exemplo, o serviço Gen5 da HughesNet (satélite Jupiter 2) oferecia 25 Mbps de download, finalmente atendendo à definição de banda larga da FCC broadbandnow.com. Os limites de dados também aumentaram um pouco com o tempo, embora continuassem sendo limitantes.

Uma grande evolução está acontecendo na internet via satélite nos anos 2020 com o avanço das constelações de baixa órbita terrestre e satélites GEO de próxima geração, de altíssima capacidade. O Starlink da SpaceX, que começou seu beta público em 2020, lançou milhares de satélites de baixa órbita para cobertura global. Essa nova abordagem já oferece velocidades bem acima de 100 Mbps e latência bastante reduzida, mudando o status da internet via satélite telarus.com. Outras empresas como OneWeb (focada em conectividade empresarial com satélites de baixa órbita) e a planejada constelação Kuiper da Amazon seguem pelo mesmo caminho, sinalizando uma tendência de banda larga rápida e de baixa latência via satélite em larga escala. No segmento GEO, a Viasat lançou o ViaSat-3 (satélite de altíssima capacidade) e a Hughes está lançando o Jupiter 3, cada um deles mirando velocidades mais altas (100+ Mbps) e franquias de dados mais generosas.

Em resumo, a internet via satélite evoluiu desde começos muito lentos (serviços dos anos 1990 apenas um pouco melhores que dial-up) até sistemas modernos que podem rivalizar em velocidade com DSL ou cabo em alguns casos. Pontos históricos importantes: o primeiro serviço ao consumidor em 1996 hughesnet.com, a melhora gradual nos anos 2000 para atingir velocidades de dois dígitos em Mbps, e a recente revolução LEO trazendo desempenho de banda larga a partir de satélites telarus.com. Tem sido uma história de superar enormes desafios técnicos — latência, largura de banda limitada, lançamentos caros — e cada década trouxe melhorias. Os usuários de hoje têm opções que eram ficção científica quando a internet via satélite começou, e a tendência é de maior capacidade, menor latência e uso mais difundido, ajudando a reduzir o abismo digital para aqueles distantes de qualquer conexão cabeada.P: Como posso melhorar a velocidade da internet via satélite ou reduzir a latência?
R: Há alguns passos que você pode seguir para otimizar sua experiência de internet via satélite (dentro dos limites dessa tecnologia):
  • Otimize a instalação da antena: Certifique-se de que a antena parabólica está montada e apontada corretamente. Se foi instalada por um profissional, provavelmente já está alinhada, mas com o tempo coisas como vento ou tempestades podem deslocá-la. Garanta que a antena tenha uma linha de visão limpa para o céu (corte novos galhos de árvores que possam bloquear, se possível). Uma antena bem alinhada capta o sinal mais forte, o que ajuda a manter as melhores velocidades. Se suspeitar de problemas de alinhamento (por exemplo, se a conexão piorou com o tempo), contate seu provedor — eles podem realinhar a antena.
  • Minimize gargalos dentro de casa: Use uma conexão Ethernet cabeada para dispositivos que precisam de máxima velocidade ou menor latência (por exemplo, em chamadas de vídeo ou jogos no computador). Isso evita atrasos ou interferências extras do Wi-Fi. Se usar Wi-Fi, coloque o roteador próximo à sua área principal de uso e reduza interferências (por exemplo, não o esconda em um armário metálico).
  • Limite dispositivos e usos desnecessários: A largura de banda via satélite é limitada, então se vários dispositivos estiverem transmitindo ou baixando ao mesmo tempo, sua experiência será mais lenta. Desligue ou desconecte dispositivos que não está usando da rede satelliteinternet.com. Evite baixar arquivos grandes ou atualizações em momentos críticos. Muitos roteadores permitem priorizar certos tráfegos ou dispositivos — usar as configurações QoS (Qualidade de Serviço) pode garantir, por exemplo, que seu notebook de trabalho tenha prioridade sobre o vídeo do filho durante o expediente.
  • Fique de olho no uso de dados: Se seu plano tem limite de dados, gerenciar o consumo é crucial para manter a velocidade. Ao ultrapassar a franquia prioritária, as velocidades caem drasticamente satelliteinternet.com. Para evitar isso, monitore o uso mensal pelo aplicativo do provedor ou pelo medidor de consumo. Se sempre atinge o limite, considere migrar para um plano com mais dados ou veja se o provedor oferece zonas bônus (períodos sem contagem de dados para grandes downloads). Em caso de emergência, provedores como HughesNet e Viasat permitem comprar pacotes extras para restaurar a velocidade total caso seja reduzida satelliteinternet.com — é um custo a mais, mas pode ajudar em emergências. (Usuários Starlink atualmente não têm limites, mas usuários de planos limitados devem planejar seus streamings e backups em nuvem de acordo.)
  • Reduza a latência: Não há muito que se possa fazer para melhorar a latência inerente dos sistemas GEO — não é possível mudar as leis da física. Usar proxies aceleradores de performance ou aceleração de TCP (alguns provedores de satélite já embutem isso nos modems) podem melhor um pouco a responsividade na navegação, mas a latência de base de 600+ ms permanecerá. Se baixa latência é essencial (para jogos ou trading em tempo real, etc.), a única solução é mudar para um provedor de órbita baixa (LEO), se disponível (ex: Starlink), que naturalmente tem tempos de resposta menores. Na sua rede local, certifique-se de que nada como um upload grande esteja saturando a conexão (o que aumentaria a latência). Além disso, alguns protocolos de VPN aumentam o atraso — se precisa usar VPN via satélite, escolha um protocolo mais rápido (como WireGuard) que pode ajudar um pouco.
Em resumo, certifique-se de uma boa instalação, elimine fontes evitáveis de lentidão, e trabalhe dentro dos limites do seu plano. Embora não dê para deixar o “ping” de um satélite GEO tão rápido quanto fibra, você pode garantir o melhor desempenho possível com seu serviço. E à medida que surgem opções mais modernas, considere o upgrade para melhor velocidade e menor latência, se necessário.P: Posso ter internet via satélite de graça?
R: Não, não existe serviço genuíno de internet via satélite gratuita para consumidores (pelo menos por enquanto). Todos os principais provedores exigem uma assinatura paga e equipamentos especializados — operar satélites e infraestrutura de solo é muito caro, então o serviço não pode ser distribuído de graça. Desconfie de quem anuncia “internet via satélite grátis”, pois provavelmente é golpe ou desinformação discussions.apple.com. No mínimo, você terá que comprar o equipamento e escolher um plano de serviço. O mais próximo de “internet via satélite grátis” ocorre só em cenários muito específicos: por exemplo, durante o conflito na Ucrânia, a SpaceX forneceu terminais Starlink e serviço gratuitos a áreas que perderam a internet discussions.apple.com, e alguns esforços de socorro a desastres ou programas governamentais subsidiam internet via satélite para comunidades. Mas são situações especiais. Também existe um serviço chamado Outernet/Othernet que transmite certos dados via satélite gratuitamente (unidirecional, como notícias ou conteúdo educacional), mas não é internet interativa completa. Para todos os fins práticos, se quiser internet via satélite em casa, terá que pagar as taxas normais. Se o custo for problema, veja se você se qualifica para subsídios governamentais ou avalie se um hotspot celular (com plano de dados mais barato) atende. Mas atualmente, nenhuma empresa oferece acesso gratuito à internet via satélite para o público em geral — só o equipamento custa centenas e o lançamento de satélites custa milhões, então esses custos são recuperados nas assinaturas.P: Posso usar internet via satélite em um motorhome (RV) ou barco?
R: Sim, é possível ter internet via satélite em movimento — especialmente hoje com novas tecnologias — mas há considerações. Tradicionalmente, a internet via satélite era somente para local fixo. Serviços como HughesNet e Viasat exigem cadastrar um endereço de serviço e apontar para um feixe específico de satélite; se você viajasse para longe, o serviço não funcionava sem novo apontamento/reautorização (e a antena não é fácil de reorientar rapidamente). Alguns entusiastas de RV levavam antenas portáteis para montar em acampamentos, mas era preciso alinhar manualmente em cada parada, e não dava para usar em movimento satelliteinternet.com. Para barcos, as soluções antigas envolviam antenas estabilizadas caríssimas para satélites GEO — justificadas só para navios ou iates com grandes orçamentos.Hoje, a internet via satélite móvel é muito mais acessível graças ao Starlink e inovações semelhantes. O Starlink oferece um serviço específico para RVs/roaming (hoje chamado “Starlink Roam”). Com Starlink, você pode levar a antena e ter internet onde houver cobertura — não existe conceito de estar preso a um feixe. Você monta o Starlink no acampamento e ele conecta automaticamente. Eles até lançaram uma antena Starlink plana de alto desempenho que pode ser instalada em RVs ou barcos e permite uso em movimento (acompanha os satélites enquanto se move). Usuários já relataram assistir streaming e trabalhar enquanto viajam na estrada ou navegam em barcos com esse setup. Note que o equipamento móvel e planos custam mais (a antena para uso em movimento custa cerca de US$ 2.500, e planos marítimos podem ser centenas de dólares por mês), mas planos básicos para RV (uso parado) se aproximam do valor padrão de US$ 120/mês em muitos casos.Para um RV, agora há opção de estacionar em qualquer lugar e ter banda larga, mudando a vida de nômades digitais. Lembre-se de que obstáculos como árvores ou paredões ainda podem bloquear até o Starlink — sempre é preciso uma visão desimpedida do céu. Para barcos, especialmente em uso costeiro ou lacustre, o Starlink funciona se estiver a cerca de 160 km da costa (para navegação oceânica o Starlink oferece serviço marítimo separado). Satélites marítimos tradicionais (Inmarsat, KVH, etc.) ainda existem, mas são extremamente caros e lentos (usados principalmente para e-mail/voz básicos em alto-mar). O Starlink está se tornando rapidamente a escolha para quem quer internet de verdade na água.Resumindo, usar internet via satélite em RVs/barcos é viável:
  • Se precisa de conexão apenas parado (estacionado ou ancorado), pode usar opções convencionais de satélite (muitos usam uma antena Starlink comum a cada parada).
  • Se quer internet em movimento, será preciso equipamento especializado (como a antena Starlink própria para mobilidade ou antenas profissionais autoposicionáveis para GEO).
  • Sempre fixe bem a antena e siga os termos do provedor (o Starlink Roam, por exemplo, permite uso em várias regiões, mas se ficar muito tempo fora do país ou entrar em países não suportados, há limitações).
No fim das contas: a era da internet confiável em RVs e barcos chegou, graças principalmente aos serviços LEO. Não está mais restrita ao uso parado nem aos sistemas marítimos proibitivamente caros. Para qualquer um viajando fora de área urbana, a internet via satélite pode manter você conectado, desde que gere bem o equipamento e a assinatura.

P: Qual é a diferença entre satélites LEO e GEO no serviço de internet?

  • Diagrama comparando as posições de satélites em órbita baixa (LEO) versus órbita geoestacionária (GEO).
    Satélites Geoestacionários (GEO) orbitam a cerca de 35.786 km (aprox. 22.000 milhas) acima do equador terrestre e permanecem fixos em relação a um ponto na Terra (eles orbitam na mesma taxa em que a Terra gira). Um satélite GEO basicamente “estaciona” sobre um único local. Por estarem tão altos, cada satélite GEO cobre uma área enorme – apenas três satélites GEO podem cobrir a maior parte da Terra (exceto regiões polares). Por exemplo, um satélite GEO pode cobrir todo o território continental dos EUA. Isso significa que não é necessário muitos satélites para cobertura global (historicamente, empresas usam poucos satélites grandes) telarus.com. A desvantagem é a distância: sinais levam cerca de 0,25 segundos para subir ou descer, resultando em uma latência de aproximadamente 500–700 ms por viagem de ida e volta telarus.com. Além disso, a capacidade (banda) de um satélite GEO é compartilhada entre todos em sua grande área de cobertura, então as velocidades por usuário costumavam ser baixas (embora satélites GEO mais novos de alta capacidade tenham muito mais banda do que os antigos). Exemplos: HughesNet e Viasat utilizam satélites GEO, assim como serviços de TV via satélite. Sua antena para GEO aponta para um ponto fixo no céu. Satélites GEO são grandes, caros (acima de US$ 100 milhões cada), mas você só precisa de alguns para operar uma rede mundial (porém, a capacidade pode ser limitada já que cada satélite serve muitas pessoas).
  • Satélites de Órbita Baixa (LEO) orbitam muito mais próximos da Terra, geralmente entre cerca de 480 a 2.000 km (300 a 1.200 milhas) de altitude broadbandnow.com. Como não ficam fixos em um ponto, movem-se rapidamente pelo céu. Da perspectiva do usuário, um satélite LEO fica visível apenas por alguns minutos, depois outro assume a conexão, e assim sucessivamente. Para fornecer cobertura contínua, os sistemas LEO exigem uma constelação de muitos satélites orbitando em coordenação telarus.com. O grande benefício é a distância menor: a latência pode ser tão baixa quanto 20–40 ms, praticamente igualando a de internet terrestre telarus.com. Cada satélite cobre uma área menor de cada vez, o que permite mais banda para cada usuário naquela região (e a rede pode reutilizar frequências espacialmente). Satélites LEO repassam a conexão conforme saem do campo de visão e outros entram – tudo gerenciado por software e pelas antenas dos usuários que acompanham o movimento deles. Exemplos: SpaceX Starlink (planeja mais de 12.000 satélites), OneWeb (planejado para 648 satélites) são constelações LEO para internet. Os satélites LEO são menores e mais baratos individualmente que os GEO, mas você precisa de muitos deles. Também exigem uma rede densa de estações em solo e software avançado para gerenciar a rede em movimento. A complexidade é maior, mas o desempenho é melhor (baixa latência, alta velocidade) e a cobertura pode ser realmente global (incluindo áreas polares, onde o GEO não cobre bem).

Em resumo, GEO vs LEO: Satélites GEO = altíssima altitude, estacionários em relação à Terra, precisam de poucos satélites e antenas fixas simples para o usuário, mas com alta latência e possíveis limites de capacidade. Satélites LEO = baixa altitude, atravessam o céu, exigindo muitos satélites e antenas rastreadoras, mas oferecendo baixa latência e a capacidade de atender muitos usuários com velocidade maior por pessoa. Existem também sistemas MEO (Órbita Média) em altitudes intermediárias (por exemplo, entre 5.000–12.000 km de altitude), que tentam equilibrar esses fatores – exemplo é a rede O3b a ~8.000 km de altitude, com latência de cerca de 150 ms, usada para transmissão de telecomunicações em áreas remotas. Mas, para internet para o consumidor, as principais abordagens em 2025 são GEO (incumbente) e LEO (emergente). Cada órbita tem seu nicho: GEO é comprovadamente confiável para cobertura ampla (e ótimo para TV, etc.), enquanto LEO é de ponta para conexões de baixa latência e alta velocidade. Redes do futuro podem até hibridizar os dois para obter o melhor de ambos os mundos telarus.com telarus.com.

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